Durante o período de isolamento vários fotógrafos, inclusive eu, estão retratando cenas da quarentena.

A fotografia é uma forma de arte, quando através do olhar do fotógrafo tem o poder de capturar um instante, numa velocidade sem igual. Por isso ela dialoga tanto com o tempo contemporâneo, onde as informações e experiências se transformam muito rápido.

A fotografia pode nos sensibilizar, contar uma história e registrar momentos únicos. E nesse contexto, em que entramos para a História, vivendo na pele uma pandemia brutal, apresento aqui algumas cenas de lugares antes pulsantes, vibrantes, cheios de vida, energia, e agora invadidos por silêncio e sombra.

A primeira foto é da cidade de São Paulo, para onde eu ia toda semana em busca de Arte. Inacreditável imaginar essa avenida deserta assim...

São Paulo no olhar de Adriana Macedo - Via @saopaulocity

Para quem já visitou o Louvre é estranho imaginar esse vazio, sem as enormes filas para entrar e mergulhar nesse templo da Arte.

Museu do Louvre, em Paris

@conexaoparis

New York parece outro lugar... quieta!  A sensação de “infinito” das avenidas de Manhattan parece maior ainda...

@kat_in_nyc

A próxima foto é minha. Na escuridão a lua rouba a cena e ilumina poeticamente as nossas incertezas...

“Fotografar é colocar na mesma linha a cabeça, o olho e o coração.”

Henri Cartier-Bresson

Mônica Fraga

Arte, Fotografia & Design

Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Atualmente faço um curso sobre História da Arte, em SP, com o crítico de Arte Rodrigo Naves. Instragram: @monicafraga monicabmfraga@gmail.com