Esta semana, muitas pessoas que acompanharam alguma parte da cobertura sobre o Papa no Brasil tiveram uma grande surpresa. Foi notório o exemplo de líder que o Papa Francisco deixou evidente desde sua chegada no país.
Até os mais céticos, como eu, acabaram prestando mais atenção nesta passagem do que se esperava.
Olhando em nossa história econômica, política e religiosa tivemos grandes personagens que conseguiram inspirar as pessoas e liderar mudanças em ambientes incertos (tanto positivamente como negativamente), mas há tempos não via alguém como ele, dando a cara à tapas.
A liderança pode ser enxergada como a mãe de todas as competências. Os conhecimentos, habilidades e atitudes para que uma pessoa seja líder, talvez sejam os mais raros de se encontrar em uma única pessoa.
A principal atitude de um líder, é dar exemplo ao próximo. Achei marcante a forma como Papa Francisco se expos ao público, vulnerável à qualquer ato terrorista, quando saiu às ruas do Rio de Janeiro, andou de vidros abertos e abrindo mão de muitas regalias e luxúrias que outros Papas se quer já fizeram. Ele acabou criando um vínculo com o povo humilde brasileiro e se colocou no mesmo nível de todos para falar sobre sua visão e missão.
Sua inspiração continuou, quando falou que o povo deveria continuar indo atrás de seus direitos, se manifestando, e criticou até mesmo a própria Igreja Católica, dizendo que ela, de forma geral, deveria parar de agir como uma ONG e fazer seu papel de integração social e lutando pela paz indiferentemente.
Como líder, ele tomou a frente e deu grandes feedbacks (comentários diretos sobre atitudes positivas ou negativas) aos político brasileiros, que falham ao entregar as necessidades básicas ao povo. O fato de ele ter convidado figuras de outras religiões para participar de sua missa, também mostrou que ele busca exercer seu papel integrador.
Se descrevermos todas competências que ele usou de forma correta em sua passagem, já são muito superiores às que qualquer um de nossos últimos líderes conseguiu nos mostrar.
Espero que este exemplo dado sirva de cartilha e inspiração para os próximos líderes do Brasil.
Renato Fontana
Empreendedor com foco na abertura de novos mercados e análises de novas tendências.
Primeira empresa aberta aos 20 anos, hoje participa de algumas empresas em diferentes segmentos como: Educação, Importação, E-Commerce e Serviços Estéticos.
Não há limite para se empreender, basta não perder o foco e sempre amarrar um novo negócio com uma base já construída.