Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Ainda estou aqui

Ainda Estou Aqui

Qualquer pessoa no Brasil ouviu falar desse filme, e de seu estrondoso sucesso. Como moro fora, tive de esperar um pouco a mais para conseguir assisti-lo. E minha vontade e ansiedade estavam crescendo a cada novidade a cerca do filme, como os prêmios conquistados. 

A ação tem início no Rio de Janeiro, durante a década de 1970, quando o Brasil vivia o auge da repressão através das políticas do general Médici, 28.º Presidente do Brasil e terceiro do período da ditadura militar. Neste contexto, seguimos Eunice Paiva (Fernanda Torres) na sua busca pelo marido, Rubens Paiva (Selton Mello), um deputado progressista levado pelos militares, em janeiro de 1971, e dado como desaparecido pelas autoridades. Forçada a criar sozinha os cinco filhos de ambos, Eunice inicia uma longa luta para provar o assassinato de Rubens e o de tantos outros brasileiros que tiveram a coragem de se insurgir contra as injustiças de um regime implacável com todos os dissidentes.

Não sei se pela espectativa que tinha, mas achei o filme sensacional. Está tudo perfeitamente executado, filmado e ambientado. Sem dúvida, é o filme brasileiro que mais gostei e me emocionou, apesar de ser um filme ‘pesado’. E ouso dizer que é obrigação de cada brasileiro assisti-lo e aprender o que aconteceu na ditadura, para que essa jamais ouse querer voltar.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Maria (título no Brasil: “Maria Callas”)

Maria (título no Brasil: “Maria Callas”)

Biografias são comigo mesmo! Filmes sobre pessoas famosas ou acontecimentos mundias, sempre me atraem muito. Maria Callas, eu apenas conheço de nome. Sei que ela foi, mas como não sou consumidor de óperas, nunca tinha visto nada dela. Sendo assim, fui sem saber absolutamente nada a respeito dela.

Maria Anna Sophie Cecilia Kalogeropoulos, conhecida como Maria Callas (Angelina Jolie), nasceu em Nova Iorque, em 1923, no seio de uma família de imigrantes gregos. Desde cedo revelou um grande talento para o canto, o que a levou a abandonar os EUA, em 1937, para estudar no Conservatório de Atenas.

Em 1945, regressou aos EUA e, seis anos depois, fez a sua estreia no prestigiado La Scala, em Milão. Com a sua voz poderosa e a sua versatilidade dramática e lírica, se tornou uma grande diva da ópera e uma das sopranos mais famosas do mundo. Ainda hoje a sua reputação se prende tanto com o desempenho profissional como com o temperamento tempestuoso e volátil. Callas ganhou notoriedade também pela vida pessoal, graças à relação com o milionário grego Aristóteles Onassis​. Neste filme, a ação se concentra em setembro de 1977, no seu apartamento de Paris, na última semana da sua vida.

O filme é belíssimo! A fotografia, a ambientação e, com certeza, a atuação de Angelina Jolie. Não sou muito fã dela, mas este papel surpreendeu. Vale muito assistir. Uma pena que seja referência a apenas a última semana de sua vida, com alguns vários flashbacks de sua vida, mas vale muito!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.





Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Absolution (título no Brasil: “Último Alvo”)

Absolution (título no Brasil: “Último Alvo”)

Confesso que gosto dos filmes do Liam Neeson, mesmo sendo eles todos quase todos muito parecidos (isto de uns tempos para cá. Antigamente, ele fazia outros tipos de filmes, além do “ex-policial que mata todo mundo”). Assisti ao trailer e me interessei, como sempre rs

Liam Neeson faz de um pequeno mafioso que passou a vida a praticar violência e que descobre sofrer de encefalopatia traumática crônica, ou seja, que não lhe resta muito tempo para viver. Resolve, então, retificar os erros do passado, e voltar a se ligar à filha, que não vê há muito tempo, e ao neto. Só que a máfia não o deixa ficar para trás, lhe pede para continuar a trabalhar e ele não consegue encarar o emprego como antes, decidindo procurar algum tipo de redenção.

O filme não é ruim, mas é muito devagar. Não tem muitas ações, e tem alguns momentos onde dá uma certa frustração por ele não explicar as coisas direito, sobre a doença dele, para os outros personagens. Então, acaba sendo um pouco monótono. Se passar na TV, e não tiver nada melhor para fazer, vale assistir.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Babygirl

Babygirl

Assisti ao trailer e “torci a boca”, pois achei que me pareceu ser um filme fraco. Não tinha muito a intenção de assisti-lo. Aí vieram as nomeações para o Globo de Ouro, e Nicole Kidman foi indicada. Então, pensei que o filme poderia ser legal, apenas com um trailer fraco...

Um “thriller” erótico que explora as dinâmicas de poder no ambiente laboral. Acompanha Romy Mathis (Nicole Kidman), CEO de uma importante empresa, a partir do momento em que inicia uma relação extraconjugal com Samuel, um jovem e autoconfiante estagiário.

Ledo engano! O filme é chato. Meus instintos estavam certos rs Achei que o filme é um soft porn bem fraco. Nicole fazendo umas cenas meio constrangedoras, e até Banderas está no elenco num papel fraco. Não vale o ingresso.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Nosferatu

Nosferatu

Pelo nome, todo mundo conhece o filme: um clássico, o qual eu nunca assisti rs. Mas, também como todos, já vi muitas cenas em prêmios, ou programas sobre cinema, etc. Fiquei muito curioso para ver pois, pelo trailer, visualmente, lembrava muito o original.

Remake fiel do filme mudo expressionista alemão “Nosferatu”, de F.W. Murnau, datado de 1922. É, tal como esse filme, uma adaptação não autorizada de “Dracula”, de Bram Stoker. Esta história de terror sobrenatural gira em torno de uma jovem mulher e de um vampiro que é obcecado por ela.

Muito bom, dentro do estilo. Algumas cenas em preto e branco, para manter o ambiente original. Cenas muito bem feitas (efeitos visuais), enredo interessante. Recomendo para quem gosta do gênero.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.





Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Here (título no Brasil: “Aqui”)

Here (título no Brasil: “Aqui”)

Assisti ao trailer, há alguns meses, na internet e fiquei bastante curioso! Um filme com Tom Hanks, normalmente, é um bom filme. Novamente dupla com Robin Wright, e com a direção de Zemeckis, a turma toda de “Forest Gump”, não poderia ser mesmo ruim! 

A ação decorre a partir de um local específico de Nova Inglaterra (EUA), desde os primórdios dos tempos até os dias de hoje. Nesse exato lugar, ao longo de milhões de anos, vários eventos vão se sucedendo através de muitas gerações de pessoas.

O filme é muito bom! E completamente diferente de tudo o que já assistimos, pois a câmera fica fixa num lugar o filme inteiro (praticamente como uma peça de teatro na tela). E edição deste filme, com certeza, merece um Oscar. Fechando o ano com chave de ouro. Assista assim que possível!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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