Raquel Baracat

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Brasil: somos (ainda) grau de investimento - Coluna Investimento por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá à todos!

O Brasil viveu quase uma hecatombe em face do rebaixamento do grau de investimentos. Seria esse o nosso trágico final? Voltaríamos à década de 80 com hiperinflação, overnight, filas em supermercados...O país está muito longe de tudo isso...ainda.

O chamado rating, ou avaliação de risco, é feito por agências especializadas — e as mais importantes são três, Standard & Poor's, Moody's e Fitch — para auxiliam os investidores internacionais a avaliar a conveniência e a remuneração de aplicar seus recursos em papéis que representam dívida. Isso é feito tanto para países quanto para empresas e no co caso dos países, o que está em questão é a chamada "dívida soberana", emitida por governos.

Embora tenha perdido a nota em grau de investimento em uma dessas três (S&P) agências, o Brasil ainda mantém os requisitos básicos para investimentos institucionais, porém há tendência de a avaliação se alinhar com o tempo. 

O maior risco, agora, é a perda do grau de investimento também da Moody's. A terceira, a Fitch, ainda tem nota dois degraus acima do limite entre o grau de investimento e o especulativo.E o que isso acarretaria no dia a dia para a população?

·         Perda de investimentos - com a perda do selo de bom pagador, investidores estrangeiros — principalmente fundos de pensão, que têm exigência de duas notas em grau de investimento para fazer aportes 3 tendem a deixar de aplicar recursos no Brasil. Além disso, dinheiro já investido aqui deve migrar para outros mercados, provocando uma fuga de capital.

 

·         Alta do dólar - a saída de recursos estrangeiros do país provoca escassez de dólares no Brasil, o que leva a uma natural alta da moeda americana. Como já existe muito nervosismo do mercado, essa consequência tende a ser acentuada. A lógica é simples, obedecendo a lei de oferta e demanda: com menos dólares no Brasil, a moeda se torna mais cara por aqui.

 

·         Crédito mais caro - Empresas brasileiras também são afetadas pela deterioração da nota de crédito brasileira. Especialistas apontam como outro possível risco a elevação das taxas de juros pagas por companhias brasileiras que quiserem captar recursos no Exterior.

A melhor maneira de não ser atingido por toda essa crise é ter um planejamento financeiro eficiente e investimentos que aproveitem as diversas oportunidades do mercado financeiro.Tem dúvidas? Entre em contato.

Rodrigo Teixeira Mendes

 

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103