Galeria Nara Roesler anuncia abertura de espaço expositivo em Nova York

Nova York, NY [fevereiro de 2016] A Galeria Nara Roesler tem o prazer de anunciar a abertura de um espaço expositivo na rua West 28th em Nova York. É o primeiro espaço da galeria fora do Brasil e o primeiro espaço de uma galeria brasileira na cidade norte-americana. Sob o comando de Nara, Daniel e Alexandre Roesler, a filial em Nova York será supervisionada pela Diretora Artística da Galeria Nara Roesler, Alexandra Garcia Waldman.


Em março, a Galeria Nara Roesler em Nova York sediará uma exposição de obras cinematográficas raramente exibidas de um dos mais prolíficos cineastas e videoartistas contemporâneos, Cao Guimarães. A exposição terá curadoria de Moacir dos Anjos, que foi responsável pela retrospectiva de Guimarães no Itaú Cultural em 2014.  A exposição será realizada em colaboração com a organização sem fins lucrativos Cinema Tropical. Em maio, as duas instituições lançarão uma mostra abrangendo mais de 60 anos de carreira do mais importante artista cinético brasileiro, Abraham Palatnik, paralelamente a uma apresentação de seu trabalho na seção Spotlight da feira Frieze New York, com curadoria de Clara M Kim. Nara Roesler, a fundadora da Galeria Nara Roesler, disse sobre o novo espaço: “É empolgante estar presente e ter um espaço em Nova York onde poderemos interagir com colecionadores, curadores e artistas. A sala de exposição nos permitirá expor obras de nosso extenso rol de artistas, bem como expandir o alcance e o legado da Galeria Nara Roesler".


 
A Galeria Nara Roesler é uma das principais galerias de arte contemporânea do Brasil, com espaços em São Paulo e Rio de Janeiro e um recém-inaugurado espaço em Nova Iorque. Fundada em 1989 por Nara Roesler, a galeria fomenta a pesquisa artística e curatorial de modo constante por meio de um programa de exposições ambicioso, elaborado em estreita colaboração com seus artistas e curadores convidados, além de participar das mais importantes feiras internacionais de arte. A Galeria Nara Roesler mantém um compromisso profundo com o desenvolvimento da carreira dos seus artistas, colaborando na publicação de livros monográficos e oferecendo apoio contínuo para além do espaço expositivo através de projetos institucionais.

Fábio Miguez segue em cartaz na Galeria Nara Roesler com a individual Horizonte Deserto Tecido Cimento

Segue em cartaz na Galeria Nara Roesler a exposição que abriu seu calendário de 2015 em SP: Horizonte, Deserto, Tecido, Cimento, individual que segue até 28/3 em cartaz, engloba a nova produção de Fabio Miguez, nome consagrado da geração dos anos 1980 e parte de sua produção desde a década de 1980. Um dos integrantes do antológico ateliê Casa 7 ao lado de Nuno Ramos, Rodrigo Andrade, Carlito Carvalhosa e Paulo Monteiro, Miguez traz à galeria o resultado produzido nos últimos dois anos de uma pesquisa que remonta a 2009.
 
A partir dessa época, o artista desenvolveu uma imagética concisa, unindo uma iconografia geométrica própria a palavras extraídas, num primeiro momento, de poesias de João Cabral de Melo Neto, entre outras fontes. "Busquei João Cabral porque suas poesias são secas, limpas, de característica substantiva. Quando as palavras são muito bonitas, podem dar um ar de mau gosto", afirma Miguez.
 
Na definição de Tiago Mesquita, que escreveu o texto de apresentação da mostra, "Não é por acaso que Miguez, para compor essas imagens, se valha de figuras e temas retirados das pinturas de Piero della Francesca e Henri Matisse. Da mesma forma que toma emprestadas palavras dos textos de João Cabral de Melo e Samuel Beckett. O artista elenca um repertório de fragmentos apropriados ou inventados que são sintéticos, diretos. Eles nos sugerem essa beleza que tem algo de vaga, algo de uma memória que se esvai rapidamente. É um telhado, que será um trapézio, uma diagonal, um cinza, um horizonte de partida".
 
De fato, o que se constata em suas telas atuais é uma destreza límpida na composição com elementos geométricos e de escrita. As formas criadas não ferem a superficialidade da pintura, que, mesmo ao oferecer perspectiva, não se insinua para além da bidimensionalidade. A aparente crueza do traço disfarça a exímia qualidade pictórica, que nesse conjunto é constituída pela sobreposição de camadas finas, parecendo esgarçar-se e permitindo o vislumbre da camada anterior.
 
É que nesses trabalhos, mais do que na maestria do que está visível, o sentido surge além, fora do plano. No encontro entre figuras rudimentares e a escrita substantiva e despida de floreios, o artista situa a tensão entre o que se pode visualizar e os sentidos inerentes aos signos impressos. Os elementos gráficos são reincidentes, como se o artista criasse seu próprio universo, seu léxico particular.
 
Mesquita define: "É como alguém que, ao te contar de um dia feliz, enumera algumas lembranças dispersas: o clima estava quente, o céu era azul, estava deitado diante de uma parede inclinada. Alguma experiência desse sujeito é contada, mas o que chega a nós são os resíduos: fragmentos soltos com pouca relação entre eles. Não temos uma dimensão íntegra do espaço recriado. Ele parece sem amarração. Como se estivesse a se dissipar e dar lugar ao deserto".
 
Assim, o espectador é surpreendido pelo hiato que subverte a visão viciada e cotidiana. Nas palavras do crítico Lorenzo Mammi, Fabio Miguez não vai "aderir a um sistema geral de comunicação, em que todo traço é signo de alguma coisa, e sim, ao contrário, fazer com que cada signo se torne traço, ou seja, participa de uma configuração da qual não faria sentido separá-lo, e que modifica ao mesmo tempo em que é modificado por ela."

Paralelamente à exposição composta de pinturas inéditas, será apresentada no espaço anexo uma mostra com seis obras compostas de óleo e cera sobre diferentes suportes – madeira, vidro, tela, papel –, além de uma fotografia. Todos os trabalhos fazem parte da coleção Figueiredo Ferraz, um dos principais acervos do país, pertencente aos colecionadores Dulce e João Carlos Figueiredo Ferraz e localizado na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. 

Aberto para visitas individuais ou em grupos, o acervo conta com cerca de mil obras e fica parcialmente aberto para visitação do público no IFF (Instituto Figueiredo Ferraz), espaço localizado no bairro Alto da Boa Vista, aberto em 2011 e concebido para difusão de arte e cultura na cidade.
 
O colecionador tinha um contato muito próximo com os artistas da Casa 7 desde o início do ateliê, fundado em 1982. Foi de artistas como Miguez os primeiros exemplares de sua coleção, iniciada na década de 1980, período em que Ferraz já visitava ateliês e residências de artistas. Entre as obras apresentadas na mostra paralela estão trabalhos representativos de diversas décadas da produção do artista.

 
 
Sobre o artista
 
Fabio Miguez inicia sua carreira na década de 1980 quando, ao lado de Carlito Carvalhosa, Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade, forma o ateliê Casa 7. Durante os anos 1990 começa a produzir, simultaneamente a seu trabalho pictórico, as séries de fotos Derivas, que são publicadas em 2013 com o nome Paisagem Zero.
 
Nos últimos anos, Miguez vem desenvolvendo trabalhos de formulação tridimensional, como a instalação Onde, de 2006, o objeto Pingpong, de 2008, e a série Valises produzida desde 2007, que expandem seu campo de pesquisa — a pintura. Sua formação em arquitetura traz uma influência construtiva, que alia‑se a investigações sobre a escala, a matéria e a figuração. Miguez lida com formas modulares, submetendo‑as a um raciocínio combinatório, repetindo‑as, e variando sua posição ao passo em que lhes opera inversões e espelhamentos. Nos seus trabalhos, a lógica espacial, que antes disso resolvia‑se no plano e na profundidade da pintura, se expande na mente daquele que contempla essas pinturas, no irresistível pensamento sobre os desdobramentos possíveis.
 
Nascido em São Paulo em 1962, Fábio Miguez participou de bienais como a Bienal Internacional de São Paulo (São Paulo, Brasil, 1985 e 1989), a 2ª Bienal de Havana (Havana, Cuba, 1986), a 3ª Bienal Internacional de Pintura de Cuenca (Cuenca, Equador, 1991) e a 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, Brasil, 2005), além de mostras retrospectivas como Bienal Brasil Século XX (1994) e 30 x Bienal (2013), ambas promovidas pela Fundação Bienal de São Paulo. Teve exposições individuais, como: Paisagem zero (Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil, 2012);Temas e variações (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2008); na Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo, Brazil, 2003), acompanhada da publicação de um livro sobre sua obra; e no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, Brasil, 2002). Mostras coletivas recentes incluem Prática portátil (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2014), Tomie Ohtake/Correspondências (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2013), Analogias (Museu da Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, Brasil, 2013) e As tramas do tempo na arte contemporânea: estética ou poética (Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil, 2013).
 
Bate-papo Fábio Miguez, Tiago Mesquita e João Carlos Figueiredo Ferraz
O colecionador, que cedeu doze obras para a exposição, o artista e o crítico que assina o texto da individual Horizonte Deserto Tecido cimento conversam sobre a produção de Miguez, a qual Figueiredo Ferraz acompanha e coleciona desde o princípio do Ateliê Casa 7
No dia 28 de março, sábado, às 11h30
Endereço: galeria nara roesler
avenida europa, 655
t 55 (11) 3063 2344
GRÁTIS
sujeito à lotação do espaço

Exposição: 01.03 > 28.03.2015
Horários: seg > sex  10h > 19h
sáb  11h > 15h
Endereço: galeria nara roesler
avenida europa, 655
t 55 (11) 3063 2344
GRÁTIS

galeria nara roesler
são paulo
avenida europa, 655
01449-001
são paulo, sp brasil
t 55 (11) 3063 2344
www.nararoesler.com.br
info@nararoesler.com.br
 
assessoria de imprensa
agência guanabara
t 55 (11) 3062 6399
diego sierra
diego@agenciaguanabara.com.br
laila abou
laila@agenciaguanabara.com.br
 

Cao Guimarães traz olhar ao passado em Chão, sua 5º individual na Galeria Nara Roesler de São Paulo, com lançamento de livro pela Cosac Naify

No dia 7 de abril, terça-feira, o artista Cao Guimarães abre a exposição Chão na Galeria Nara Roesler, em São Paulo.
Além de apresentar trabalhos que lançam um novo olhar sobre imagens que fizeram parte dos processos de trabalhos anteriores, o artista lança o livro Cao, parceria da APC com a CosacNaify.
A memória do gesto, o rastro, as nuances do que passou são o foco tanto das imagens presentes na exposição e no livro.

Cao Guimarães acaba de completar 50 anos, em janeiro. A partir da data e da edição de um livro sobre seu trabalho pela editora Cosac Naify, o artista mineiro encontrou a motivação para lançar um olhar sobre os registros realizados ao longo de sua carreira, principalmente as sobras, o material que ficou de fora dos trabalhos oficiais. O resultado dessa visão retrospectiva é a exposição Chão, sua 5º individual pela Galeria Nara Roesler, em cartaz na sede paulista entre 07.04 e 06.06.2015. O livro,Cao, será lançado junto com a abertura da mostra.
 
O ponto de partida da exposição foi a série Ilhas (antes chamada de Úmido), constituída por quatro fotos em que folhas de plantas caídas no chão mostram ao seu redor o halo de umidade deixado pela chuva que já passou. É uma boa síntese do imaginário evocado pela exposição: aquilo que sobra, que permanece, depois que algo ou alguém se vai. “É a memória do gesto, o rastro, o que fica. São nuances do que se passou ali”, diz o artista. De todos os trabalhos da mostra, a série Ilhas é a única que já foi exibida previamente. Mesmo assim, não no Brasil: as fotos participaram da última edição Miami Art Basel Miami Beach 2014.
 
Outros quatro agrupamentos fotográficos ocuparão a porção anterior do espaço anexo da Galeria Nara Roesler de SP, sempre remetendo ao chão, sempre trazendo marcas da presença humana que já não está mais. Todos trazem também o caráter fortemente gráfico, no encontro com uma beleza imprevista.
 
“Muitos desses materiais eu encontrei entre as várias sobras de filmes, de fotos, que fui acumulando ao longo da carreira. É um sinal dos nossos tempos: eu, que trabalho com audiovisual, vou deixando de lado uma porção de registros que não incluo nos trabalhos. E ao revê-los, percebi que tinham uma intenção estética, um olhar que, mesmo um pouco inconsciente, estava atento a uma identidade formal, à beleza das imagens.”
 
Das obras clicadas para a exposição, figura a série Steps, em que pegadas de trabalhadores da construção civil ganham registro em 14 fotografias p&b. Os rastros foram impressos em uma lona preta, que serviu de anteparo ao pó de cal desprendido no lixamento de paredes. No contraste do pó branco com o fundo negro, fica marcada a evidência que de outra forma seria imperceptível: a ação dos homens por meio de seus passos e gestos.
 
Em outra série, sem título, uma trama que se assemelha a uma renda, a uma tessitura, é formada pelas inúmeras pegadas de pássaros sobre a areia escura de uma praia. São quatro fotografias que faziam parte dos arquivos de Guimarães, assim como as três fotos de uma série sem título que se unem formalmente pela sinuosidade dos elementos que mostram: o rastro de uma lesma, um filete de água visto no reflexo de uma poça de chuva em chão de terra e um pelo pubiano em um piso de taco.
 
Outra seleção de arquivos é a série Sonho de Bebê, um quadríptico composto por fotogramas de Super 8 que enfocam vistas aéreas de ilhas do Rio São Francisco. Pela indefinição da imagem graças ao granulamento da película, em oposição à nitidez fria da mídia digital, Cao Guimarães traçou um paralelo com as formas que possivelmente povoam o imaginário dos bebês, ainda desprovido das imagens fixadas das coisas do mundo.
 
Essa qualidade de perspectiva e a granulação do Super 8, com visualidade retrô, também dá a ambiência do vídeo que ocupará o fundo do anexo. Duas imagens se intercalam em looping infinito, com mudanças sutis de cor e ritmo da sucessão: a sombra de um cabelo feminino contra a parede e a visão do alto das ondas do mar indo e vindo. “O que se acentua é a relação de ondulação entre o cabelo e o mar”, explica o artista.
 
Cineasta e artista visual, Cao Guimarães se acerca das superfícies onde os seres, sem saber, registram sua existência nessa exposição. “O chão e a parede são por excelência os aparatos de registro da presença humana”. Na aproximação formal entre os diferentes testemunhos da ausência, encontra a beleza que redimensiona os pequenos gestos e acontecimentos cotidianos. Seu olhar sobre a vida valoriza os mínimos instantes, sabendo que é da efemeridade que o tempo se constitui.
 
sobre o artista
 
Os trabalhos de Cao Guimarães são peças audiovisuais expandidas, frequentemente situadas na fronteira entre filme e artes visuais. O artista também trabalha com fotografia, como é o caso da sua série em andamento Gambiarras. Aqui, sua habilidade de improvisar dá origem a momentos de estranhamento que são capazes de reinventar nosso olhar sobre objetos e situações comuns.
 
Seus filmes foram exibidos em festivais, tais como: Festival de Locarno (2004, 2006 e 2008), Mostra Internazionale d’Arte Cinematografica di Venezia (2007); Sundance Film Festival (2007); Cannes Film Festival (2005); Rotterdam International Film Festival (2005, 2007 e 2008), International Documentary Film Festival Amsterdam (2004); Sydney International Film Festival (2008); entre outros. Mais recentemente, seu longa‑metragem, Otto (2012), recebeu o prêmio de Melhor Documentário Longa‑Metragem, Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora Original (para O Grivo) no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
 
O artista nasceu em Belo Horizonte, em 1965, onde vive e trabalha. Participou das 25ª e 27ª edições da Bienal de São Paulo, Brasil (2002 e 2006); da 8ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Brasil (2011); da 6ª Bienal de Montreal, Canadá (2009); e da Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen, China (2011).  A obra de Guimarães está representada internacionalmente em museus e coleções privadas, incluindo: Fondation Cartier Pour L’art Contemporain, Paris, França; Tate Modern, Londres, Inglaterra; Walker Art Center, Minneapolis, EUA; Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; MoMA, Nova York, EUA; San Francisco Museum of Modern Art, San Franciso, EUA; Instituto Cultural Inhotim, Brumadinho, Brasil; entre outros.
 
sobre a galeria
 
A Galeria Nara Roesler, uma das principais galerias de arte contemporânea brasileiras, representa artistas influentes da década de 1960, além de renomados artistas em atividade que dialogam com as tendências inauguradas por essas figuras históricas. Fundada em 1989 por Nara Roesler e por seus filhos Alexandre e Daniel Roesler, a galeria fomenta a inovação curatorial consistentemente há vinte e cinco anos, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade em suas produções artísticas. Para tanto, desenvolveu um programa de exposições seleto e rigoroso, criado em estreita colaboração com seus artistas; implantou e manteve o programa Roesler Hotel: uma plataforma para projetos curatoriais; e forneceu apoio contínuo a artistas além do espaço da galeria, trabalhando em parceria com instituições e curadores para apresentar iniciativas inovadoras e projetos empolgantes em exposições externas. Com um rol de artistas inovadores – como Abraham Palatnik, Antonio Dias, Hélio Oiticica, Paulo Bruscky e Tomie Ohtake – e uma nova geração liderada por Artur Lescher, Carlito Carvalhosa, Lucia Koch, Marcos Chaves, Melanie Smith e Virginia de Medeiros, a galeria mantém seu compromisso de preservar o legado de figuras históricas e incentivar a prática de artistas iniciantes e consagrados nos âmbitos local e internacional. Além de duplicar seu espaço expositivo em São Paulo em 2012, em 2014, a galeria abriu sua nova filial no Rio de Janeiro, cumprindo sua missão de participar do mundo das artes de forma ativa e influente.
 
 
abertura
07.04.2015  19h > 22h
 
exposição
08.04 > 06.06.2015
seg > sex  10h > 19h
sáb  11h > 15h
 
galeria nara roesler
são paulo
avenida europa, 655
01449-001
são paulo, sp brasil
t 55 (11) 3063 2344
www.nararoesler.com.br
info@nararoesler.com.br