Crítica de Cinema

The Book Thief (Título em português “A Menina Que Roubava Livros”)

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Apesar do período que se passa o filme, ser bem pesado (nazismo, Segunda Guerra), a história é bem bonitinha. O filme conta a história desta menina, personagem título, adotada, já grande, por uma família alemã bem simples, que aprende a ler com seu novo pai e se apaixona pelas palavras e histórias dos livros que consegue ler  ou rouba (“pega emprestado”, como ela mesma diz). Fora isto, mostra também uma grande amizade dela com seu vizinho, um garoto que queria ser o homem mais veloz do mundo (assim como o seu maior ídolo). Recomendo bastante assistir a este filme.


12 Years A Slave (Título em português “12 Anos de Escravidão”)

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Estava ansioso para assistir a este filme, pelo o tanto que falaram e pela quantidade de prêmios que andava recebendo. Gostei, apesar de não achar tudo isso que andam falando, não. É um bom filme, que mostra as atrocidades e injustiças sofridas por um negro, já livre na época da escravidão, mas que foi enganado, sequestrado e “jogado” como escravo em outro estado americano, sem ter como se defender ou conseguir ajuda para provar que era livre. Dá raiva de ver  os “mestres” castigando seus escravos, sem motivo e, mais raiva ainda, a hipocrisia religiosa destes, achando que o que faziam, não era pecado pois não existe pecado em fazer o que queriam com suas propriedades (como se os escravos não fossem seres humanos). Recomendo por ser um filme premiado e com boas atuações. Mas confesso que daria tranquilamente para ter uns 20 minutos a menos!

Pompeii (Título em português “Pompéia”)

Queria assistir a este filme, mas não esperava muita coisa, não. Já tinha um pouco de noção do que vi no trailer, era basicamente o que valia a pena no filme. E foi. Os efeitos especiais foram bons, mas só. O filme conta a história de um garoto, sobrevivente de um extermínio de seu povo por um comandante romano, e, depois como preso e gladiador, consegue a sua vingança, que acontece na cidade de Pompéia, bem no dia que esta foi destruída por um vulcão. Nada demais, e aquela coisa que você já sabe como vai terminar. Não recomendo, não!

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Philomena

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Mais um dos filmes que estavam falando muito, por conta de premiações, e fiquei curioso. E gostei! O filme conta a história verídica de uma senhora em busca de seu filho, tirado dela para adoção, com 3 anos de idade, quando ela morava em um convento/reformatório para meninas, aos 15 anos de idade. Para esta busca, ela consegue ajuda de um escritor que se interessou pelo caso e quer escrever a respeito. Mais uma vez, fiquei incomodado com a hipocrisia religiosa das freiras, que cuidavam das meninas, ao fazerem coisas erradas e agirem como se não fossem. Infelizmente, um absurdo mais comum do que se imagina (no final do filme, comenta-se que existem milhares de mães que ficaram sem seus filhos como Philomena). Recomendo, especialmente pela atuação da Judi Dench.

Non-Stop ((Título em português “Sem Escalas”)

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Mais um filme com Liam Neeson como o “salvador da pátria”. E, apesar de “mais do mesmo”, achei bom. O filme conta a história do sequestro de um avião, e a tentativa de armar a culpa para o policiar federal “aéreo”, personagem do Liam, que está dentro do voo e tem que conseguir um depósito em dinheiro, de 150 milhões de dólares, se não a cada 20 minutos, uma pessoa morreria durante o voo (detalhe: a tal conta, está no nome do personagem dele). Achei que teve um bom enredo, uma trama boa e o final, não imaginava quem eram os culpados. Um filme de ‘Tela Quente’, mas quem gosta do estilo, é um bom divertimento.

Saving Mr. Banks (Título em português “Walt nos bastidores de Mary Poppins”)

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Um filme que eu nem tinha visto o trailer ainda. Não estava sabendo da existência! Rs Mas gostei de assistir. Confesso que, no começo, fiquei meio cansado da chatice da personagem principal, mas depois descobri que havia um motivo para tal. O filme conta a história da criadora de Mary Poppins e de como esta vendeu os direitos para a Disney. Ela quis participar de cada detalhe do roteiro do filme da babá, dando pitaco em tudo! E durante o filme, em flash-backs, contava a história de sua infância, para explicar o porque dela ser como é. Muito legal ver a ambientação do filme (anos 60), e ver Tom Hanks como Walt Disney. Vale ver, mas sem grandes expectativas. 

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Vicente Neto

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema - Robocop

Robocop

O primeiro filme Robocop, fez parte da minha infância, mas eu não era muito fã, não. Lembro que até jogava um jogo (!) de videogame, mas o filme, em si, pouco lembro e não me atraiu muito. Mesmo assim, fui conferir este remake. A maior curiosidade, na verdade, era para ver o trabalho do Padilha em Hollywood, já que gosto muito dos dois “Tropa de Elite”.

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O filme é bom, e as cenas de ação / efeitos especiais com o policial “robotizado” e as outras máquinas, são bem legais, mas não vi muito enredo no filme. Mostra a briga política para incluir robôs na polícia americana, onde a maioria é contra, alegando que os robôs não têm sentimentos. Aí, vem o caso de transformar um humano em robô. Quando o detetive Murphy sofre um atentado e fica quase completamente morto, transformam ele em robô e o filme segue, mas sem grandes novidades ou acontecimentos. De qualquer forma, quem gosta do tipo de filme (policial e ficção), vai gostar.  E sobre a direção do Padilha, gostei!

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Vicente Neto

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de Cinema - “The Monuments Men” (“Caçadores de Obras-Primas”)


Confesso que fui assistir sem muito saber do que se tratava o filme. Como o elenco era de peso, devia ser um bom filme (já me enganei com esta afirmação algumas vezes, mas não custa tentar rs). O filme conta a história (baseada em fatos reais) de um grupo de homens (9, se não me engano), profissionais do ramo de artes, que vão para a guerra (Segunda) para reaver algumas obras (quadros e estátuas famosas) roubadas por Hitler e sua trupe, para montar um museu (Museu do Führer). E pior: correndo contra o tempo já que Adolf, no auge de sua insanidade, deu ordens para, se ele caísse, para queimarem/destruirem todas estas obras.

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Enredo muito interessante (desconhecia este furto de obras pelo Führer e fiquei abismado com tamanha ignorância deste ser), elenco dos bons, porém achei que ficou faltando algo! Toda hora, tinha a impressão que o filme era uma comédia e algo de engraçado aconteceria a qualquer momento. E pior que nem as piadinhas que tinham, eram engraçadas! Acho que se fossem outros atores, não tão “manjados”, o filme teria outro teor e seria, arrisco dizer, melhor. Mas de qualquer forma, não é um filme ruim, não (mesmo!). Vale assistir e aprender mais esta passagem da história do mundo.

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Vicente Neto

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de Cinema

“American Hustle” (Título em português “Trapaça”)

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A começar pela ambientação e figurino anos 70, o filme já chama atenção. Ver cenas externas, em plena Manhattan, cheia de carros da época, é demais!
Primeira vez, confesso, que Christian Bale fez um papel onde ele não se parece com Christian Bale. Está muito bem! Aliás, acredito que todo o elenco me surpreendeu positivamente (exceto o sem sal Bradley Cooper).

Bale é um trapaceiro que trabalha junto da sócia e amante (Amy Adams), passando a perna e roubando pessoas que pensam estar fazendo aplicações. Os dois acabam ‘pegos’ pelo FBI e, para aliviar as penas, são forçados a colaborar com o agente, personagem de Bradley Cooper. Numa dessa, eles se envolvem no mundo da máfia e na política, através do candidato Carmine Polito. Os planos aparentemente andam bem, até a personagem de Jennifer Lawrence (esposa de Bale) aparecer e atrapalhar rs. Merecido Globo de Ouro para Jennifer! Gostei, apesar de em alguns momentos, ser meio confuso, mas recomendo. 

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Vicente Neto

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema

"Nymphomania - Volume 1"  (Título em português “Ninfomaníaca”)

 

Devo confessar quer fui assistir com 'vários pés' atrás. Lars von Trier não faz muito a minha cabeça (gostei de 'Dogville', mas não gostei nada do 'Anticristo'), mas achei um filme interessante. O filme começa estranhamente com uma tela preta, parada (!) por 1 minuto. Depois, vai aos poucos mostrando uma mulher caída no chão, meio machucada. Aí, um homem a socorre, a leva pra casa, e o filme é a história de vida dela (e peripécias sexuais dessa mulher, ninfomaníaca), enquanto ela conta para ele de sua vida. O filme é meio parado as vezes, mas bem interessante em alguns momentos (gostei de alguns diálogos entre os dois personagens principais). Confesso que um dos capítulos (a 'vida' dela/filme está meio dividido em capítulos), a história do pai dela, me cansou. Mas no geral, gostei. Ansioso pelo Volume 2, já que este pára no meio. Recomendo, mas cuidado pois contém algumas poucas cenas de sexo explícito.

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"Out of the Furnace" (Título em português “Tudo por Justiça”)

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Assisti ao trailer e achei interessante. Depois, vi um amigo comentar que havia gostado muito, então resolvi conferir.  O filme conta a história de dois irmãos, um tentando levar a vida honestamente, trabalhando etc., e o outro, militar recém chegado do Iraque, não querendo viver como o irmão, participa de umas lutas clandestinas para ganhar uma grana. Apesar da história ser até boa e as atuações estarem muito bem, achei que o filme não tem nada demais. O final foi completamente previsível, e o filme parece que não "decola". Acho que nem vale a pena ir ver no cinema. Aguarde para assistir na Tela Quente, mesmo.

"Last Vegas" (Título em português "Última Viagem a Vegas")

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Nem precisa falar do elenco, que é 5 estrelas (na verdade, 4. risos), né? E, como sempre esperei um 'filmão', por ter deNiro e os demais. Mas sinceramente, não achei nada de mais. Um filme divertido, até (dá para dar umas risadas), um enredo até que bacaninha (amigos há mais de 50 anos, se juntam em um final de semana em Vegas para o casamento (e despedida de solteiro) de um deles), mas não passa disso. Tanto que passou meio despercebido pelos cinemas por aqui. Acho que é uma boa distração, mas não deixaria de ver outro filme considerado bom para ver este. Também acho que vale mais esperar passar na TV. 

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Vicente Neto

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de Cinema - “The Wolf of Wall Street”(“O Lobo de Wall Street”) - Semana 19-01

“The Wolf of Wall Street”(“O Lobo de Wall Street”)

Sinceramente? Um saco! Não fui até o fim. Depois do segundo terço do filme (2 horas das 3 horas totais), já estava desanimado, com calor na sala e achando o filme uma grande chatice e enrolação. O enredo é bem legal e seria bom se o filme tivesse menos de 2 horas. Mas Scorcese, na minha opinião, perdeu a mão. Inúmeros diálogos non-sense, desinteressantes, só enchendo liguiça, excesso de palavrões e algumas várias cenas gratuítas de sexo. Não recomendo, por ora! Mas vou tentar ver se assisto o final e edito aqui a minha crítica.

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Vicente Neto

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.