Exposição SARJETA estreia dia 8 de julho no Museu da Imagem e do Som de Campinas
Idealizada pelo coletivo A Sopa Análises, a mostra traz obras que contemplam a arte independente, como artesanato, grafitti, lambe-lambe, performance, produções audiovisuais caseiras, slam e zine. A entrada é gratuita e fica na cidade até 31 de julho
No próximo dia 8 de julho, das 15h às 18h, será inaugurada a exposição SARJETA, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campinas, idealizada pelo coletivo A Sopa Análises Marginais. A mostra fica em cartaz na cidade até o dia 31 de julho. Em agosto, a partir do dia 25, desembarca no MAC em Americana.
A exposição reúne 19 trabalhos, divididos em sete categorias de arte independente e descentralizada: artesanato; grafitti; lambe-lambe; performance; produções audiovisuais caseiras; slam e zine.
A realização de SARJETA, em formato presencial, foi contemplada pelo Edital Proac 10/2022 – artes visuais / Circulação de exposição- Programa de Ação Cultural - da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
Em 2021, ganhou o formato virtual e contou com 584 trabalhos inscritos vindos de diferentes cidades e estados. “Buscamos contemplar representantes de várias partes do Brasil para evidenciar talentos de artistas espalhados pelas cinco regiões. Nosso intuito é a valorização da arte independente”, conta Barbara Frasson, co-fundadora do coletivo A Sopa Análises.
A ideia principal, tanto da exposição virtual quanto presencial, é de restituir o conceito de marginalidade em suas mais distintas manifestações, apoiada em linguagem visual ou audiovisual. “É muito importante trabalhar com artes que emergem no cenário marginal, pois essas linguagens artísticas são pouco contempladas em exposições”, destaca Guilherme Lima, curador e produtor do coletivo A Sopa Análises.
Vitor Barbara, artista visual e curador coletivo explica que o objetivo principal é estreitar a relação entre espectadores e obras enunciadas de artistas independentes inseridos no contexto da cultura. “Estamos muito felizes de trazer a exposição em formato presencial para que o público possa ter um contato mais próximo com essas diferentes artes”, reitera.
Os visitantes podem conferir trabalhos de Alice Domingues, Agnes Maria, Ágape Laços e Calçados, Ambar Pictórica, Cigana, Irmãos Figura, A Souza, Maria de Lucas, Odrus, MeuJaEla Gonzaga, Renato Reis, Renna Costa, Safihell, Silas Sena, Stanley Albano, Uarê , Karine de Souza, Você não sabe quem somos, Zilvan Lima.
As 19 obras são de artistas de São Paulo (capital), Ubatuba e Santa Bárbara D'Oeste, Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Recife (PE), Guapó (GO), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte e Congonhas (MG), Belém (PA).
O que é A Sopa?
O coletivo A Sopa surgiu em 2018 buscando formas de exercitar ferramentas de análises acerca do discurso artístico por meio de material impresso ― que na ocasião recebeu o nome de pró-zine ―, encontrando a rua como espaço de circulação. Com a pandemia de COVID-19, o projeto passou a circular nas plataformas digitais Facebook e, principalmente, Instagram.
A Sopa trabalha a partir da curadoria de artistas marginais, a fim de inseri-los em um processo de descentralização e popularização da arte. Desde sua fundação busca fomentos financeiros em editais públicos, principalmente o ProAC.
O propósito do coletivo é de fortalecer a cena independente artística, proporcionando um espaço que dê visibilidade a projetos, trabalhos, coletivos que sejam autônomos e que recebam pouco ou nenhum fomento para promoção de seus conteúdos artísticos e culturais.
Quem é do coletivo
Barbara Frasson é graduada em Letras Português/Espanhol/Italiano pela Unesp de Assis. Atualmente é professora da rede pública do estado de São Paulo. Tem trabalhos independentes voltados para tradução de textos, fotografia, e desenvolve pesquisa e produção de expressão corporal e desenho com carvão com o projeto autoral “De carvão e sombra”. No coletivo A Sopa Análises Marginais, em que é co-fundadora, atua como curadora, produtora cultural. Também integra o grupo de Circo do Galpão Cultural, em Assis.
Guilherme Lima tem formação em Letras Português/Alemão pela UNESP/Assis e é professor de língua alemã em centros de ensino públicos e privados. Atua como malabarista e artista de rua desde 2017, quando iniciou as práticas de manipulação de objetos. Integrou o grupo de circo da FAC de 2018-2020. Atualmente integra a gestão do coletivo A Sopa, no qual desenvolve trabalhos de curadoria e produção, além de auxiliar na área técnica das páginas do coletivo (Instagram e Facebook). Possui uma pesquisa própria, na qual investiga a movimentação/manipulação dos objetos em relação às linguagens audiovisuais, numa tentativa de misturar vídeo-arte e malabarismo.
Vitor Barbara é artista visual e pesquisadora formada pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, produtora e curadora. Realiza trabalhos em diversas linguagens como pintura, gravura, fotografia, instalação, intervenção urbana e performance. Suas temáticas abordam desde subjetividades da solidão e da memória à questionamentos de ordem política e social, da arte, do gênero e do especismo. Tem participação em exposições coletivas no Brasil: 5ª Mostra Fresta (UFRG-RS. 2020); Pequeno encontro da fotografia (Olinda, CE. 2020) e em Portugal: Através dos Afetos (CAAA), Do Avesso (Galeria AL859. 2020) e ACTO (Galeria Cozinha. 2020). É integrante do coletivo A Sopa Análises Marginais, onde realiza curadoria e fomento de artistas independentes do interior paulista.
Serviço:
Exposição SARJETA
Data: de 8 de julho a 31 de julho
Abertura: das 15h às 18h
Horário para visitas a partir do dia 9 de julho: de terça a sexta: das 9h às 17h. Sábado: das 9h às 15h. Fechado aos domingos e feriados
Local: MIS Campinas
Endereço: Rua Regente Feijó, 859 – Centro - Campinas
Entrada: gratuita
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