Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Captain America: Brave New World (título no Brasil: “Capitão América: Admirável Mundo Novo”)

Captain America: Brave New World (título no Brasil: “Capitão América: Admirável Mundo Novo”)

Mais um filme grande da Marvel. Mesmo tendo grande ideia do que se trata, eu insisto em ir assistir no cinema. E Capitão América, da turma toda dos Avengers, é o que eu menos gosto...

Sam Wilson (Anthony Mackie), agora assumindo o papel de Capitão América que antes pertenceu a Steve Rogers, tem a sua capacidade de liderança posta à prova quando se vê implicado num incidente que envolve alguns dos mais importantes intervenientes da política internacional. Entre eles está Thaddeus Ross (Harrison Ford), recentemente eleito Presidente dos EUA.

É mais do mesmo, mas os efeitos visuais são extremamente bem feitos e é um bom divertimento. O filme não passa de 2 horas de duração, o que eu acho ótimo, pois evita enrolações. Quem gosta de ação e grandes efeitos, assista e divirta-se!


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema


Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Sing Sing

Sing Sing

Quando vi o trailer deste filme, achei que poderia ser um filme interessante, um bom drama, daqueles despretensiosos. Vi que tinha no elenco Colman Domingo, um ator que conheci assistindo uma série na Netflix (“The Madness”) que gostei bastante. Então, fui conferir.

Inspirado numa história verídica, este drama segue Divine G (Colman Domingo), um homem enviado para a prisão de segurança máxima de Sing Sing, em Nova Iorque, para cumprir uma pena de 25 anos por um crime que não cometeu. Enquanto esperava provar a sua inocência, encontrou um novo alento ao participar num programa de reabilitação através das artes disponibilizado pela instituição.

Juntamente com outros reclusos, Divine G criou uma peça de teatro que os fez encarar os sentimentos e as vulnerabilidades uns dos outros, lhes proporcionando a possibilidade de se reconciliarem com o passado, com o mundo e, mais importante do que tudo o resto, consigo mesmos.

É um filme muito bacana, pelo que demonstra: presos que tentam ser atores e, com isso, demonstram ser algo além de apenas reclusos. Excelentes atuações de verdadeiros presos que atuavam em peças no presídio, como mostra o filme. E com algumas indicações ao Oscar! Acho que vale assistir!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: A Complete Unknown (título no Brasil: “Um Completo Desconhecido”)

A Complete Unknown (título no Brasil: “Um Completo Desconhecido”)

Filme biografia, com Timothée Chalamet no elenco, e concorrendo a vários Oscars, seria impossível eu deixar de assistir. Rs Não sou fã de Bob Dylan, mas reconheço sua importância na música, e pouco sei sobre sua vida. Então, a curiosidade fica grande.




Em 1960, um jovem chamado Robert Zimmerman (Timothée Chalamet) deixa Duluth, no Minnesota, e chega a Nova Iorque com o objetivo de conhecer Woody Guthrie, o seu grande ídolo, e de se afirmar como músico e compositor.

Robert impressiona Guthrie e, em 1962, já com o nome de Bob Dylan, lança o primeiro álbum, um disco que mistura folk, blues e gospel. A 24 de Julho de 1965, já famoso e como principal atração do Newport Folk Festival (que tinha sido iniciado em 1959 em Rhode Island), Dylan decide tocar com uma guitarra elétrica. Essa decisão, controversa e muito criticada por alguns puristas do folk, deu início a uma revolução no seu percurso.

Um bom filme, muitíssimo bem ambientado e atuado, com um bom enredo, sem grandes enrolações, porém um pouco monótono. Acho que vale mais para quem realmente é fã do cantor, mas agrada a todos.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Dâne-ye anjîr-e ma'âbed (título no Brasil: “A Semente do Fruto Sagrado”)

Dâne-ye anjîr-e ma'âbed (título no Brasil: “A Semente do Fruto Sagrado”)

Mais um filme que tomei conhecimento pelo trailer no cinema. Fiquei realmente muito curioso para assistir e saber do que se tratava, pois não havia lido nada a respeito. Filme iraniano com cenas aparentemente “amadoras” (e reais) em alguns flashes...

Enquanto os protestos políticos contra um governo cada vez mais autoritário se intensificam no Irã, Iman, investigador do tribunal revolucionário de Teerã, luta para cumprir ordens e manter o seu lugar. Quando a arma que lhe foi atribuída desaparece, ele começa a suspeitar da mulher e das duas filhas, que se afirmam contra a repressão e repudiam o fato de, a mando dos seus superiores, ele ter o poder de assinar sentenças de morte sem investigação, avaliação de provas ou julgamento. Essa desconfiança acaba por escalar a um ponto de não-retorno, o levando a tomar medidas drásticas que vão pôr em causa os fortes laços que sempre os uniram.

Um filme muito forte, que mostra a realidade do Irã, e com um enredo muito interessante. Acho que não precisava ter 2h46 minutos de duração, pois chega um momento perto do final que já dá uma cansada, mas não tira o mérito do filme. Muito bom!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto- Filme: The Brutalist (título no Brasil: “O Brutalista”)

The Brutalist (título no Brasil: “O Brutalista”)

Assisti ao trailer e achei o filme interessante. Depois que vi que Adrien Brody ganhou o Globo de Ouro pelo papel neste filme, assim como o diretor e o filme também ganharam, fiquei instigado em assisti-lo. Só uma coisa que soube logo depois que comprei os ingressos e que me deixou um pouco tenso: o filme tem 3h30 de duração. Mas soube, também, que tem um intervalo no meio rs

László Tóth (Adrien Brody), um arquiteto de origem judia sobrevivente do Holocausto, emigra para os EUA em 1947 para escapar da pobreza de uma Europa que tenta se levantar depois da destruição causada pela II Guerra Mundial. Para trás, devido a burocracias e algum infortúnio, ficam Erzsébet (Felicity Jones), a sua mulher, e Zsófia, a sobrinha órfã que ficou a cargo de ambos. Decidido a abrir caminhos e encontrar um modo de trazer a família para junto dele, László se fixa na Filadélfia, onde fica trabalhando com Attila, seu primo, numa empresa de mobiliários. Algum tempo depois, são chamados para renovar a biblioteca de Harrison Lee Van Buren (Guy Pearce), um industrial rico que, num momento de raiva, os despede sem pagamento.

Anos mais tarde, Harrison volta para saldar a dívida, explicando a László que o seu trabalho foi muito elogiado e que o quer contratar para construir um centro comunitário em honra da falecida mãe. Para o compensar, ajuda-o com a documentação necessária para trazer a mulher e a sobrinha para junto dele. O projeto, demorado mas muito inovador e ambicioso, se transforma num sucesso, mudando radicalmente as vidas de László e de Erzsébet, sem, contudo, lhes trazer a felicidade ou a paz que tanto ambicionavam.

É um bom filme, muitíssimo bem filmado, um excelente enredo e atuações impressionantes, mas sinceramente, com 2h ou 2h e pouco, teria o mesmo resultado. Não precisava ter esse tempo todo. Mas, de qualquer forma, vale assistir!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Ainda estou aqui

Ainda Estou Aqui

Qualquer pessoa no Brasil ouviu falar desse filme, e de seu estrondoso sucesso. Como moro fora, tive de esperar um pouco a mais para conseguir assisti-lo. E minha vontade e ansiedade estavam crescendo a cada novidade a cerca do filme, como os prêmios conquistados. 

A ação tem início no Rio de Janeiro, durante a década de 1970, quando o Brasil vivia o auge da repressão através das políticas do general Médici, 28.º Presidente do Brasil e terceiro do período da ditadura militar. Neste contexto, seguimos Eunice Paiva (Fernanda Torres) na sua busca pelo marido, Rubens Paiva (Selton Mello), um deputado progressista levado pelos militares, em janeiro de 1971, e dado como desaparecido pelas autoridades. Forçada a criar sozinha os cinco filhos de ambos, Eunice inicia uma longa luta para provar o assassinato de Rubens e o de tantos outros brasileiros que tiveram a coragem de se insurgir contra as injustiças de um regime implacável com todos os dissidentes.

Não sei se pela espectativa que tinha, mas achei o filme sensacional. Está tudo perfeitamente executado, filmado e ambientado. Sem dúvida, é o filme brasileiro que mais gostei e me emocionou, apesar de ser um filme ‘pesado’. E ouso dizer que é obrigação de cada brasileiro assisti-lo e aprender o que aconteceu na ditadura, para que essa jamais ouse querer voltar.

Vicente Neto

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