Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Bad Times at the El Royale (Maus Momentos no Hotel Royale), Halloween e Bohemian Rhapsody
Bad Times at the El Royale (Título em Português: “Maus Momentos no Hotel Royale”)
Vi o cartaz, bem colorido, com alguns nomes conhecidos. Fiquei bem curioso! Assisti ao trailer, que não me animou muito. Mas ainda assim, fui conferir do que se tratava.
No final da década de 1960, sete pessoas encontram-se no El Royale, um hotel decadente construído precisamente em cima da fronteira entre os estados norte-americanos da Califórnia e de Nevada. Cada personagem guarda os seus segredos. Durante a estadia em uma fatídica noite, vão descobrir que algo de muito sinistro existe naquele lugar...
O filme me lembrou Tarantino, nas devidas proporções... Foi uma grata surpresa, apesar de ter achado o filme um pouco mais longo do que deveria. Mas achei interessante e até divertido. Vale a vista!
Halloween
Quando era mais novo, era muito fã dos filmes de terror. Sempre ía à locadora e alugava todos os disponíveis! Halloween, então, era um dos clássicos daquela época. Quando vi que a Jamie Lee Curtis estaria de volta ao papel de Laurie, fiquei muito curioso para ver o que ía acontecer (apesar de já ter uma ideia de como seria).
Nas quatro décadas seguintes da trágica noite de Halloween que mudaram para sempre a vida da ex-babá Laurie (Jamie Lee Curtis), ela se armou e preparou para o inevitável retorno de Michael Myers.
Sim, nada além do que se espera deste filme... mas achei bem legal os créditos iniciais serem no mesmo formato do filme original e também, a famosa música tema. Isso já nos coloca no clima dos anos 80, o que deixa o filme bem interessante para os fãs da época. Se é (ou foi, como eu) um destes fãs, assista sem medo.
Bohemian Rhapsody
Nunca fui fã da banda Queen. Aliás, sempre tive muita preguiça do Freddie Mercury (das coisas que já li sobre ele, arrogância, etc.), mas obviamente sei o quão bom eles eram (ainda são, os instrumentistas da banda) e pelo trailer, achei que ficaram muito parecidos.
O filme conta a história por trás da ascensão da banda, através de suas canções e som revolucionário. Relata também a quase implosão da própria banda graças ao estilo de vida de Mercury, e da sua reunião triunfante nas vésperas do Live Aid, onde Mercury, lutando contra a AIDS, guia a banda por uma das suas maiores atuações.
A única coisa “ruim” do filme, foi a ordem cronológica (por exemplo, o famoso show do Rock in Rio em 1985, no filme mostra que aconteceu no final da década de 1970). De resto, o filme é muito legal. As atuações estão ótimas (em especial Gwilym Lee, como Brian May, está idêntico! E, obviamente Rami Malek parece demais com Freddie Mercury, nos trejeitos)! Vale ver mesmo que não é fã.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.