Raquel Baracat

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Fast Fashion - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Todas as tendências lançadas pelas grifes mais exclusivas (tanto nacionais quanto internacionais) são adaptadas por grandes magazines para serem produzidas em massa e vendidas com preços acessíveis em tempo recorde.

Essa maneira de produzir moda conhecida como fast fashion surgiu na década de 50 na Europa, cresceu nos Estados Unidos e estourou nos anos 90 no mundo inteiro, mas para dar certo requer um sistema de coleções compactas, modelos novos o tempo todo e a retirada das araras do que não vende para repor com o que vende.

Antigamente comprar nas grandes redes de fast fashion não era sinônimo de moda, hoje em dia, porém, as marcas já contam com parcerias de renomados estilistas que assinam coleções exclusivas. No Brasil grandes redes de varejo como a C&A, Renner e Riachuelo, já aderiram à tendência. Aliás, elas são as redes que mais investem em grandes estilistas na criação de suas coleções.

A qualidade dos produtos não é das melhores, já que com pouco dinheiro é possível montar um look completo (embora eu já tenha comprado peças que não encolheram nem se despedaçaram depois de lavada (rs)). Mesmo assim, vale o investimento naquela peça-tendência que você sabe que sairá de moda em menos de um ano.

Como as redes de departamento estão espalhadas por esse mundão afora preparei uma lista com as lojas mais importantes dos principais pontos turísticos para ajudar na hora das compras:

Primark: vou começar com uma que AMO! Se você vai viajar para a Irlanda, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Espanha, Portugal ou Bélgica, não deixe de visitar a irlandesa Primark. Sucesso na Europa costuma reeditar modelos de coleções antigas desfiladas nas semanas de moda e vender por preços honestos. Conheci a de Londres e posso dizer que ela tem uma pegada mais popular, mas dá pra pescar muita coisa interessante e por um preço surreal. Tenho peças desde 2011 que estão firmes e fortes até hoje! Se você (como eu) valoriza custo/benefício não deixe de conferir.

NÃO CONFUNDA:


A Primark foi fundada em 1969 em Dublin como Penneys e é conhecida apenas fora do país como Primark por causa dos direitos de uso da marca registrada JC Penney dos Estados Unidos. Ou seja: Primark e Penneys são a mesma coisa e nenhuma tem ligação com a americana JC Penney. Ok?

JC Penney: a rede norte-americana está focada em roupas e acessórios (principalmente marcas próprias como Arizona Jeans, St. John’s Bay, Worthington, Ambrielle e American Living), além de artigos como cosméticos, joias, relógios, produtos óticos e de decoração. As lojas mais rentáveis localizadas em grandes cidades são chamadas de “big-box stores”. A empresa atua aqui no Brasil quando adquiriu as lojas Renner há alguns anos e decidiu não mudar o nome da marca pela credibilidade que o nome Renner tem no mercado brasileiro. Ou seja, a loja Renner, que nasceu no Rio Grande do Sul, pertence aos americanos.

Topshop: a rede inglesa pode ser encontrada em cerca de 20 países pela Europa, América do Norte e Ásia, onde as peças também são vendidas pela internet com preços e promoções similares aos das lojas. Em algumas regiões é possível encontrar lojas da mesma rede exclusivamente destinada aos rapazes, chamada de Topman.

Falabella: a chilena Falabella domina a América do Sul. Encontrada no Chile, Peru, Colômbia e Argentina, geralmente conta com vários andares e vende de tudo: móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, roupas masculinas, femininas e linha infantil. Mas, ela não segue a linha fashion nas roupas. Na Falabella, a vantagem é aumentar o estoque de peças básicas e atemporais.

Zara: a espanhola já ultrapassa a marca de 1.500 franquias espalhadas em mais de 75 países. Inaugurada em 1988 com peças para mulheres, homens, jovens e crianças, as lojas no exterior costumam ser ainda mais em conta do que as brasileiras. Há ainda a Zara Home com artigos lindos de cama, mesa, banho e decoração.

CottonOn : sucesso absoluto na Austrália, o foco da CottonOn é no público jovem e, mesmo distante dos grandes polos da moda é bem antenada e costuma adiantar tendências que chegarão no Brasil mais tarde.

Forever21: a norte-americana Forever21 é queridinha entre as garotas. A moda é jovem, descolada, com preços em conta e pode ser encontrada na América do Norte, Europa, Ásia, Oriente Médio e Brasil. Além de diversos acessórios, também produz uma moda plus size (tamanhos especiais) longe de ser careta. Dica: geralmente no fundo da loja há sempre promoções.

Uniqlo: a rede varejista japonesa é ideal para quem gosta de comprar peças lisas e com cores improváveis. Forte na Ásia e com algumas lojas nos Estados Unidos e Europa, vende camisetas, cardigãs e jaquetas de inverno que sobreviverão por anos e compensarão o investimento. As calças também podem ser um bom investimento. De acordo com Kentaro Katsube, diretor executivo da marca, a Uniqlo pretende expandir os negócios e abrir uma franquia no Brasil em breve.

H&M: fast fashion sueca tem mais de 2.500 lojas espalhadas em 43 países localizadas principalmente na Europa, América do Norte e Ásia. Costuma produzir produtos bem semelhantes aos looks que foram apresentados nas principais semanas de moda internacionais.

A GAP: a marca americana virou ícone do varejo para uma geração de consumidores que queria usar um jeans básico e uma camiseta em vez de roupas formais para trabalhar e passear. Ela é dona de outras redes de lojas como a Old Navy, Banana Republic e Forth & Towne. Opera nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Japão e Brasil. Com suas roupas acessíveis e tendências que sintetizam o visual casual no melhor estilo democrático como um bom moletom, a GAP é fácil: fácil de comprar, fácil de usar e fácil de identificar.

Milena Baracat é formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.