Fábio Miguez segue em cartaz na Galeria Nara Roesler com a individual Horizonte Deserto Tecido Cimento

Segue em cartaz na Galeria Nara Roesler a exposição que abriu seu calendário de 2015 em SP: Horizonte, Deserto, Tecido, Cimento, individual que segue até 28/3 em cartaz, engloba a nova produção de Fabio Miguez, nome consagrado da geração dos anos 1980 e parte de sua produção desde a década de 1980. Um dos integrantes do antológico ateliê Casa 7 ao lado de Nuno Ramos, Rodrigo Andrade, Carlito Carvalhosa e Paulo Monteiro, Miguez traz à galeria o resultado produzido nos últimos dois anos de uma pesquisa que remonta a 2009.
 
A partir dessa época, o artista desenvolveu uma imagética concisa, unindo uma iconografia geométrica própria a palavras extraídas, num primeiro momento, de poesias de João Cabral de Melo Neto, entre outras fontes. "Busquei João Cabral porque suas poesias são secas, limpas, de característica substantiva. Quando as palavras são muito bonitas, podem dar um ar de mau gosto", afirma Miguez.
 
Na definição de Tiago Mesquita, que escreveu o texto de apresentação da mostra, "Não é por acaso que Miguez, para compor essas imagens, se valha de figuras e temas retirados das pinturas de Piero della Francesca e Henri Matisse. Da mesma forma que toma emprestadas palavras dos textos de João Cabral de Melo e Samuel Beckett. O artista elenca um repertório de fragmentos apropriados ou inventados que são sintéticos, diretos. Eles nos sugerem essa beleza que tem algo de vaga, algo de uma memória que se esvai rapidamente. É um telhado, que será um trapézio, uma diagonal, um cinza, um horizonte de partida".
 
De fato, o que se constata em suas telas atuais é uma destreza límpida na composição com elementos geométricos e de escrita. As formas criadas não ferem a superficialidade da pintura, que, mesmo ao oferecer perspectiva, não se insinua para além da bidimensionalidade. A aparente crueza do traço disfarça a exímia qualidade pictórica, que nesse conjunto é constituída pela sobreposição de camadas finas, parecendo esgarçar-se e permitindo o vislumbre da camada anterior.
 
É que nesses trabalhos, mais do que na maestria do que está visível, o sentido surge além, fora do plano. No encontro entre figuras rudimentares e a escrita substantiva e despida de floreios, o artista situa a tensão entre o que se pode visualizar e os sentidos inerentes aos signos impressos. Os elementos gráficos são reincidentes, como se o artista criasse seu próprio universo, seu léxico particular.
 
Mesquita define: "É como alguém que, ao te contar de um dia feliz, enumera algumas lembranças dispersas: o clima estava quente, o céu era azul, estava deitado diante de uma parede inclinada. Alguma experiência desse sujeito é contada, mas o que chega a nós são os resíduos: fragmentos soltos com pouca relação entre eles. Não temos uma dimensão íntegra do espaço recriado. Ele parece sem amarração. Como se estivesse a se dissipar e dar lugar ao deserto".
 
Assim, o espectador é surpreendido pelo hiato que subverte a visão viciada e cotidiana. Nas palavras do crítico Lorenzo Mammi, Fabio Miguez não vai "aderir a um sistema geral de comunicação, em que todo traço é signo de alguma coisa, e sim, ao contrário, fazer com que cada signo se torne traço, ou seja, participa de uma configuração da qual não faria sentido separá-lo, e que modifica ao mesmo tempo em que é modificado por ela."

Paralelamente à exposição composta de pinturas inéditas, será apresentada no espaço anexo uma mostra com seis obras compostas de óleo e cera sobre diferentes suportes – madeira, vidro, tela, papel –, além de uma fotografia. Todos os trabalhos fazem parte da coleção Figueiredo Ferraz, um dos principais acervos do país, pertencente aos colecionadores Dulce e João Carlos Figueiredo Ferraz e localizado na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. 

Aberto para visitas individuais ou em grupos, o acervo conta com cerca de mil obras e fica parcialmente aberto para visitação do público no IFF (Instituto Figueiredo Ferraz), espaço localizado no bairro Alto da Boa Vista, aberto em 2011 e concebido para difusão de arte e cultura na cidade.
 
O colecionador tinha um contato muito próximo com os artistas da Casa 7 desde o início do ateliê, fundado em 1982. Foi de artistas como Miguez os primeiros exemplares de sua coleção, iniciada na década de 1980, período em que Ferraz já visitava ateliês e residências de artistas. Entre as obras apresentadas na mostra paralela estão trabalhos representativos de diversas décadas da produção do artista.

 
 
Sobre o artista
 
Fabio Miguez inicia sua carreira na década de 1980 quando, ao lado de Carlito Carvalhosa, Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade, forma o ateliê Casa 7. Durante os anos 1990 começa a produzir, simultaneamente a seu trabalho pictórico, as séries de fotos Derivas, que são publicadas em 2013 com o nome Paisagem Zero.
 
Nos últimos anos, Miguez vem desenvolvendo trabalhos de formulação tridimensional, como a instalação Onde, de 2006, o objeto Pingpong, de 2008, e a série Valises produzida desde 2007, que expandem seu campo de pesquisa — a pintura. Sua formação em arquitetura traz uma influência construtiva, que alia‑se a investigações sobre a escala, a matéria e a figuração. Miguez lida com formas modulares, submetendo‑as a um raciocínio combinatório, repetindo‑as, e variando sua posição ao passo em que lhes opera inversões e espelhamentos. Nos seus trabalhos, a lógica espacial, que antes disso resolvia‑se no plano e na profundidade da pintura, se expande na mente daquele que contempla essas pinturas, no irresistível pensamento sobre os desdobramentos possíveis.
 
Nascido em São Paulo em 1962, Fábio Miguez participou de bienais como a Bienal Internacional de São Paulo (São Paulo, Brasil, 1985 e 1989), a 2ª Bienal de Havana (Havana, Cuba, 1986), a 3ª Bienal Internacional de Pintura de Cuenca (Cuenca, Equador, 1991) e a 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, Brasil, 2005), além de mostras retrospectivas como Bienal Brasil Século XX (1994) e 30 x Bienal (2013), ambas promovidas pela Fundação Bienal de São Paulo. Teve exposições individuais, como: Paisagem zero (Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil, 2012);Temas e variações (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2008); na Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo, Brazil, 2003), acompanhada da publicação de um livro sobre sua obra; e no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil, 2002). Mostras coletivas recentes incluem Prática portátil (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2014), Tomie Ohtake/Correspondências (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2013), Analogias (Museu da Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, Brasil, 2013) e As tramas do tempo na arte contemporânea: estética ou poética (Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil, 2013).
 
Bate-papo Fábio Miguez, Tiago Mesquita e João Carlos Figueiredo Ferraz
O colecionador, que cedeu doze obras para a exposição, o artista e o crítico que assina o texto da individual Horizonte Deserto Tecido cimento conversam sobre a produção de Miguez, a qual Figueiredo Ferraz acompanha e coleciona desde o princípio do Ateliê Casa 7
No dia 28 de março, sábado, às 11h30
Endereço: galeria nara roesler
avenida europa, 655
t 55 (11) 3063 2344
GRÁTIS
sujeito à lotação do espaço

Exposição: 01.03 > 28.03.2015
Horários: seg > sex  10h > 19h
sáb  11h > 15h
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11.16 abre suas portas para a exposição Studio Emprestado’s Finest Art Show

Ambiente descontraído, intervenções artísticas e peças a preços acessíveis marcam o evento, que acontece no sábado, dia 21 de março e é aberto ao público


A exposição reúne arte urbana, atual e contemporânea de sete artistas de Campinas

 Uma programação cultural inusitada, acessível e ideal para o fim de semana: esta é a proposta da 11.16 - loja conceito de Campinas, que reúne arte, moda e eventos - e receberá a exposição Emprestado’s Finest Art Show a partir do próximo sábado, dia 21 de março, às 15 horas.

 Aberta ao público, a novidade apresentará o trabalho de sete artistas da cidade que mesclam conceitos atuais, urbanos e contemporâneos. Cada um com seu estilo, entre ilustração, graffiti e fotografia, Ots, Magenta King, Sasha Brito, Raphael Gibara, Thiago Luporini, Go Carvalho e Diego Arruda integram o coletivo de arte Studio Emprestado e trazem à exposição telas, prints e páginas de seus sketchbooks (cadernos para rascunhos) para o público apreciar e adquirir a preços acessíveis num dia pra lá de inusitado.

 Ao som do DJ Beatflavor, os responsáveis pela exposição farão intervenções artísticas, como por exemplo, o Live Painting (pintura ao vivo). Além disso, serão expostos livros e histórias em quadrinhos criadas pelo coletivo de arte. O evento acontece até as 20 horas.

 A 11.16 recebe a exposição Studio Emprestado’s Finest Art Show até o dia 29 de maio, durante o horário de funcionamento da loja, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 10h às 15h. 

 Serviço

O que? Emprestado’s Finest Art Show

Quando? 21 de março, das 15h às 20h

Onde? 11.16 – Rua Dr Emílio Ribas, 1058, Cambuí - Campinas

 Sobre a 11.16

Moda, arte, gastronomia e cultura são as bases que sustentam o projeto da 11.16. Fruto da união do conhecimento e experiência das irmãs Letícia e Luiza Testa, a loja multimarcas se tornou, em apenas cinco anos de funcionamento, referência quando o assunto é consumo consciente e estilo, em Campinas. A exclusividade proveniente da seleção criteriosa de marcas, peças de roupas e acessórios é outro diferencial do negócio, que também oferece livros, CDs, máquinas fotográficas analógicas, produtos de design e objetos urbanos, agregando à loja valores culturais de maneira orgânica. A disposição dos espaços, assim como sua arquitetura e decoração clean e confortável, permite que seus clientes fiquem à vontade e possam aproveitar a experiência enquanto comem uma torta no café 11.16 e observam a galeria de arte, sob as copas das árvores, em um jardim. Consumo inteligente e sem excessos, apostando no estilo próprio. Essa é a proposta que o universo 11.16 faz ao seu público. Entre, sinta, observe e ouça. A finalidade é despertar o prazer e o encanto desse meio. Principais marcas: Pat Pat’s, Vi and Co., NV, JChermann e 11.16.

 Sobre o Studio Emprestado 

Coletivo de arte de Campinas, fundado em agosto de 2012, pelo grafiteiro Ots. O projeto conta com sete artistas de diferentes estilos, que trabalham em variados projetos artísticos, como fotografia, graffiti e ilustração.

A equipe conta com os artistas Ots, Magenta King, Sasha Brito, Raphael Gibara, Thiago Luporini, Go carvalho e Diego Arruda.

Contatos para a imprensa

Paula Conceição – paula@paulaconceicao.com.br -  Phone/WhatsApp +55 19 992463223 

Layane Fonseca– layane@paulaconceicao.com.br - Phone/WhatsApp +55 19 98204-9242

 Layane Fonseca

Consultora de Comunicação

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Cao Guimarães traz olhar ao passado em Chão, sua 5º individual na Galeria Nara Roesler de São Paulo, com lançamento de livro pela Cosac Naify

No dia 7 de abril, terça-feira, o artista Cao Guimarães abre a exposição Chão na Galeria Nara Roesler, em São Paulo.
Além de apresentar trabalhos que lançam um novo olhar sobre imagens que fizeram parte dos processos de trabalhos anteriores, o artista lança o livro Cao, parceria da APC com a CosacNaify.
A memória do gesto, o rastro, as nuances do que passou são o foco tanto das imagens presentes na exposição e no livro.

Cao Guimarães acaba de completar 50 anos, em janeiro. A partir da data e da edição de um livro sobre seu trabalho pela editora Cosac Naify, o artista mineiro encontrou a motivação para lançar um olhar sobre os registros realizados ao longo de sua carreira, principalmente as sobras, o material que ficou de fora dos trabalhos oficiais. O resultado dessa visão retrospectiva é a exposição Chão, sua 5º individual pela Galeria Nara Roesler, em cartaz na sede paulista entre 07.04 e 06.06.2015. O livro,Cao, será lançado junto com a abertura da mostra.
 
O ponto de partida da exposição foi a série Ilhas (antes chamada de Úmido), constituída por quatro fotos em que folhas de plantas caídas no chão mostram ao seu redor o halo de umidade deixado pela chuva que já passou. É uma boa síntese do imaginário evocado pela exposição: aquilo que sobra, que permanece, depois que algo ou alguém se vai. “É a memória do gesto, o rastro, o que fica. São nuances do que se passou ali”, diz o artista. De todos os trabalhos da mostra, a série Ilhas é a única que já foi exibida previamente. Mesmo assim, não no Brasil: as fotos participaram da última edição Miami Art Basel Miami Beach 2014.
 
Outros quatro agrupamentos fotográficos ocuparão a porção anterior do espaço anexo da Galeria Nara Roesler de SP, sempre remetendo ao chão, sempre trazendo marcas da presença humana que já não está mais. Todos trazem também o caráter fortemente gráfico, no encontro com uma beleza imprevista.
 
“Muitos desses materiais eu encontrei entre as várias sobras de filmes, de fotos, que fui acumulando ao longo da carreira. É um sinal dos nossos tempos: eu, que trabalho com audiovisual, vou deixando de lado uma porção de registros que não incluo nos trabalhos. E ao revê-los, percebi que tinham uma intenção estética, um olhar que, mesmo um pouco inconsciente, estava atento a uma identidade formal, à beleza das imagens.”
 
Das obras clicadas para a exposição, figura a série Steps, em que pegadas de trabalhadores da construção civil ganham registro em 14 fotografias p&b. Os rastros foram impressos em uma lona preta, que serviu de anteparo ao pó de cal desprendido no lixamento de paredes. No contraste do pó branco com o fundo negro, fica marcada a evidência que de outra forma seria imperceptível: a ação dos homens por meio de seus passos e gestos.
 
Em outra série, sem título, uma trama que se assemelha a uma renda, a uma tessitura, é formada pelas inúmeras pegadas de pássaros sobre a areia escura de uma praia. São quatro fotografias que faziam parte dos arquivos de Guimarães, assim como as três fotos de uma série sem título que se unem formalmente pela sinuosidade dos elementos que mostram: o rastro de uma lesma, um filete de água visto no reflexo de uma poça de chuva em chão de terra e um pelo pubiano em um piso de taco.
 
Outra seleção de arquivos é a série Sonho de Bebê, um quadríptico composto por fotogramas de Super 8 que enfocam vistas aéreas de ilhas do Rio São Francisco. Pela indefinição da imagem graças ao granulamento da película, em oposição à nitidez fria da mídia digital, Cao Guimarães traçou um paralelo com as formas que possivelmente povoam o imaginário dos bebês, ainda desprovido das imagens fixadas das coisas do mundo.
 
Essa qualidade de perspectiva e a granulação do Super 8, com visualidade retrô, também dá a ambiência do vídeo que ocupará o fundo do anexo. Duas imagens se intercalam em looping infinito, com mudanças sutis de cor e ritmo da sucessão: a sombra de um cabelo feminino contra a parede e a visão do alto das ondas do mar indo e vindo. “O que se acentua é a relação de ondulação entre o cabelo e o mar”, explica o artista.
 
Cineasta e artista visual, Cao Guimarães se acerca das superfícies onde os seres, sem saber, registram sua existência nessa exposição. “O chão e a parede são por excelência os aparatos de registro da presença humana”. Na aproximação formal entre os diferentes testemunhos da ausência, encontra a beleza que redimensiona os pequenos gestos e acontecimentos cotidianos. Seu olhar sobre a vida valoriza os mínimos instantes, sabendo que é da efemeridade que o tempo se constitui.
 
sobre o artista
 
Os trabalhos de Cao Guimarães são peças audiovisuais expandidas, frequentemente situadas na fronteira entre filme e artes visuais. O artista também trabalha com fotografia, como é o caso da sua série em andamento Gambiarras. Aqui, sua habilidade de improvisar dá origem a momentos de estranhamento que são capazes de reinventar nosso olhar sobre objetos e situações comuns.
 
Seus filmes foram exibidos em festivais, tais como: Festival de Locarno (2004, 2006 e 2008), Mostra Internazionale d’Arte Cinematografica di Venezia (2007); Sundance Film Festival (2007); Cannes Film Festival (2005); Rotterdam International Film Festival (2005, 2007 e 2008), International Documentary Film Festival Amsterdam (2004); Sydney International Film Festival (2008); entre outros. Mais recentemente, seu longa‑metragem, Otto (2012), recebeu o prêmio de Melhor Documentário Longa‑Metragem, Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora Original (para O Grivo) no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
 
O artista nasceu em Belo Horizonte, em 1965, onde vive e trabalha. Participou das 25ª e 27ª edições da Bienal de São Paulo, Brasil (2002 e 2006); da 8ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Brasil (2011); da 6ª Bienal de Montreal, Canadá (2009); e da Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen, China (2011).  A obra de Guimarães está representada internacionalmente em museus e coleções privadas, incluindo: Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Paris, França; Tate Modern, Londres, Inglaterra; Walker Art Center, Minneapolis, EUA; Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; MoMA, Nova York, EUA; San Francisco Museum of Modern Art, San Franciso, EUA; Instituto Cultural Inhotim, Brumadinho, Brasil; entre outros.
 
sobre a galeria
 
A Galeria Nara Roesler, uma das principais galerias de arte contemporânea brasileiras, representa artistas influentes da década de 1960, além de renomados artistas em atividade que dialogam com as tendências inauguradas por essas figuras históricas. Fundada em 1989 por Nara Roesler e por seus filhos Alexandre e Daniel Roesler, a galeria fomenta a inovação curatorial consistentemente há vinte e cinco anos, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade em suas produções artísticas. Para tanto, desenvolveu um programa de exposições seleto e rigoroso, criado em estreita colaboração com seus artistas; implantou e manteve o programa Roesler Hotel: uma plataforma para projetos curatoriais; e forneceu apoio contínuo a artistas além do espaço da galeria, trabalhando em parceria com instituições e curadores para apresentar iniciativas inovadoras e projetos empolgantes em exposições externas. Com um rol de artistas inovadores – como Abraham Palatnik, Antonio Dias, Hélio Oiticica, Paulo Bruscky e Tomie Ohtake – e uma nova geração liderada por Artur Lescher, Carlito Carvalhosa, Lucia Koch, Marcos Chaves, Melanie Smith e Virginia de Medeiros, a galeria mantém seu compromisso de preservar o legado de figuras históricas e incentivar a prática de artistas iniciantes e consagrados nos âmbitos local e internacional. Além de duplicar seu espaço expositivo em São Paulo em 2012, em 2014, a galeria abriu sua nova filial no Rio de Janeiro, cumprindo sua missão de participar do mundo das artes de forma ativa e influente.
 
 
abertura
07.04.2015  19h > 22h
 
exposição
08.04 > 06.06.2015
seg > sex  10h > 19h
sáb  11h > 15h
 
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Daniel Buren abre mostra na Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro

Um dos grandes nomes da arte conceitual desde os anos 1960, o artista francês Daniel Buren abre na Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro, após 14 anos sem uma mostra inteiramente dedicada a seu trabalho, intervenções criadas especialmente para o espaço da galeria em Ipanema. O site specific ficará em exibição entre 24 de março (terça-feira) e 02 de maio.

Além da exposição no Rio de Janeiro, o artista estará presente no terceiro andar do Pavilhão da Bienal, o chamado Open Plan, novo setor da SP-Arte/2015.

Após 14 anos, o icônico artista francês Daniel Buren volta a apresentar individual non Rio de Janeiro com instalação especialmente criada para a Galeria Nara Roesler de Ipanema

  
A Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro tem o prazer de apresentar a individual do francês Daniel Buren. Conhecido no mundo todo por suas intervenções públicas com listras brancas e coloridas, sua marca registrada, o icônico artista conceitual foi exibido pontualmente no Brasil (na Bienal de São Paulo em 1983 e 1985 e no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica em 2001). Após 14 anos sem uma mostra inteiramente dedicada a seu trabalho, ele exibirá entre 24.03 e 02.05 intervenções criadas especialmente para o espaço da galeria em Ipanema.
 
Formado na École des Métiers d’Art em 1960, Daniel Buren abandonou a pintura em 1965 em favor de uma arte fortemente conceitual, calcada na economia de elementos, definidos por listras brancas alternadas a listras coloridas. Inicialmente, o artista usava um tecido já pronto, o que reforçava o caráter objetivo de seus trabalhos.
 
Com as listras brancas e coloridas como marca registrada, Buren foi desenvolvendo sua pesquisa pela aplicação do material em diversos suportes, passando para sua utilização na arquitetura dos espaços. Sancas no teto, paredes, colunas e outros elementos tinham sua presença deslocada ou ressaltada com o padrão.
 
O desdobramento da marca registrada de Buren em colunas foi uma nova evolução, gerando instalações icônicas, como a colunata listrada de preto e branco que povoa o vão central do Palais-Royal em Paris desde 1986. A obra abriu o debate sobre a implementação de obras contemporâneas em prédios históricos, a exemplo da pirâmide do Louvre, do arquiteto Ieoh Ming Pei, cuja construção foi concluída três anos depois do trabalho de Buren.
 
Desde o início do novo século, Buren expandiu sua pesquisa com cores, ampliando a gama de padronagens e utilizando listras de cores sem a intervenção do branco. Também passou a utilizar jogos de espelhos e transparências para permitir a reflexão da luz e a projeção da cor dentro dos ambientes, como na incrível instalação criada para o Grand Palais em 2012. Nela, a claraboia foi acrescida de vidros azuis alternados aos transparentes, projetando uma padronagem xadrez sobre o chão. Ainda, inúmeros discos de vidro coloridos dispostos sobre colunas permitiam ao público passar por baixo deles, aumentando os efeitos de cor.
 
Para a Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro, além de criar uma instalação inédita nos moldes de suas instalações mais recentes, Buren deve utilizar a claraboia do corredor para criar seus jogos cromoluminosos, em que o espectador vê sua percepção cotidiana ser alterada para uma nova ordem, que remete ao lúdico. 
 
 
Sobre o artista
 
Nascido em 25 de março de 1938, na cidade francesa de Boulogne-Billancourt (onde vive e trabalha ainda hoje), Daniel Buren tornou-se um dos grandes nomes da arte conceitual dos anos 1960-70 até a atualidade. Formado pela École des Métiers d’Art com breve passagem pela École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, Daniel Buren começou com trabalhos em pintura nos anos 1960 para abandoná-los em função de processos de incorporação de padronagens industriais a intervenções que interferem na percepção da arquitetura. Daí a criação de sua marca registrada, as listras brancas e coloridas de tecido de decoração. Atualmente, o desenvolvimento de sua pesquisa culminou na utilização da luz para produzir efeitos de cor em macroescala e no uso de espelhos para obter a modificação do espaço por meio da refração de imagem. Amplamente exibido ao redor do mundo, principalmente nos EUA, Europa e Japão, só no ano passado esteve em cartaz com as individuais “Buren: De un Patio a Otro: Laberinto”, no Hospicio Cabañas (Guadalajara, México); “Daniel Buren. Lavori Luminosi”, na Galeria Massimo Minini (Brescia, Itália); “Daniel Buren. Comme un Jeu d’Enfant”, no Musée d’Art Moderne et Contemporain (Estrasburgo, França); "Daniel Buren. Catch as catch can: works in situ", no Baltic Centre for Contemporary Art; entre outras.
 
sobre a galeria
 
A Galeria Nara Roesler, uma das principais galerias de arte contemporânea brasileiras, representa artistas influentes da década de 1960, além de renomados artistas em atividade que dialogam com as tendências inauguradas por essas figuras históricas. Fundada em 1989 por Nara Roesler e por seus filhos Alexandre e Daniel Roesler, a galeria fomenta a inovação curatorial consistentemente há vinte e cinco anos, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade em suas produções artísticas. Para tanto, desenvolveu um programa de exposições seleto e rigoroso, criado em estreita colaboração com seus artistas; implantou e manteve o programa Roesler Hotel: uma plataforma para projetos curatoriais; e forneceu apoio contínuo a artistas além do espaço da galeria, trabalhando em parceria com instituições e curadores para apresentar iniciativas inovadoras e projetos empolgantes em exposições externas. Com um rol de artistas inovadores – como Abraham Palatnik, Antonio Dias, Hélio Oiticica, Paulo Bruscky e Tomie Ohtake – e uma nova geração liderada por Artur Lescher, Carlito Carvalhosa, Lucia Koch, Marcos Chaves, Melanie Smith e Virginia de Medeiros, a galeria mantém seu compromisso de preservar o legado de figuras históricas e incentivar a prática de artistas iniciantes e consagrados nos âmbitos local e internacional. Além de duplicar seu espaço expositivo em São Paulo em 2012, em 2014, a galeria abriu sua nova filial no Rio de Janeiro, cumprindo sua missão de participar do mundo das artes de forma ativa e influente.


abertura
24.03.2015  19h > 22h
 
exposição
25.03 > 02.05.2015
seg > sex  10h > 19h
sáb  11h > 15h
 
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A cultura oriental nas formas e símbolos da nova exposição da artista Vani Caruso, no Tênis Clube de Campinas, de 10 de março a 5 de abril

Mostra reúne 20 trabalhos e tem entrada gratuita

 

A artista visual Vani Caruso foi buscar na rica e emblemática cultura oriental os motivos e formas que compõem sua nova mostra individual, “Ensō – o círculo ressignificado”. A exposição, com vernissage no dia 10 de março, às 19h30, pode ser conferida até 5 de abril, na Galeria Geraldo Jürgensen, no Tênis Clube de Campinas. A entrada é gratuita.

Esta série reúne 20 obras inspiradas em mandalas, relacionando lugar, espaço e tempo como integração do espírito, corpo e mente, denominada ‘Ensō’ – círculo, em japonês, que “simboliza iluminação, força, elegância, o todo e o vazio, e também a própria estética japonesa”, descreve a artista.

“A cultura japonesa sempre esteve presente em meus trabalhos. Busco, através de imagens, retratar formas que não façam sentido a um primeiro olhar, mas que nos remetam a algo familiar. Um lugar entre a realidade e a fantasia”, completa.

Vani Caruso iniciou os estudos e trabalhos desta série há quatro anos. “Os símbolos estão no centro e constituem o universo imaginário do meu processo”, afirma. Segundo ela, o contexto oriental é “ressignificado na busca de uma nova narrativa que traga um sentido para a tradição, o simbolismo e a riqueza oferecidos por essa cultura”.

Vani Caruso, formada em Matemática, com habilitação em Desenho Geométrico e Física, radicada em Campinas, trabalha com artes visuais desde 2001. Participou de várias individuais e coletivas em várias cidades da região de Campinas, como no Espaço Sylvia Ferro e Espaço Cultural Arquitec, e doou uma obra para o Instituto Tomie Ohtake, feita especialmente em homenagem à grande artista.

 

Serviço

Exposição “Ensō – o círculo ressignificado”

Artista: Vani Caruso

Quando: vernissage dia 10 de março (terça-feira), 19h30.

Aberta à visitação até 5 de abril.

Onde: Galeria Geraldo Jürgensen, no Tênis Clube de Campinas (Rua Cel. Quirino, 1346 – Campinas. SP).

 

Assessoria de Imprensa

Maria Claudia Miguel (Cacau)

(19) 99743.2142

Exposição de Tim Burton no Brasil - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Haja ansiedade! Entre os meses de janeiro e abril de 2016, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo vai expor vários objetos, desenhos, vídeos e tudo o que você já deve ter visto nos longas do excêntrico cineasta Tim Burton.

Considerado um dos mais criativos e entusiastas do cinema, Burton, que conta com mais de 30 anos de carreira e mais de 20 filmes produzidos, virá pessoalmente para acompanhar a abertura. Wow!

Assim como nas exposições de Stanley Kubrick e David Bowie, ambas trazidas de importantes instituições internacionais, a mostra de Tim Burton, original do MoMA em Nova York, será adaptada ao MIS com trechos inéditos pensados especialmente para o espaço expositivo.

A ideia é transformar o Museu em uma espécie de produção do cineasta e, consequentemente fazer com que as pessoas se sintam dentro de um filme dele.

Sei que está muito longe (quase um ano), mas vale a pena se programar desde já para vivenciar esta experiência incrivelmente surreal de ficar “dentro" do mundo mágico de Edward, Mãos de Tesoura, O Estranho Mundo de Jack, A Noiva Cadáver, Sweeney Todd, Alice no País das Maravilhas, Olhos Grandes, entre tantos outros. Contando os dias!

FONTE: FOTOS/ Divulgação - Google

Milena Baracat é formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.