Raquel Baracat

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O cão ou gato fugiu/desapareceu. O que fazer? Por Agnes Nääs

Caso o cão ou gato que você mantém sob tutela tenha fugido ou desaparecido, as providências a serem tomadas são as seguintes:

  • comunique o desaparecimento/fuga aos vizinhos;
  • informe o desaparecimento/fuga às clínicas veterinárias e petshops da região ;
  • o mais rapidamente possível produza um cartaz com foto do animal, que possa ser afixado nestes estabelecimentos comerciais e em pontos de grande circulação de pessoas na região. O cartaz deve informar o dia (e hora, se possível) do desaparecimento ou em que foi visto pela última vez, local onde o animal foi visto pela última vez, indicações que permitam a identificação do animal (características físicas, cor de coleira e guia, etc.) e os dados de contato do tutor;
  • utilize a internet para divulgar informações sobre o desaparecimento. Use mensagens por e-mail e as redes sociais para que seus contatos tomem conhecimento, principalmente os que moram na região do desaparecimento;
  • avise as organizações de defesa animal locais, solicitando que repassem a informação;
  • anuncie o desaparecimento em sites com seção destinada a isto. O Olhar Animal disponibiliza o formulário ANIMAL DESAPARECIDO. Sugerimos anunciar também nos sites Cachorro Perdido e Eu me Perdi.

E, claro, quando encontrar o animal, além de avisar à mesma rede que você contatou anteriormente para comunicar o desaparecimento, providencie imediatamente uma plaquinha de identificação do mesmo, com seus dados de contato. Desta forma, se ele desaparecer novamente, quem encontrá-lo poderá devolvê-lo. Esta plaquinhas são encontradas em petshops, alguns até já providenciam a gravação dos dados. E muito cuidado para evitar novos desaparecimentos e fugas!

Reflita sobre as situações que as permitiram ou provocaram e busque soluções. O animal estava infeliz? Por que? Portões foram deixados abertos? O animal fugiu para se reproduzir?

Um dos motivos mais comuns para fugas são os fogos de artifício, os raios e os trovões. Os animais ficam em geral apavorados. Procure certificar-se de estar perto dele ou de que alguém que ele goste e confie esteja junto dele nesses momentos de estresse. Ele não entenderá que "é só um rojão"... para ele, é guerra, é perigo e ele pode tentar fugir, aterrorizado. No caso dos fogos de artifício, prepare o animal para enfrentar períodos em que a queima é mais frequente, como Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, festas de São João:

  • procure orientação especializada para obter prescrição de calmantes fitoterápicos e florais;
  • se necessário, nestas ocasiões confine o animal em um cômodo seguro da casa;
  • não prenda cães a correntes, eles podem se enforcar por conta do pânico;
  • se tiver mais de um cão, evite deixá-los juntos. Na hora das explosões, agitados por conta do barulho, eles podem brigar entre si. 

Outra causa bem comum para fugas é o instinto de reprodução. Castre o animal! 

Agnes Nääs

 

Servidora Pública Federal. Autora da fan page Amor de Bicho-MS. Ex radialista da Rádio Ataláia de Campo Grande-MS, na qual era responsável pelas matérias destinadas à saúde animal, prevenções de doenças e posse responsável.

Desde criança é apaixonada por animais, mas somente quando se mudou para Campo Grande-MS teve contato com outros protetores, veterinários e autoridades do ramo da saúde animal.