Rio de Janeiro – além de Copacabana, Leblon e Ipanema - Coluna Viagem por Julio Souto

Olá, gente! Espero que estejam bem. Ironicamente, eu diria, vou escrever sobre praias cariocas quentíssimas, aqui do frio de Londres, em meu quarto com o aquecedor ligado!

A maioria das pessoas que pensa em viajar ao Rio de Janeiro, automaticamente considera as praias de Copacabana, Leblon e Ipanema como destinos, afinal, são emblemáticas. Porém, se você faz parte do grupo que prefere praias mais isoladas e com ‘ar’ de intocadas, segue aqui a lista que eu garanto que irá lhe satisfazer:

1- Grumari

Esta belíssima praia localiza-se em uma reserva ambiental, por isso tem aspecto ainda selvagem. São 2,5km de extensão e o acesso é feito pelo bairro Recreio dos Bandeirantes.

2- Prainha

A o lado da Praia da Macumba, a Prainha é cercada por montanhas e vegetação típica de Mata Atlântica. Assim como Grumari, esta praia também localiza-se em uma reserva ambiental e é muito procurada por surfistas por conta das ondas e águas claras.

3- Joatinga

Joatinga fica dentro de um condomínio fechado e, apesar disso, nem sempre está deserta,  ficando  mais cheia durante os finais de semana. O acesso é controlado e limitado, por isso recomendo chegar cedo. Mas atenção: a praia é acessível apenas em períodos de maré baixa!

4- Abricó

Esta é a única praia de nudismo do Rio de Janeiro. Isolada, situa-se ao lado da praia de Grumari, também em área preservada. Possui regulamentos previstos por lei. Durante finais de semana, seguranças garantem que todos respeitem o regulamento e fiquem nus!

5- Praia dos Búzios

O acesso a esta pequena praia de águas cristalinas é feito através de trilhas ou barcos e recomendo que seja feito durante o dia. Devido a quantidade de rochas, é possível encontrar piscinas naturais emolduradas pela Pedra da Tartaruga.

6- Praia da Macumba

O popular nome desta linda praia se deve a quantidade de oferendas encontradas no local. O nome oficial é Praia do Pontal de Sernambetiba, estendendo-se do pontal até o canal de Sernambetiba.

7- Praia do Secreto

Situada entre a Praia da Macumba e a Prainha, esta pequena extensão de 12 metros de areia cercada por rochas que impedem a passagem de ondas, é uma preciosidade encontrada há pouquíssimo tempo. E, a apesar de ser ideal para relaxar, o acesso não é fácil, sendo necessário descer um paredão íngreme e rochoso de 15 metros de altura.

8- Praia do Inferno

Provavelmente a mais remota praia da cidade do Rio de Janeiro, a Praia do Inferno não possui quiosques, nem ambulantes. O acesso se deve através de trilha e o local é repleto de vegetação e costões rochosos. Recomendo  levar um guia,  alimentos e muita água.

Divirtam :-)

Cheers!

Julio Souto

Coluna Viagem

Campineiro, administrador, apaixonado por música, musculação, viagens, bares, café e Excel. Já foi professor voluntário de informática para pessoas carentes. Atualmente mora em Londres e passa o tempo livre fotografando a cobiçada cidade. Email:juliosouto@me.com Instagram: @soutojulio

Artistas do Rio de Janeiro compartilham do tablao do Centro Arte Flamenca

Campinas será presenteada no domingo, dia 29 de março, com o flamenco “carioca” de quatro artistas do Rio de Janeiro que participam do tablao do Centro de Arte Flamenca (CAF) no restaurante Nosotros gastronomia ibérica y tapas, no Cambuí, a partir das 20h. O tablao do CAF, que ocorre todo último domingo do mês, traz desta vez as bailaoras Eliane Carvalho e Maíra Pedroso, o cantaor Diego Zarcón e o guitarrista Allan Harbas, que formam um grupo no Studio Gesto, no Rio de Janeiro. As professoras do CAF, Adelita Parra e Ana Paula Campoy, acompanham os visitantes na noite flamenca.

 

“Seja em Campinas, seja no Rio ou qualquer outra cidade do Brasil, os artistas flamencos procuram interpretar o flamenco original, da Espanha. Mas é muito bom fazer esse intercâmbio e contemplar o trabalho dos colegas cariocas, que aliás, apresentam um excelente nível dessa arte aqui no País”, observa Lu Garcia, diretora do Centro de Arte Flamenca.


Sobre os artistas convidados

Eliane Carvalho

Preparadora corporal, coreógrafa, diretora e bailarina, Eliane Carvalho tem 20 anos de flamenco e circula entre Brasil e Espanha, onde estudou com mestres da dança. Está à frente da direção artística do Studio Gesto (RJ), um dos centros de referência da dança flamenca no Brasil, onde ministra formação em dança flamenca, além de dirigir e coreografar diversos espetáculos. É uma das fundadoras do Grupo Toca Madera, cia de dança dirigida por Clara Kutner, na qual atua como coreógrafa e solista.

Maíra Pedroso

Professora, bailarina e coreógrafa, Maíra Pedroso mora atualmente no Rio de Janeiro, mas é de Campinas e começou o balé clássico aos 4 anos na Academia de Ballet Juliana Omatti. Ingressou no flamenco em 2003 pelo grupo de estudos flamencos da Unicamp. Atuou no grupo “Soniquete” e em 2006 mudou-se para a França, onde foi bailarina e professora de dança flamenca em Limoges e Paris. Em temporadas na Espanha, estudou com grandes nomes do flamenco. Atualmente, é professora e bailaora no Studio Gesto, do Rio de Janeiro.

Allan Harbas

Guitarrista flamenco desde 1999, estudou com Fabio Nin, Mara Lucia Ribeiro, Agustin Carbonel (El Bola), Fernando de la Rua and Rafael Moralez. Criou arranjos e temas para shows e criou e gravou uma das faixas do filme "Meu nome não é Jonny." Ministrou aulas, curso e acompanhou bailes no “Tiempo Iberoamericano de Cultura”, em Fukuoka, Japão em 2006, 2008 e 2009. Integra espetáculos de grandes artistas flamencos em suas vindas ao Brasil, como Pol Vaquero, Inmaculada Ortega, Domingo Ortega, Rafaela Carrasco, Belén Fernandez, Alfonso Loza, Nino de los Reyes, David Paniagua, Carmen La Talegona e Talegon de Cordoba.

Diego Zarcón

Cantor flamenco, iniciou seu caminho na arte com o balé clássico em 1992. Iniciou seus estudos flamencos com Giselle Ferreira, fez aulas na Escuela de Danza Española com Alberto Turina e Mabel Martín na Casa de España do Rio de Janeiro e integrou o balé da Casa de España. Fez aulas de baile flamenco com importantes nomes espanhóis. Como cantaor, atua dentro e fora do Brasil. Em 2013 cantou no Tablado Andaluz (POA-RS) com a presença do maestro "Paco de Lucia". É reconhecido e respeitado por artistas nacionais e internacionais por seu empenho de pesquisa e atualização do cante flamenco.

Serviço:

Tablao do Centro de Arte Flamenca

Data: 29 de março, 19h

Local: Restaurante Nosotros gastronomia ibérica y tapas, às 19h; com início do show às 20h

Endereço: Avenida Antônio Cezarino, 885, Cambuí – Campinas

Preços: R$ 30,00 (couvert) e R$ 30,00 (consumação mínima)

Informações: (19) 2511-0588 e (19) 3243-6019 e também www.centrodearteflamenca.com

 

Informações para a imprensa: Kátia Nunes  (19) 98880-2908 / katiansc@yahoo.com.br


Daniel Buren abre mostra na Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro

Um dos grandes nomes da arte conceitual desde os anos 1960, o artista francês Daniel Buren abre na Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro, após 14 anos sem uma mostra inteiramente dedicada a seu trabalho, intervenções criadas especialmente para o espaço da galeria em Ipanema. O site specific ficará em exibição entre 24 de março (terça-feira) e 02 de maio.

Além da exposição no Rio de Janeiro, o artista estará presente no terceiro andar do Pavilhão da Bienal, o chamado Open Plan, novo setor da SP-Arte/2015.

Após 14 anos, o icônico artista francês Daniel Buren volta a apresentar individual non Rio de Janeiro com instalação especialmente criada para a Galeria Nara Roesler de Ipanema

  
A Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro tem o prazer de apresentar a individual do francês Daniel Buren. Conhecido no mundo todo por suas intervenções públicas com listras brancas e coloridas, sua marca registrada, o icônico artista conceitual foi exibido pontualmente no Brasil (na Bienal de São Paulo em 1983 e 1985 e no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica em 2001). Após 14 anos sem uma mostra inteiramente dedicada a seu trabalho, ele exibirá entre 24.03 e 02.05 intervenções criadas especialmente para o espaço da galeria em Ipanema.
 
Formado na École des Métiers d’Art em 1960, Daniel Buren abandonou a pintura em 1965 em favor de uma arte fortemente conceitual, calcada na economia de elementos, definidos por listras brancas alternadas a listras coloridas. Inicialmente, o artista usava um tecido já pronto, o que reforçava o caráter objetivo de seus trabalhos.
 
Com as listras brancas e coloridas como marca registrada, Buren foi desenvolvendo sua pesquisa pela aplicação do material em diversos suportes, passando para sua utilização na arquitetura dos espaços. Sancas no teto, paredes, colunas e outros elementos tinham sua presença deslocada ou ressaltada com o padrão.
 
O desdobramento da marca registrada de Buren em colunas foi uma nova evolução, gerando instalações icônicas, como a colunata listrada de preto e branco que povoa o vão central do Palais-Royal em Paris desde 1986. A obra abriu o debate sobre a implementação de obras contemporâneas em prédios históricos, a exemplo da pirâmide do Louvre, do arquiteto Ieoh Ming Pei, cuja construção foi concluída três anos depois do trabalho de Buren.
 
Desde o início do novo século, Buren expandiu sua pesquisa com cores, ampliando a gama de padronagens e utilizando listras de cores sem a intervenção do branco. Também passou a utilizar jogos de espelhos e transparências para permitir a reflexão da luz e a projeção da cor dentro dos ambientes, como na incrível instalação criada para o Grand Palais em 2012. Nela, a claraboia foi acrescida de vidros azuis alternados aos transparentes, projetando uma padronagem xadrez sobre o chão. Ainda, inúmeros discos de vidro coloridos dispostos sobre colunas permitiam ao público passar por baixo deles, aumentando os efeitos de cor.
 
Para a Galeria Nara Roesler do Rio de Janeiro, além de criar uma instalação inédita nos moldes de suas instalações mais recentes, Buren deve utilizar a claraboia do corredor para criar seus jogos cromoluminosos, em que o espectador vê sua percepção cotidiana ser alterada para uma nova ordem, que remete ao lúdico. 
 
 
Sobre o artista
 
Nascido em 25 de março de 1938, na cidade francesa de Boulogne-Billancourt (onde vive e trabalha ainda hoje), Daniel Buren tornou-se um dos grandes nomes da arte conceitual dos anos 1960-70 até a atualidade. Formado pela École des Métiers d’Art com breve passagem pela École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, Daniel Buren começou com trabalhos em pintura nos anos 1960 para abandoná-los em função de processos de incorporação de padronagens industriais a intervenções que interferem na percepção da arquitetura. Daí a criação de sua marca registrada, as listras brancas e coloridas de tecido de decoração. Atualmente, o desenvolvimento de sua pesquisa culminou na utilização da luz para produzir efeitos de cor em macroescala e no uso de espelhos para obter a modificação do espaço por meio da refração de imagem. Amplamente exibido ao redor do mundo, principalmente nos EUA, Europa e Japão, só no ano passado esteve em cartaz com as individuais “Buren: De un Patio a Otro: Laberinto”, no Hospicio Cabañas (Guadalajara, México); “Daniel Buren. Lavori Luminosi”, na Galeria Massimo Minini (Brescia, Itália); “Daniel Buren. Comme un Jeu d’Enfant”, no Musée d’Art Moderne et Contemporain (Estrasburgo, França); "Daniel Buren. Catch as catch can: works in situ", no Baltic Centre for Contemporary Art; entre outras.
 
sobre a galeria
 
A Galeria Nara Roesler, uma das principais galerias de arte contemporânea brasileiras, representa artistas influentes da década de 1960, além de renomados artistas em atividade que dialogam com as tendências inauguradas por essas figuras históricas. Fundada em 1989 por Nara Roesler e por seus filhos Alexandre e Daniel Roesler, a galeria fomenta a inovação curatorial consistentemente há vinte e cinco anos, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade em suas produções artísticas. Para tanto, desenvolveu um programa de exposições seleto e rigoroso, criado em estreita colaboração com seus artistas; implantou e manteve o programa Roesler Hotel: uma plataforma para projetos curatoriais; e forneceu apoio contínuo a artistas além do espaço da galeria, trabalhando em parceria com instituições e curadores para apresentar iniciativas inovadoras e projetos empolgantes em exposições externas. Com um rol de artistas inovadores – como Abraham Palatnik, Antonio Dias, Hélio Oiticica, Paulo Bruscky e Tomie Ohtake – e uma nova geração liderada por Artur Lescher, Carlito Carvalhosa, Lucia Koch, Marcos Chaves, Melanie Smith e Virginia de Medeiros, a galeria mantém seu compromisso de preservar o legado de figuras históricas e incentivar a prática de artistas iniciantes e consagrados nos âmbitos local e internacional. Além de duplicar seu espaço expositivo em São Paulo em 2012, em 2014, a galeria abriu sua nova filial no Rio de Janeiro, cumprindo sua missão de participar do mundo das artes de forma ativa e influente.


abertura
24.03.2015  19h > 22h
 
exposição
25.03 > 02.05.2015
seg > sex  10h > 19h
sáb  11h > 15h
 
galeria nara roesler
são paulo
avenida europa, 655
01449-001
são paulo, sp brasil
t 55 (11) 3063 2344
www.nararoesler.com.br
info@nararoesler.com.br
 
assessoria de imprensa
agência guanabara
t 55 (11) 3062 6399
diego sierra
diego@agenciaguanabara.com.br
laila abou
laila@agenciaguanabara.com.br

Inaugurações que prometem agitar SP, RJ E NY em 2015 - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

 

SAMPA:

Banana Café

 

Endereço-ícone da noite paulistana na década de 90 está de volta. O Banana Café será reaberto em abril na Rua Jerônimo da Veiga, 198, próximo ao imóvel da Avenida Nove de Julho onde a casa marcou época. Marcus Buaiz e Gutti Camargo (do club Provocateur), Gustavo Amaral (da família do empresário Ricardo Amaral, criador do Banana Café, e representante oficial da marca), o empresário Mario Elias e o DJ Ronaldo Gasparian, que tocou no antigo Banana e será responsável pela programação musical, são os responsáveis desta nova empreitada. O novo Banana terá uma pegada mais de bar do que de balada, com direito a um terraço com ombrellones (foto) e paisagismo de Gilberto Elkis. O designer responsável pelo projeto é o lendário Rudolf Piper, que tem no currículo casas em Nova York, Paris e Miami e idealizou em SP lugares como Provocateur, Kiss & Fly, Buddha Bar e Lotus.

 

Só Shots

A turma dona do Vaca Veia e do La Maison est Tombée promete mais uma: o Só Shots, que será inaugurado até o Carnaval em frente ao Vaca Veia (num imóvel em “L” vizinho ao boteco L’Arpège). A inspiração do bar veio de tascas e tabernas visitadas pelos sócios em Portugal e na Espanha. Com tapas, pintxos e acepipes de balcão para acompanhar a carta de drinques, além da coquetelaria clássica, a carta irá reunir “shots” de drinques preparados em versões engarrafadas e depois servidos em uma dose única, em copo pequeno.

 

Jamie’s Italian Brasil

 

Fundado em Oxford em 2008 e hoje com mais de 30 unidades espalhadas pelo mundo, o restaurante do chef-celebridade Jamie Oliver abre sua filial paulistana em fevereiro, para 200 pessoas no número 61 da Rua Horácio Lafer, no Itaim (esquina com a Rua Clodomiro Amazonas).

RIO DE JANEIRO

Flashback

 

Inaugurou em Ipanema neste mês o restaurante Flashback com música dos anos 60 e 80 tocando sem parar. O negócio é do empresário musical Fernando Versiani e o projeto de arquitetura da Ouriço. São três andares com paredes de vinil, fotos de Eric Clapton, James Taylor, Rolling Stones e Bob Dylan, além de projeções de vídeos com shows ao vivo dessa época. O cardápio da casa foi feito com o toque do chef francês Christophe Lidy, fundador do restaurante Garcia & Rodrigues.

 

NEW YORK

The Polo Bar

Finalmente inaugurou nesta semana o tão esperado Ralph Lauren's The Polo Bar, na 55th Street, entre Quinta e Sexta Avenida. O novo restaurante do Ralph Lauren, inspirado no 21 Club oferece comida tradicional de qualidade e obviamente a decoração impecável by RL.

 

FONTE: UOL/Glamurama/WHIZ TRAVEL/ Taste & Fly

Milena Baracat

Milena Baracat é formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.