Apertem os cintos, começou 2024! Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes
Olá a todos! Espero todos estejam bem. Dizem que o ano no Brasil começa depois do Carnaval e aí está...
Tudo dentro do calendário normal, mas muito com ar de muito esquisito. O ano de 2024 é diferente por várias questões.
Uma incógnita de como o mundo irá reagir a diversos temas que já vem sendo postos a mesa. Os principais temas de 2024 estão sob a mesa e destaque para esse jogo de xadrez que podem nos levar a guerra generalizada. O cheiro aqui na Europa não é dos melhores.
Os últimos anos não foram uma tarefa fácil, já que em 2020 a Pandemia do COVID19 mudou o cenário do planeta (nunca para todos, lógico), em 2021 as variantes da COVID19, em 2022 a Guerra na Ucrânia e em 2023 a quebra de bancos americanos e a Guerra em Gaza.
Só para ficar registrado que o Boletim Focus é utilizado como referência, quando se menciona as projeções do mercado. O ano de 2024 será o ano das eleições quando mais da metade da população global irá as urnas para votar em alguma eleição local. No que tange o mercado financeiro, o segundo semestre deve (já está) girar em torno da eleição dos Estados Unidos.
Ao que tudo indica haverá uma repetição de Biden x Trump. Isso, por um lado, facilita projetar o que cada um faria nos próximos anos, mas por outro ângulo, existem grandes críticas à ambos e o que irá gerar efeitos negativos nos pós eleição. No caso do Brasil, será interessante acompanhar a eleição da Índia, o grande país em ascensão econômica da década.
E por que olhar a Índia? O Brasil país está exportando cada vez mais para a Índia, o que torna interessante essa prosperidade maior. Narendra Modi, atual presidente, é o político no poder com a maior popularidade, que deve assegurar seu terceiro mandato consecutivo (um novo ditador a vista? Veremos!)
Mais próximo do Brasil, uma eleição que mexe com a América Latina é a do México que é um parceiro muito relevante aos investimentos brasileiros e ao que tudo indica, será uma continuidade do partido do presidente AMLO, o Morena, com a antiga prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum.
A Guerra Comercial faz com que o país atraia investimentos em fábricas, o nearshoring. O que o consolida cada vez mais como a referência, entre oportunidade de investimento em países emergentes.
O que implica em uma competição com o Brasil, forçando a indústria nacional a se reinventar e buscar novos mercados cada vez mais. Só no ano passo foram mais 80 novos mercados desbravados. Enfim, 2024 promete e devemos estar prontos para essa montanha russa chamada vida! Tem dúvidas, estou à disposição.
Até mais!