Como andam seus investimentos? Qual o tipo de relação que tem com o seu patrimônio?Em sua grande maioria, os brasileiros estão percebendo que antes de sair gastando, poupar é uma das chaves para o sucesso. Todos nós sabemos que o dinheiro foi criado para servir como moeda de troca de algo que se quer, necessita, porém à algum tempo, a indústria do consumo exacerbado, sem limites, muitas sem justificativas estão tornando-se maléficos para as família em geral.
Uma sociedade relativamente evoluída tem como preceito os investimentos, afinal, é essas garantias que te darão ao cidadão certa tranquilidade na evolução. Mas existe aplicação certa, mais rentável ou algo de diferente que faça com que Eu mude minha linha de conduta? Há 2 caminhos: um pela necessidade de sobreviver e outro pelo simples ato de viver.
Uma pessoa, na faixa dos 20 aos 35 anos pode arriscar mais, sua chance de redimir do erro é maior. Seu ímpeto ajuda a encarar as dificuldades com maior liberdade, pois teoricamente o seu limite é maior. Uma pessoa na faixa dos 50 aos 65 anos tem seu raio de ação mais limitado, a experiência de vida lhe mostrou que às vezes é melhor recuar 1 passo para se dar 3 à frente e o arriscar é relativo medindo – se a proporção do que se quer alcançar.
Os investimentos têm que ser desde muito cedo uma rotina, desafiadora, inteligente e equilibrada. À partir do momento em que se alcança alguns desses pilares, os objetivos começam a ser alcançados e o caminho torna-se menos arenoso.
Fiz questão de separar uma tabela para que, caso tenha algum receio em investir, comece a se perceber que existem inúmeras alternativas e o que ideal é se preparar para cada fase da sua vida.
Jovens em início de carreira (até 35, 40 anos)
Características: horizonte de tempo muito longo, pouca aversão a risco e ênfase em acumulação de capital.
Alocação sugerida:
Renda fixa pós-fixada: Zero
Renda fixa atrelada à inflação: 10%
Renda fixa privada (crédito privado): 15%
Renda fixa pré-fixada: 10%
Fundos multimercados: 25%
Renda variável: 40%
Topo da carreira (entre 40 e 50 anos)
Características: horizonte de tempo longo, aversão a risco moderada e ênfase em acumulação e preservação de capital.
Alocação sugerida:
Renda fixa pós-fixada: 10%
Renda fixa atrelada à inflação: 15%
Renda fixa privada (crédito privado): 15%
Renda fixa pré-fixada: 15%
Fundos multimercados: 20%
Renda variável: 25%
a) Próximo à aposentadoria (entre 50 e 65 anos)
Características: horizonte de tempo limitado, maior aversão a risco, ênfase na preservação do capital e na proteção contra a inflação.
Alocação sugerida:
Renda fixa pós-fixada: 20%
Renda fixa atrelada à inflação: 20%
Renda fixa privada (crédito privado): 15%
Renda fixa pré-fixada: 15%
Fundos multimercados: 15%
Renda variável: 15%
b) Aposentado (a partir dos 65, 70 anos)
Características: horizonte de tempo curto, foco em distribuição da riqueza e ênfase na preservação de renda.
Alocação sugerida:
Renda fixa pós-fixada: 50%
Renda fixa atrelada à inflação: 10%
Renda fixa privada (crédito privado): 10%
Renda fixa pré-fixada: 10%
Fundos multimercados: 15%
Renda variável: 5%
Rodrigo Teixeira Mendes é Graduado em Direito (Unip) - Pós Graduação Administração de Negócios (Mackenzie) com experiência Profissional em empresas como o Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Côrrea. Atualmente, trabalha na Valuta Invest (parceira da Ágora Corretora – Bradesco) na distribuição dos produtos disponíveis no Mercado de Capitais (Bolsa de Valores,Tesouro Direto, Debêntures, Fundos Imobiliários, Fundos de Investimentos Multimercado e Renda Fixa entre outros) e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira.
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