Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Miller’s Girl

Miller’s Girl

Mais um caso de filme que assisti ao trailer e achei que poderia ser interessante. Os atores principais, são conhecidos e me simpatizo com eles (Jenna Ortega, que está “na moda”: a Wandinha da série ‘Wednesday’). 

Jonathan Miller é um escritor que dá aulas de escrita criativa numa escola secundária. É neste contexto que se cruza com Cairo Sweet (Jenna Ortega), uma talentosa estudante de 18 anos que se vai dando a conhecer através dos textos que lhe entrega para corrigir. 

Fascinado com as suas capacidades de expressão, ele vai-se deixando enredar no mundo dela, apresentando-lhe estratégias para aperfeiçoar a escrita. Até que, por mero capricho, Cairo decide seduzi-lo com a finalidade de lhe destruir a carreira, vida pessoal e credibilidade.

Achei o filme muito “intelectulizado” demais. Muita referência bibliográfica americana, o que deixa gente como eu, que não conhece nada nesse universo, meio ‘perdido’. O enredo é meio batido, mas o elenco é muito bom! São poucos personagens, todos se entrosam muito bem, com excelentes diálogos (quando não estão falando das teorias de escritas), mas faltou um final melhor. Pena!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Palace (título em Português: “O Hotel Palace”)

The Palace (título em Português: “O Hotel Palace”)

Vi o trailer desse novo filme do Polanski e achei que seria divertido. Me lembrou um pouco o estilo de filme como o “The Royal Tenenbaums”, do Wes Anderson. Uma imagem colorida, uma comédia mais contida... E nesse caso, tendo John Cleese no elenco, não tinha como ser ruim!

O luxuoso hotel Palace, em Gstaad (Suíça), está a ser preparado para a festa de passagem do ano 2000. Esse evento, cheio de “glamour”, contará com a presença de hóspedes exigentes: milionários, atores e personalidades de todas as áreas e lugares do mundo. Hansueli Kopf, o diretor do hotel, está um pouco inseguro sobre se a sua equipe estará à altura de satisfazer os caprichos de cada um dos convivas, mas também porque ainda ninguém sabe quais as reais consequências do “bug” do milênio, que ameaça criar desordem numa sociedade já quase totalmente informatizada. Mas é claro que, com o passar das horas, o caos acaba por se tornar uma inevitabilidade.


O filme é bem divertido, o elenco excelente e tudo corre bem, porém, (sem dar spoilers) faltou alguma coisa. Alguns assuntos mostrados no filme, ficam sem resolução, e acaba ficando “no ar”. Vale ver, um dia, se estiver passando na TV, mas não espere nada de extraordinário.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: One Life (título no Brasil: “Uma Vida - A História de Nicholas Winton”)

One Life (título no Brasil: “Uma Vida - A História de Nicholas Winton”)

Assisti ao trailer do filme e achei a história interessante, mas nada demais. Por ser um filme com Anthony Hopkins, já mereceu um pouco mais de atenção.

Proveniente de uma família judia, Nicholas George Winton (Anthony Hopkins) nasceu em Londres, em maio de 1909. O maior feito da sua vida aconteceu durante o ano de 1938, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.

Ao perceber que a Tchecoslováquia estaria prestes a ser invadida pelas tropas alemãs (algo que se prolongou até 1945), se associou a voluntários do Comitê de Refugiados do país, ajudou a fazer uma lista de crianças com menos de 17 anos e arranjou um plano de transporte e acolhimento na Inglaterra, para que fossem poupadas aos campos de concentração nazistas, para onde milhões de outras pessoas acabariam por ser levadas.

Essa operação de trazer crianças para Inglaterra, organizada pelo Governo britânico e pela sociedade civil, ficou conhecida como Kindertransport. As proezas de Nicholas Winton só foram tornadas públicas em 1988, quando foi convidado para o programa That's Life!, da BBC, em que foi surpreendido com a presença de algumas das 669 pessoas que salvara 50 anos antes.

O filme me surpreendeu e muito! Fiquei muito emocionado e achei o enredo muito bom. Não é um filme enrolado, bem direto. Muito bom saber da vida do Nicholas Winton, que eu desconhecia completamente. Assista imediatamente! rs

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Love Lies Bleeding (título no Brasil: “O Amor Sangra”)

Love Lies Bleeding (título no Brasil: “O Amor Sangra”)

Sendo repetitivo, mas por total falta de opção, escolhi o que tinha melhor avaliação no IMDb (nota até boa!) para assistir. Nem ao menos li a sinopse para saber do que se tratava. Só sabia que tinha a Kristen Stewart no papel principal. 

A história, que decorre em 1989, fala do amor entre Lou (Kristen Stewart), uma solitária gerente de uma academia de musculação de beira de estrada, e Jackie, que deixou a família em Oklahoma rumo a Las Vegas e que se inscreve na academia de Lou determinada a se tornar fisioculturista profissional. Mas as duas acabam por se ver envolvidas num confronto entre a rede criminosa da família de Lou e os agentes do FBI, empenhados em capturá-los.

Apesar de ter Ed Harris no elenco, o que poderia ser uma referência para um bom filme, achei o filme repleto de clichês e, em alguns momentos, bobo. Bem filmado e ambientado no final dos anos 1980, mas fraco. O enredo é interessante, mas não entusiasma. Uma pena!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Priscilla

Priscilla

Filme biografia, de uma personalidade conhecida, falando sobre a vida dela com outra grande personalidade, e ainda mais sendo direção de Sofia Coppola? Impossível eu não querer assistir assim que estreasse. rs

O argumento tem por base o livro “Elvis e Eu”, escrito em 1985, por Priscilla e Sandra Harmon (e que deu já origem à minissérie homônima realizada em 1988).

Tal como a minissérie e o livro, o filme segue o ponto de vista de Priscilla após conhecer o cantor na Alemanha Ocidental, ela com apenas 14 anos, ele com mais dez e já uma superestrela da música. Acompanhamos as dificuldades vividas durante todos os anos de relacionamento, com Elvis a revelar uma faceta mais sombria e instável, até a separação final em 1972 (o divórcio oficial ocorreu um ano depois), cinco anos antes de Elvis morrer, com apenas 42 anos.

Apesar de gostar de vários dos filmes que Sofia dirigiu, este deixou um tanto a desejar. Não que seja um filme ruim, mas é MUITO parado, monótono, e com sensação de “faltar algo”. Bom para conhecer a história do casal, mas ruim ficar sabendo que Elvis era bem machista e folgado. A trilha do filme, sim, mantém a qualidade dos filmes da diretora. Sugiro esperar estrear em algum streaming.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Dune: Part Two (título no Brasil: “Duna: Parte Dois”)

Dune: Part Two (título no Brasil: “Duna: Parte Dois”)

Lembro de ter achado a primeira parte muito boa, mas minha memória não permite lembrar de muita coisa. Então, esta semana eu revi o filme para ir com a história mais fresca na cabeça rs (realmente, lembrava de alguns poucos pontos importantes).

Nesta segunda parte, voltamos a seguir Paul (Timothée Chalamet), dado como morto pelos seus inimigos, quando se junta aos Fremen, um grupo de nativos capazes de sobreviver no deserto e aos gigantescos vermes de areia. Paul, que continua a ter visões e sonhos proféticos, vai adotar o nome Muad'Dib e começar um duro treino para se vingar dos conspiradores que mataram o seu pai e destruíram tudo aquilo que conhecia. Com a ajuda de Stilgar (Javier Bardem) e de Chani (Zendaya), por quem está apaixonado, Paul Atreides se torna o líder da rebelião que vai enfrentar corajosamente os Harkonnen​.​

O filme é muito grandioso, muito bem feito e um tanto longo, mas confesso que achei que foi uma grande enrolação para o final. Creio que, como o “Dune” de 1984, poderia ter sido feito um filme só. Mas nada que desagrade quem gostou o anterior.


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.