Gears of War: Judgment
Em Gears of War: Judgment, Marcus Fenix e o Delta Squad saem de cena e a história passa a focar no esquadrão Kilo, liderado pelo sarcástico Damon Baird. O visual do jogo continua dentro da tradição de qualidade da franquia, que opta por trazer inovações à sua antiga (e ótima) fórmula.
No novo título, Damon Baird é o responsável pelo Kilo Squad, cujos membros estão sendo julgados por terem roubado e usado tecnologia militar experimental, desobedecendo a ordens superiores do Coronel Ezra Loomis
A narrativa do jogo vem com um jeito diferente, o julgamento vai acontecendo e revelando a história com o jogador “revivendo” os momentos de cada personagem, na ordem em que eles vão sendo questionados pelo Coronel Ezra. Apesar da boa história e dos acontecimentos serem interessantes, pouca coisa acontece na narrativa no geral e é visível o prolongamento da história e a enrolação para acabar.
Durante a peleja você pode mudar seu testemunho descondencializando (ufa... é isso meso) os fatos, dessa forma você deixa tudo mais difícil, abrindo novas roupas, campanha e além de tudo, quanto mais XP você ganha mais pontos seu personagem ganha no multiplayer , ou seja, uma forma de juntar as coisas sendo on line ou não, de forma a fazer com que você jogue todos os modos.
Além de tudo o jogo vem cheio de novidades, outra mudança de GoW Judgment é a temática das fases, que lembra o estilo frenético do modo horda de Gears of War 3. Durante toda a campanha o jogador se verá preso em algum lugar e terá que enfrentar ondas de inimigos, abatendo um a um, para que a fase seja concluída. O resultado é uma jogabilidade bastante repetitiva e cansativa. Armamentos que merecem destaque são o Torque Bow dos Locusts, que dispara flechas que se prendem às superfícies e se tornam bombas de proximidade, e as duas novas granadas para o modo multiplayer
Bom, nos fins das contas Gears of War: Judgment é uma boa opção para os fãs da série que estavam ansiosos por mais um jogo. Porém, diversas mudanças no novo título farão alguns amantes de Gears of War ficarem muito incomodados, como a alteração no estilo do modo campanha - agora bastante repetitivo. Os gráficos continuam incríveis, mas o excesso de cores deixa o jogo cartunesco demais e tira parte do drama da série. A trilha sonora perdeu a força e a dublagem incomoda em diversas partes do jogo, mesmo assim ficou razoavelmente boa, principalmente no modo multiplayer, que sofre com a redução no número de armas que o jogador pode utilizar. Veredito final: recomendo
Leandro Khan é Educador físico por formação e youtuber por hobby participa do Canal Jogo Sujo no Youtube como apresentador e roteirista. Aficionado por jogos coletivos, individuais, tabuleiros, cartas e eletrônicos, desde a adolescência sempre trabalhou na organização de eventos de lazer e entretenimento, o ultimo grande evento foi a AGE (Animation, Games And Entertainment) Campinas 2013. Além de desenvolver projetos como gamer também desenvolve oficinas de xadrez em programas sócias, trabalha como professor de Educação Física em escola publica e Academia tendo como maior lema “mente sã corpo são”. Email: Lehkhan@gmail.com