Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Alita: Battle Angel, The Upside e Vice
Alita: Battle Angel (título em Português: “Alita: Anjo de Combate”)
Quando assisti ao trailer, fiquei muito a fim de assistir. É o tipo de filme blockbuster que me atrai. Muitos efeitos visuais, e ainda tinha Robert Rodriguez como diretor.
Depois de uma guerra sem precedentes que abalou o progresso científico e quase extinguiu a raça humana, a lei do mais forte predomina sobre todas as outras.
Alita é uma jovem ciborgue que um dia é encontrada em pedaços pelo Dr. Dyson Ido (Christoph Waltz), um cientista que a leva para o seu laboratório e lhe dá um novo corpo.
Enquanto Alita aprende a lidar com a sua nova vida e caminhar pelas ruas traiçoeiras da Cidade de Ferro, Ido tenta protegê-la da sua misteriosa história, enquanto o seu novo amigo Hugo a ajuda a recuperar as suas memórias. Mas é quando as forças mortais e corruptas que controlam a cidade vêm atrás de Alita que ela descobre uma pista para o seu passado: ela tem capacidades únicas de combate que quem está no poder não consegue controlar.
Pra quem gosta do gênero, é um ‘prato cheio’. Pra quem gosta de um bom filme de ação futurista, é imperdível. Vale a pena assistir no IMAX, se tiver esta possibilidade. Gostei!
The Upside (título em Português: “Amigos Para Sempre”)
Quando soube que este filme havia sido feito, um remake do francês “Intouchables” (“Intocáveis”), mesmo sendo protagonizado por Bryan Cranston, que sou fã, fiquei com pé atrás. E nem pretendia assistir no cinema. Iria aguardar passar na TV... mas por falta de opção, no dia e horário que queria ir ao cinema, acabei assistindo.
Na sequência de um acidente que o deixou tetraplégico, Phillip Lacasse (Bryan Cranston), um milionário de meia-idade, resolve contratar alguém que o assista nas rotinas do dia-a-dia. É então que Yvonne (Nicole Kidman), a sua assistente, entrevista Dell Scott, um jovem negro recem saído da prisão, que precisa urgentemente de emprego. Dell é, aparentemente, totalmente inadequado à função. Mas Philip, estabelecendo com ele um vínculo imediato, resolve contratá-lo.
Com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão distintas vão encontrar pontos em comum que ninguém jamais imaginaria possíveis, fazendo nascer uma amizade que, apesar de improvável, se torna mais profunda a cada dia.
O primeiro filme é muito bom. Logo, este não poderia ser diferente. Apesar de já conhecer a história, achei este muito divertido e um excelente entretenimento. Por não ser inédito, talvez não precise assistir nos cinemas, mas se acontecer de ir, não se arrependerá!
Vice
Mais um dos filmes na lista do Oscar que eu estava muito curioso em assistir. Mais pelas atuações dos personagens principais, do que pelo enredo, apesar de gostar bastante de assistir à filmes baseados em fatos reais (e, neste caso, uma biografia não autorizada).
O filme conta a história da vida de Dick Cheney (Christian Bale) desde quando era um operário e recém expulso de Yale, até se aproximar do Partido Republicano e ver na política uma grande oportunidade de ascender de vida.
Ele se aproxima de Donald Rumsfeld (Steve Carell) e logo se torna seu assessor direto. Com a renúncia do ex-presidente Richard Nixon, os poucos republicanos que não estavam associados ao governo ganham imediata importância e, com isso, tanto Cheney quanto Rumsfeld retornam à esfera de poder do partido.
Décadas depois, com a decisão de George W. Bush (Sam Rockwell) em se lançar candidato à presidência, Cheney é cortejado para assumir o posto de vice-presidente. Ele aceita, mas com uma condição: que tenha amplos poderes dentro do governo, caso a chapa formada seja eleita.
No mínimo o filme vale pela atuação excelente de Christian Bale! Mas o filme é muito interessante, apesar do tema política americana (mas nada que nós brasileiros, não tivéssemos acompanhado pelos jornais da época), e é legal saber como atuou o onipresente vice presidente americano de Bush filho.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.