Coluna Voluntariado
Estou muito honrado por ter sido convidado pela Raquel Baracat para escrever esta coluna.
Estarei falando aqui sobre diversos temas ligados ao trabalho voluntário, disponibilizando também a agenda de eventos, oficinas e workshops que realizamos no Hospitalhaços. E começo escrevendo meu depoimento pessoal, pois ele é o exemplo de como um trabalho social pode mudar nossa vida.
No ano de 2001, eu era um empresário bem sucedido, atuando no comércio de artigos para informática e, num final de semana, lendo o jornal da cidade, me deparei com uma matéria que muito me impressionou. Ela mencionava que pessoas comuns, dentro de um trabalho voluntário, se vestiam de palhaços para visitar crianças em hospitais e, no intuito de conhecer um pouco mais este trabalho, fiz contato com a fundadora e coordenadora do projeto, Walkiria Camelo, que prontamente me acolheu e me cativou com a sua ideia, de tal forma que abracei a causa e, até hoje, 12 anos depois, continuo cada dia mais apaixonado pelo trabalho.
Naquela época, o projeto era desenvolvido por 30 pessoas que atuavam em dois hospitais e, atualmente, contamos com aproximadamente 500 voluntários, e acabamos de implantar mais um serviço de humanização no 14º Hospital, iniciando o trabalho na cidade de Cerquillho.
Neste período tive a oportunidade de conhecer muitas pessoas especiais que, junto com o trabalho realizado, transformaram por completo minha forma de pensar e agir. Hoje, como Coordenador Geral da Ong Hospitalhaços, tenho a plena convicção de estar no lugar e caminho certos, e procuro contagiar pessoas assim como um dia eu fui também!
Na próxima semana vou contar como você pode ser um voluntário Hospitalhaço.
Um abraço e até lá!
Site : www.hospitalhacos.org.br
Mario Eduardo Paes
Mario Eduardo Paes é formado em Gestão Pública e, desde 2009 é o Coordenador Geral da Ong Hospitalhaços; atuou no Sistema de Proteção e Defesa dos Direitos da criança e do adolescente como Conselheiro Tutelar de Campinas - Gestão 2009-2012; ministra palestras com temas ligados à Humanização Hospitalar, a importância do riso, voluntariado, motivação, e prevenção e orientação sobre doenças e drogas (SIPAT).