Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Judy, Geminy Man e Terminator: Dark Fate
Judy
Não sou muito apreciador de Renée Zellweger, mas quando a vi no trailer, achei que estava muito parecida com Judy Garland, e fiquei bem interessado em assistir, pois sou fã de biografias.
Quase três décadas depois do sucesso de "O Mágico de Oz", que a tornou mundialmente famosa com apenas 16 anos, Judy Garland (Renée Zellweger) se vê sem trabalho e sem dinheiro para sustentar os filhos. É assim que, a contragosto, aceita fazer uma turnê na Inglaterra.
Infeliz por ter que deixar as crianças nos EUA, e insegura por tantos anos longe dos palcos, a artista vai tentar ultrapassar a depressão e a dependência de álcool e medicamentos, enfrentando os velhos traumas que carrega consigo.
Esperava mais do filme, pois achei que não tratou muito da vida de Judy, apenas alguns flashbacks da época de “Oz” e focado apenas nessa turnê inglesa. Mas valeu muito pela atuação de Renée, e vê-la cantando. Sugiro aguardar passar na TV ou Netflix.
Gemini Man (título em Português: “Projeto Gemini”)
Eu estava animado em assistir a este novo filme do Will Smith, ainda mais sendo dirigido por Ang Lee.
O mercenário Henry Brogan (Will Smith) trabalhou durante muitos anos para o Governo norte-americano. Quando decide que é tempo de se aposentar, se vê subitamente perseguido por alguém determinado a eliminá-lo. O assassino, altamente treinado, parece prever cada movimento seu. Na tentativa de perceber os motivos, Henry vem a descobrir que o seu perseguidor é, na verdade, um clone seu, cuja missão é exterminá-lo e substituí-lo nas suas funções.
Filme com excelentes efeitos visuais, e muita ação. O enredo até é bem criativo, mas o filme não esquenta. Apenas um filme de ação, e nada mais.
Terminator: Dark Fate (título em Português: “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”)
O filme ‘Terminator 2: Judgment Day’ foi um dos meus filmes preferidos na minha adolescência. Assisti no lançamento nos EUA, e quando lançou no Brasil, foi na pré-estréia. Realmente me marcou na época. Os filmes seguintes (‘Rise of The Machine’, ‘Salvation’ e ‘Genesys’) foram interessantes, mas como não tinha a “mão” do James Cameron, não eram uma sequência oficial. Diferente deste!
Mais de duas décadas depois de Sarah Connor (Linda Hamilton) impedir o ‘Dia do Julgamento’, a sua luta recomeça quando percebe que uma nova estirpe de ciborgues foi enviada do futuro pela Skynet – o sistema informático que controla as máquinas e que está determinado a exterminar o que resta da raça humana. Desta vez o objetivo é matar a jovem Dani Ramos, futura líder da Humanidade. Mas a ajudar Sarah nesta luta desigual estará T-800 (Arnold Schwarzenegger) e Grace, uma humana meio ciborgue.
Achei o filme bem feito, muita (mesmo!) cena de ação e efeitos visuais. Pra quem gostou dos primeiros filmes, esta sequência é obrigatória! Diversão garantida, ainda mais com Linda Hamilton e Schwarzenegger juntos, novamente.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.