Um estudo publicado pela Universidade de Virginia e de Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, revela que crianças escolhem brincar com um animal ao invés de com brinquedos quando elas têm a opção.

Bebês preferem interagir com uma aranha do que com um brinquedo

Até crianças com menos de um ano preferem o animal ao brinquedo, mesmo quando ele é uma aranha ou cobra dentro de um aquário.

Paralelamente, as crianças faziam mais referências e perguntas em relação ao animal do que sobre o brinquedo. “Nossa pesquisa desenvolve a ideia de que animais podem ser um instrumento bom para aprender,” diz Vanessa LoBue, uma das coordenadoras da pesquisa, “isso é confirmado pelo uso comum de personagens que são animais nos livros e programas de TV para crianças.”

Nós desenvolvemos medo de alguns animais que, como crianças, não temíamos

O estudo também mostra que as crianças não têm um medo nato de animais como cobras e aranhas e aponta que talvez esses medos são desenvolvidos ou aprendidos em algum ponto do crescimento delas. Apesar das crianças fazerem perguntas sobre todos os animais no estudo, os pais eram mais cautelosos na hora de conversar sobre os animais considerados perigosos, como cobras e aranhas.

Talvez por esse motivo, filmes e livros de crianças atribuem papéis de vilões para esses tipos de animais.  Apesar de ainda acontecer, recentemente esse comportamento é cada vez menos frequente.  Com isso, tubarões nem sempre são bravos e ratos não são os mais nojentos.

Considerando que animais naturalmente estimulam a curiosidade e atenção das crianças, a entrada de um animal de estimação na família pode ser benéfica, principalmente quando se considera que crianças que convivem com cachorros tem menos gripe e alergias. Pois é, um susto para quem achava que cães traziam males a saúde do bebê.  Mesmo quando os dois se dão bem juntos, qualquer interação entre uma criança e um animal deve ser supervisionada.