Comece hoje seu planejamento financeiro - Coluna investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes
1. Monte ou reveja seu orçamento:
Se você ainda não tem sequer um orçamento e uma rotina de poupança, essa pode ser uma boa hora para começar. Só assim poderá se livrar das dívidas e se tornar um investidor.
O primeiro passo antes de renegociar dívidas em atraso ou começar a guardar dinheiro é colocar todas as suas receitas e despesas no papel.
Comece a planejar suas despesas e crie um espaço no orçamento para comportar as parcelas da dívida renegociada ou a poupança que será direcionada a investimentos.
Caso você já esteja na fase de começar a investir, este post ensina você a traçar seus objetivos financeiros e este outro mostra como calcular a poupança para cada um deles.
Mas, se você já tem o hábito de poupar e investir e ainda não olhou para a cara das suas planilhas este ano, está na hora de abrir aquele Excel enferrujado.
Revise suas despesas e receitas e monte seu orçamento para o ano; compare os seus gastos do ano passado com o orçamento que havia sido planejado; e revise seus objetivos de investimento.
O ideal é que a avaliação das finanças pessoais seja um hábito mensal, com uma avaliação mais ampla uma vez por ano.
Sugerimos separar um dia por mês para fazer um balanço do orçamento e dos investimentos e levantamos os três pontos mais importantes: verificar se foi possível executar o que foi planejado; verificar o andamento do pagamento das dívidas; e calcular o saldo o crescimento global da carteira de investimentos.
2. Reveja seus investimentos e adapte sua carteira à nova realidade
Se você já é um investidor, o ideal é revisar seus investimentos mensalmente, mas fazer balanços mais esparsos para rever objetivos e rebalancear a carteira. Por exemplo, uma vez a cada três ou seis meses ou, ainda, anualmente. Neste ano, porém, há um aspecto diferente. A taxa básica de juros, a Selic, despencou no último ano, mudando para valer o cenário dos investimentos. O atual patamar, de 6,75%, é o menor juro da nossa história.
Isso significa que auferir altas rentabilidades na renda fixa conservadora, sem correr praticamente nenhum risco, tornou-se inviável. Por outro lado, investimentos mais arriscados tornaram-se viáveis e podem trazer ótimos retornos.
Ou seja, em 2018, mais do que em outros anos, rever a carteira de investimentos e adaptá-la ao novo momento econômico tornou-se crucial. Se você ainda não preparou a sua para a menor Selic da história, nós mostramos o que fazer neste post.
3. Separe os comprovantes e informes de rendimento para o Imposto de Renda 2018
Você já pode começar a se organizar para o Imposto de Renda 2018. O período para preencher e entregar a declaração de IR geralmente vai do primeiro dia útil de março até o último dia útil de abril, e quanto antes você entregar a declaração, mais cedo recebe sua restituição.
Neste ano de juros baixos, particularmente, vai valer muito a pena declarar cedo, pois a correção pela Selic, à qual a restituição fica sujeita, não será muito gorda. Mais interessante será pôr logo as mãos nesse dinheiro e investir em algo mais rentável.
Os informes de rendimento precisam ser enviados aos contribuintes até o final de fevereiro, mas é possível que pelo menos alguns deles já estejam disponíveis para você. Comece a reuni-los e aproveite também para juntar os recibos e notas fiscais das despesas que podem ser abatidas na declaração.
4. Faça uma faxina nos recibos e comprovantes antigos
Você não precisa guardar os comprovantes de pagamento, recibos, notas fiscais, declarações de IR e contratos para sempre. Em geral, esses documentos podem ser descartados depois de determinado prazo.
Ao reunir a documentação para o IR 2018, aproveite para fazer uma faxina nos comprovantes antigos e jogar fora aqueles que já tiverem passado do prazo de guarda.
Tem dúvidas? Nos contate!
Abraços e boa semana!