Brinde do Réveillon - Coluna vinhos por Giovana Pardo Mêo

Brinde do Réveillon

Nada combina mais com o Réveillon do que uma taça de vinho espumante! As bolhas vibrantes simbolizam alegria, celebração e novos começos – perfeito para a virada! E o melhor é que existe um espumante para cada gosto, do mais seco ao mais doce, garantindo que todos possam brindar com estilo.

(imagem: arquivo pessoal)

Os espumantes podem ser diferenciados pelo nível de doçura, essa é classificação no Brasil:

  • Brut Nature (ou Zero Dosage): Sem adição de açúcar (<3 g/L).

  • Extra Brut: Muito seco (3,1 a 8 g/L).

  • Brut: Seco (8,1 a 15 g/L).

  • Seco: Doce (15,1 a 20 g/L).

  • Demi-Sec: Bem doce (20,1 a 60 g/L).

  • Doce: Extremamente doce (>60 g/L).

A escolha do espumante para o Réveillon não precisa ser complicada, ele combina bem desde a entradinha, prato principal até a sobremesa.

Se a ideia é brindar à meia-noite, opte por um Brut ou Extra Brut para manter o frescor e a elegância no auge do momento. Para quem quer começar o ano com um toque de sofisticação, experimente harmonizar o espumante com frutos do mar ou queijos leves. A acidez equilibrada e as bolhas refrescantes ajudam a limpar o paladar, deixando cada porção ainda mais especial. Já para acompanhar as sobremesas da ceia, um Demi-Sec ou até mesmo um espumante rosé é a combinação perfeita, garantindo harmonia com sabores doces e frutados.

Seja em uma festa animada ou em uma celebração íntima, o espumante tem o poder de transformar qualquer ocasião em um momento inesquecível. Então, escolha sua garrafa favorita, reúna as pessoas que você ama e faça deste Réveillon uma noite cheia de sabor e boas energias. Afinal, a vida merece ser celebrada com brilho e muita alegria.

Feliz Ano Novo e Saúde! 

Giovana Pardo Mêo

Coluna Vinhos

Formada em propaganda e marketing, trabalha também com alimentos e bebidas e aproveita para se dedicar ao vinho entre taças, cursos e viagens.

E-mail: giovana@vinhopratico.com.br

Instagram: @vinhopratico

 

A Arte de Servir Vinhos: Descubra a Temperatura Perfeita para Cada Tipo   - Coluna Vinhos por Giovana Pardo Mêo

  Já reparou como o mesmo vinho pode parecer diferente dependendo de como é servido? Servir vinho na temperatura certa pode fazer toda a diferença na experiência de degustação. No Brasil, é comum os tintos estarem quentes e os brancos gelados demais. Mas não precisa ser assim! Cada tipo de vinho tem uma temperatura ideal que permite apreciar melhor suas características, aromas e sabores. Vamos descobrir como acertar na hora de servir?  

Vinhos Tintos

Os vinhos tintos são conhecidos por sua elegância e intensidade, mas, se forem servidos quentes demais, podem parecer pesados e dar a impressão de serem mais alcoólicos. Já muito frios, perdem sua complexidade. A regra é simples: tintos leves, como Pinot Noir, ficam ótimos entre 12°C e 14°C, enquanto tintos encorpados, como Cabernet Sauvignon, Malbec ou Syrah ficam melhor entre 16°C e 18°C.  Isso realça as notas de frutas, especiarias e taninos.
O truque é deixar o vinho uns 15 minutos fora da geladeira antes de servir ou, se estiver quente demais, colocar na geladeira por cerca de 10 minutos.

Vinhos Brancos

Os brancos, conhecidos por sua frescura, devem ser servidos mais frios para destacar seus sabores frutados e florais. Os vinhos brancos leves, como o Sauvignon Blanc e Riesling, ficam perfeitos entre 8°C e 10°C que ajuda a preservar as notas cítricas e florais. Já os mais encorpados, como um Chardonnay com passagem por barrica, podem ser servidos um pouco mais quente, por volta de 12°C. Tire da geladeira uns 5 minutos antes de servir para garantir a temperatura ideal.

Espumantes e Rosés

Os vinhos espumantes, muito consumidos em comemorações, precisam ser bem refrescantes para exibir suas borbulhas vibrantes. Sirva entre 6°C e 8°C. O mesmo vale para rosés, que, por serem em sua maioria leves e frescos, pedem temperaturas entre 8°C e 10°C. Coloque na geladeira umas 2 horas antes ou use um balde com gelo e água para um resfriamento mais rápido.


 Agora que você sabe a temperatura ideal para cada vinho, é só preparar as taças e brindar com estilo! Com essas dicas, você sempre estará pronto para aproveitar o melhor de cada vinho. Porque a vida é curta demais para beber vinho na temperatura errada. Saúde!  

Giovana Pardo Mêo

Coluna Vinhos

Formada em propaganda e marketing, trabalha também com alimentos e bebidas e aproveita para se dedicar ao vinho entre taças, cursos e viagens.

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O Novo Filme que Revela a História de Veuve Clicquot - Coluna Vinhos por Giovana Pardo Mêo

O Novo Filme que Revela a História de Veuve Clicquot

Está nos cinemas do Brasil o filme “A Viúva Clicquot – A Mulher que Formou um Império” (Widow Clicquot) que conta a história de Barbe-Nicole Ponsardin (interpretada por Haley Bennett), conhecida como Madame Clicquot. Ela foi uma mulher visionária que transformou um pequeno negócio familiar de vinhos em um império global de champanhe.

Na França do início do século XIX, um período marcado pela turbulência política e social pós-Revolução, o filme traz à tona os desafios que Madame Clicquot enfrentou após a morte de seu marido François Clicquot (Tom Sturridge). Viúva aos 27 anos e com uma filha ainda pequena, Madame Clicquot decidiu assumir o controle da empresa, mesmo com as dificuldades e sem formação formal, desafiando as normas de uma sociedade onde os papéis das mulheres eram limitados.

O romance transporta o público para a época da pós-Revolução Francesa, durante o período de Napoleão entre guerras e embargos de exportação. A determinação e o talento inovador de Madame Clicquot são os pontos centrais, mostrando como com dificuldade ela superou obstáculos econômicos e sociais para revolucionar a produção de champanhe. Sua força de vontade e obstinação também trouxeram inovações, como a criação de um champanhe rosé feito de mistura de vinhos e especialmente os métodos de remuage e dégorgement que servem para deixar o vinho espumante sem impurezas, foram fundamentais para solidificar o prestígio da marca Veuve Clicquot. Esses métodos são usados até hoje na produção de espumantes por todo o mundo. Além disso, ela contou com um eficiente agente de vendas, que possibilitou a exportação de seus vinhos, abrindo novas fronteiras e ganhando visibilidade mundial.

As críticas ao filme do diretor Thomas Napper têm sido positivas, com muitos elogios à atuação carismática da atriz principal, que captura a força e a complexidade de Madame Clicquot com maestria. A beleza visual do filme, refletida na recriação dos vinhedos franceses e as dificuldades em cada estação do ano, também foi amplamente apreciada. Alguns críticos apontaram que o ritmo da narrativa poderia ser um pouco mais ágil já que os flashbacks em certos momentos são confusos, e que a história não é tão fiel ao que se conhece já que foi bastante romantizada. Para os apaixonados por vinhos o filme não foca neste aspecto. Entretanto, o consenso é de que oferece uma experiência envolvente e inspiradora. A produção celebra uma história de perseverança e sucesso que continua a inspirar até os dias de hoje.

Com duração de uma hora e meia, o filme deixa o espectador com vontade de conhecer melhor a vida de Madame Clicquot e da tão renomada maison. Para quem busca histórias de empreendedorismo e inovação, a leitura do livro “A Viúva Clicquot”, no qual o filme foi inspirado, é um complemento perfeito, proporcionando uma compreensão mais profunda e preenchendo eventuais lacunas que o filme possa ter deixado.

Giovana Pardo Mêo

Formada em propaganda e marketing, trabalha também com alimentos e bebidas e aproveita para se dedicar ao vinho entre taças, cursos e viagens.

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