Raquel Baracat

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Joana D'Arc - Coluna Arte/Fotografia e Design por Mônica Fraga

A cada mergulho que faço no mundo das Artes fico incrédula com a forma que as mulheres sempre foram vistas e impedidas de ocuparem uma posição, seu lugar no mundo.

As questões e lutas permanecem até os dias atuais, visto que a representatividade das mulheres, especialmente, no mundo das Artes ainda é inferior à dos homens.

Essa semana o caso de estupro citado nas redes sociais deixou evidente o patriarcado, e o uso de um novo termo – estupro culposo – para justificar o injustificável, o que casou indignação!

Hoje o post é sobre uma mulher, uma mulher forte: Joana D’Arc.

Joana nasceu na França em 1412, no lugarejo de Domrémy. Aos 12 anos afirmou ter ouvido vozes vindas do céu que lhe diziam para salvar o seu país e coroar o rei. Anos depois ela escreveu ao rei Carlos VII que aceitou recebê-la, cujos motivos são desconhecidos. Ela contou a ele sobre suas visões e sobre os pedidos que ele fizera à Deus. Ela recebeu uma espada, um estandarte e o comando geral do exército francês.

A guerreira e a tropa francesa mobilizada pelo rei conseguiram empreender vitórias na disputa que ficou conhecida como Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra (1337-1453), na qual a França saiu vitoriosa.

Após a expulsão dos britânicos, os nobres franceses representados pelo rei, temerosos por uma aliança popular entre ela e os camponeses a entregaram aos ingleses. Joana foi morta, queimada na fogueira em Rouen, em 1431, sob a acusação de bruxaria.

A heroína histórica foi beatificada em 1909 na Catedral de Notre Dame, e se tornou a padroeira da França.

Vários artistas a retrataram e aqui compartilho a imagem de uma mulher destemida, que nos inspira e motiva na luta por um mundo igualitário!

“Sei agora o seguinte. Todo homem dá sua vida pelo que ele acredita. Toda mulher dá sua vida pelo que ela acredita. Há pessoas que acreditam em pouco ou em nada e, ainda assim, dão suas vidas por esse pouco ou por esse nada. Tudo o que temos é a nossa vida, e a vivemos como acreditamos que devamos vivê-la, e então ela se vai. Mas renunciar ao que se é e viver sem acreditar em nada é mais terrível do que morrer - mais terrível até do que morrer jovem."

Joana D’Arc

Mônica Fraga

Arte, Fotografia & Design

Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Curso de História da Arte com o crítico de Arte Rodrigo Naves, Curso de História da Arte Brasileira e Modernismo ao Contemporâneo no MASP, Curso sobre as Mulheres na Arte, no Adelina Instituto e Arte que Acontece, em São Paulo. Instragram: @monicafraga Email: monicabmfraga@gmail.com Twitter: @monicafraga27