Raquel Baracat

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Papilon, A Freira e Infiltrado na Klan

Papillon

O primeiro filme, de 1973, não me lembrava de tê-lo assistido (sim, é um clássico, mas acho que nunca o vi). Sabia pouco do enredo, do que sempre é comentado deste clássico.

 

Henri "Papillon" Charrière (Charlie Hunnam), bandido arrombador de cofres na Paris da década de 30. É condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu e acabou sendo enviado para uma prisão na costa da Guiana Francesa. Lá, ele conhece Louis Dega, um famoso falsificador, de quem se torna amigo.

Os dois fazem um pacto: em troca de proteção contra a violência de alguns prisioneiros, Dega compromete-se a ajudá-lo no seu plano de fuga. Mas eles sabem que qualquer tentativa de fuga será punida com anos de solitária. Em alguns casos, o castigo é ser levado para a Ilha do Diabo, de onde nunca ninguém conseguiu escapar com vida...

Apesar de não ter referência do filme original, achei bem interessante. Apesar de meio lento, em alguns momentos, é um bom filme. Vale assistir!

  

The Nun (título em Português: “A Freira”)

Quando começaram a falar deste filme, como ‘o mais aterrorizante filme já feito’, fiquei muito curioso, apesar de imaginar o que assistiria...

 Romênia, 1952. Um padre veterano e uma noviça são enviados pelo Vaticano para investigarem o suicídio de uma freira no antigo mosteiro de Cârța. Juntos, descobrem o segredo da ordem, e enfrentam uma força maléfica na forma de uma freira demoníaca.

 É um "spin-off" da série "The Conjuring" e "Annabelle". Um pouco mais do mesmo, pra quem viu os filmes da franquia. Mas se gosta do estilo, é um prato cheio.

  

BlacKkKlansman (título em Português: “Infiltrado na Klan”)

Spike Lee não me atrai muito, não. Assisti a poucos de seus filmes, e no geral, não achava nada demais. Claro que sei do valor que os filmes dele tem, especialmente por cutucar os problemas políticos e raciais americanos...

Colorado Springs, 1978. Ron Stallworth, um policial negro, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local, inicialmente pelo telefone. Quando precisou estar fisicamente presente, enviava um outro policial branco no seu lugar (Adam Driver), para se passar pelo ‘Ron do telefone’.

Depois de meses de investigação, Ron chegou a ser nomeado líder da seita, e conseguiu também sabotar uma série de ataques e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

Gostei do filme, apesar de um pouquinho longo demais para o meu gosto. Apesar das fortes cenas de racismo, e infelizmente, ter bastante referências atuais (especialmente com o atual presidente norte americano), é um filme bastante interessante. Tem até uns momentos divertidos, acho que para contra balancear com o peso dos conceitos criminosos presentes.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.