The King of Staten Island (título em Português: “O Rei de Staten Island”)

Durante a quarentena, assisti a vários talk shows americanos, pois pouca coisa me interessava na TV. Em um deles, assisti a entrevista com Judd Apatow, diretor deste filme, e com Pete Davidson, ator principal. Ouvindo eles falarem do filme e vendo o trailer, fiquei curioso e interessado em ver.

Scott, de 24 anos, recusa-se a crescer. Não trabalha, não estuda e ainda vive com sua mãe, Margie (Marisa Tomei), e Claire, a sua inteligente e responsável irmã mais nova. O pai, bombeiro de profissão, morreu num incêndio quando os filhos eram pequenos e, embora Scott negue constantemente, a verdade é que nunca foi capaz de superar a tragédia.

Mas a sua vida dá uma volta de 180 graus no dia em que a mãe confessa ter uma relação amorosa com Ray, que também é bombeiro e pai de dois filhos pequenos. Apesar da não aceitação de Scott, isso vai mexer muito com ele, o tanto que precisava para crescer e, finalmente, assumir o rumo da sua própria vida.

O filme é bem bobinho, mas divertido em vários momentos. E Scott, apesar da aparência desleixada, é um rapaz muito gente boa. Vale ver se passar na TV e não tiver nada melhor para fazer.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.