Raquel Baracat

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Invista o FGTS! Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Que tal aproveitar o saque das contas inativas do FGTS para começar ou incrementar as reservas para a aposentadoria.

O saque das contas inativas do FGTS está proporcionando uma renda extra e de certa forma inesperada para mais de 30 milhões de brasileiros e muitos usarão esses recursos para saldar dívidas.

Caso possa investir irá encontrar, nesse momento, uma oportunidade de começar uma reserva financeira ou incrementar a reserva existente.  Se você já possui um colchão financeiro aplicado em investimentos de renda fixa conservadora e de alta liquidez, que tal direcionar o dinheiro extra para as reservas da aposentadoria?

A aposentadoria, assim como a reserva de emergência, é um dos objetivos financeiros fundamentais que todo mundo deveria ter.

 Quanto mais cedo começamos a investir para a aposentadoria, melhor. No mundo dos juros compostos das aplicações financeiras, o tempo é nosso melhor amigo, pois os rendimentos são potencializados.

 Quem começa a poupança de longo prazo ainda jovem terá mais tempo para fazer seus recursos renderem, poderá tomar algum risco para obter ganhos maiores e precisará fazer um esforço de poupança menor do que quem deixa para começar a reserva perto de se aposentar.

 Se você tem mais de dez anos até a sua aposentadoria, pode aproveitar investimentos de longo prazo, que têm maior potencial de rentabilidade, por exemplo, fundos multimercados e de ações, que têm mais risco e possibilidade de ganhar acima da renda fixa; planos de previdência privada, que contam com benefícios tributários para quem investe para o longo prazo; ou títulos de renda fixa de longo prazo, atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+ e as debêntures.

Investir para a aposentadoria é cada vez mais importante!

Para quem ganha acima do teto da Previdência Social, a aposentadoria do INSS provavelmente será insuficiente para manter um bom padrão de vida na terceira idade.

E mesmo quem ganha abaixo do teto, mas acima de um salário mínimo, pode não se contentar com os ganhos, até porque nem sempre os gastos reduzem após a aposentadoria.

Os gastos com saúde na terceira idade podem ser pesados, além disso, essa fase da vida está deixando de ser sinônimo de jogar damas na pracinha ou tricotar na cadeira de balanço.

Cada vez mais as pessoas têm se aposentado com saúde, mesmo em idades mais avançadas, e têm vontade de realizar sonhos, como fazer viagens ou se dedicar às suas paixões e tudo isso tem um custo.

Some-se a isso a realidade socioeconômica brasileira. A iminente Reforma da Previdência, aumentou a importância de investirmos por conta própria para a aposentadoria. A pirâmide etária do Brasil está se invertendo, o que deve se concretizar até 2050. Ao mesmo tempo em que a população vive mais, há uma diminuição da natalidade, com consequente queda da população jovem.

Como são os trabalhadores ativos que sustentam a aposentadoria dos inativos, o número de trabalhadores por aposentado também vai se reduzindo com o tempo.

Havendo ou não Reforma da Previdência, e independentemente de como ela vai ser, aposentar-se nessa nova realidade muito provavelmente será bem diferente de se aposentar hoje em dia.

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103