Roadshow da TL Portfolio chegou a sua 11ª edição

Ao todo foram 12 clientes que apresentaram suas novidades para agentes de viagens e imprensa em Campinas

Ao todo a TL Portfolio reuniu 30 convidados na manhã da terça-feira, 08 de outubro

Na manhã desta terça-feira, 08 de outubro, a cidade de Campinas recebeu a 11ª edição do tradicional Roadshow da TL Portfolio. Foi a oportunidade perfeita para que os clientes da TL Portfolio apresentassem suas novidades para o seleto grupo de convidados do evento composto principalmente por agentes de viagens, além de jornalistas e influenciadores. Ao todo foram 12 clientes participantes:

Vila Foz Hotel & Spa

Localizado na região do Porto, este hotel boutique exclusivo abriga o restaurante Vila Foz que tem a honra de ostentar uma estrela Michelin. Dando continuidade a esse bom legado gastronômico, o hotel traz como grande novidade deste Roadshow a inauguração do Bistrô by Vila Foz. A nova cozinha fica no emblemático Mercado Municipal de Matosinhos e foi pensada para trazer ao cliente uma atmosfera que está inserida no espírito do mercado, como escolher o peixe fresco que deseja experimentar e ao mesmo tempo levar as influências do estrelado Vila Foz para lá. Afinal, a equipe de cozinha continuará sendo liderada pelo brilhante chef executivo Arnaldo Azevedo. O espaço conta com 12 lugares no interior, 6 no balcão e 28 no terraço. 

Além disso, o hotel anuncia também uma nova categoria de acomodação: Onice Garden View Terrace Room que é amplo, acolhedor e com um terraço equipado com duas espreguiçadeiras. É o cenário perfeito para momentos de tranquilidade e descanso ao ar livre.

EAST Miami

Também na linha de novidades gastronômicas, o hotel mais descolado de Miami anuncia Andrew Zarzosa como o novo chef executivo do hotel. Natural de Miami, ele será responsável por toda a operação gastronômica do Quinto, Sugar, Tea Room e Domain. O chef Andrew Zarzosa se juntou ao EAST Miami com um histórico impressionante no mundo da culinária, com mais de 15 anos de carreira, se tornou renomado ao oferecer incríveis experiências em alguns dos hotéis e restaurantes mais prestigiados da Ásia, Oriente Médio e Estados Unidos. Os hóspedes podem esperar por menus frescos e inovadores que destacam ingredientes sazonais e realçam a culinária única do chef.

Termas Chillan

Sabemos que o inverno chileno é a época mais procurada por brasileiros, mas a primavera e o verão já estão aí e Chillán também se torna muito encantadora. Por lá, o Termas Chillan se prepara para receber os hóspedes que podem fazer trekkings, passeios a cavalo e expedições em meio a natureza, sol e céu azul. O valor das tarifas é metade da cobrada no inverno e ao reservar três noites, você ganha a quarta. Além disso, o hotel possui o maior spa do Chile e um dos maiores e mais completos da América Latina, o Alunco Spa & Wellness e as opções de tratamentos são inúmeras, com massagens relaxantes, energizantes, aromaterapia e até uma massagem relaxante voltada para as crianças com idade entre 5 e 12 anos. Além disso, oferece os banhos de vapor na jacuzzi, a sauna seca e úmida e as piscinas, aquecidas e frias. 

Andronis Hotels

Este grupo hoteleiro familiar que possui diversas propriedades icônicas em Santorini e mais recentemente na ilha de Paros, trouxe boas novas para este ano. Depois da renovação completa do Andronis Concept e do Andronis Boutique Hotel - que trazem suítes redesenhadas e instalações de spa aprimoradas em parceria com a marca de luxo de cuidados com a pele ESPA - agora será a vez do Andronis Luxury Suites ser remodelado. A notícia é importante, já que essa é a primeira propriedade do grupo e foi inaugurada há 20 anos. Além disso, o restaurante Throubi (no Andronis Concept) será ampliado para receber mais clientes ao ar livre e de forma ainda melhor. 

Cayo Levantado Resort

Em uma ilha privativa e pitoresca de mesmo nome na República Dominicana e a apenas 5 quilômetros da costa da Baia de Samaná, está localizado este lindo resort all inclusive. A propriedade apresenta uma filosofia baseada em três pilares: respeito e preservação do meio ambiente e da cultura local, além do cuidado com o bem-estar dos hóspedes. Com praias paradisíacas, o interior da ilha reserva um oásis no qual é possível escolher um dos quatro caminhos que levará para a grande proposta de bem-estar do hotel trazendo o equilíbrio entre mente e corpo: o Refresh, o Restore, o Relax e o Renew (que abrange respectivamente atividades de alta intensidade, de condicionamento metabólico, relaxamento, atenção plena e limpeza para liberar energia). Todos eles são direcionados conforme o ritmo de cada hóspede e com profissionais altamente qualificados como nutricionistas e educadores físicos. O SPA proporciona ainda tratamento com produtos naturais e de marcas renomadas internacionalmente como Graças a Ayuna e Aromatherapy Associates.

Lotte New York Palace

Oferecendo experiências incríveis no The Palace e no The Towers, o Lotte New York Palace traz sofisticação e luxo em Midtown Manhattan para diferentes preferências dos hóspedes. Um dos destaques desta propriedade é que ela serviu de cenário para vários programas de TV americanos, filmes e sessões de fotos memoráveis. Do icônico Madison Avenue Courtyard às suítes deslumbrantes e ótimos bares e restaurantes, o Lotte traz um ar de elegância para quem se hospedar ali. O hotel também é um marco histórico, e oferece passeios gratuitos que mostram uma rica arquitetura e história de seus arredores. Além disso, é conhecido por sua encantadora temporada de férias e no Natal traz uma deslumbrante árvore com uma decoração que captura perfeitamente o espírito da data festiva.

Além desses hotéis, completam a lista de clientes do Roadshow o Castelfalfi, hotel localizado na Toscana; Entourage, DMC do Marrocos; Maybourne Hotels, com propriedades nos Estados Unidos, França e Reino Unido; Aqua Expeditions, de cruzeiros de luxo Aqua Mekong, Aria Amazon, Aqua Nera, Aqua Blu e Aqua Mare; Drivania, referência global no transporte executivo e privado e  Bicester Collection, vilas para compras de luxo na Europa e na China. 

“Este evento representa muito para todos os envolvidos. Os convidados podem aprender mais sobre os clientes da TL Portfolio e as particularidades de cada destino e hotel que representamos, ao mesmo tempo em que os clientes, sempre tão interessados no Brasil, podem escutar sobre as demandas específicas e novidades que estão por vir”, finaliza Tina Lyra, idealizadora do evento, CEO e Fundadora da TL Portfolio. 

A mineira Monte Verde está na lista das “Cidades Mais Acolhedoras do Mundo” Coluna Entretenimento por Milena Baracat

A Booking.com colocou Monte Verde, localizado na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, em seu ranking das ‘10 Cidades Mais Acolhedoras do Mundo’.

Embora não seja uma cidade e sim um distrito do município de Camanducaia, Monte Verde foi eleita a 6º cidade mais acolhedora do mundo para 2022, subindo três posições desde 2020, quando ocupou o nono lugar no mesmo ranking global de destinos mais acolhedores.

Conhecida como a “Suíça brasileira”, Monte Verde tem inspiração cultural, culinária e arquitetônica em obras europeias, oferecendo hospedagem em chalés alpinos, áreas naturais e uma grande biodiversidade para ser explorada.

Vale muito a pena conhecer.

RANKING

O ranking foi elaborado com base na proporção de acomodações que receberam um ‘Traveller Review Award’ em 2022, em cada um dos destinos, sendo ordenadas de acordo com a quantidade de vencedores em comparação ao número total de acomodações elegíveis na cidade.

O ‘10º Traveller Review Awards’ faz parte de um prêmio anual da Booking.com que se baseia

em mais de 232 milhões de avaliações verificadas de viajantes. Para ser premiado, a

acomodação e o local de retirada de carros de aluguel precisam estar acima da média de oito

pontos de dez.

CONFIRA A LISTA COMPLETA ABAIXO:

1.Matera, na Itália

2.Bled, na Eslovênia

3.Taitung City, em Taiwan

4.Nafplio, na Grécia

5.Toledo, na Espanha

6.Monte Verde, no Brasil

7.Bruges, na Bélgica

8.Nusa Lembongan, na Indonésia

9.Ponta Delgada, em Açores, Portugal

10.Hoi An, no Vietnã

Fonte: Booking.com

Fotos Reprodução: Google

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

Viagem: turistando pelo interior de São Paulo - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Muita gente sonha em passar dias de descanso longe de casa, mas como nem sempre dá pra tirar férias, o jeito é turistar pelas redondezas mesmo e, quando você pensa em passeios curtos saindo de Campinas, não imagina quantas opções existem!

São muitas as cidades do interior de SP que merecem atenção graças ao sossego em meio à natureza, boa gastronomia, entretenimento, compras e outras opções que oferecem. Como as cidades ficam bem próximas de Campinas, dá para passar um dia, um final de semana ou um feriado. Vai depender do seu tempo e bolso, mas só de sair da rotina já vale a pena.

É o caso de Serra Negra, que fica mais ou menos a 1h 30 min (de carro) de Campinas. A cidade atrai muitos turistas no período de inverno. Quem quer fugir da agitação de cidades como Campos do Jordão, por exemplo, tem Serra Negra como uma ótima opção para relaxar e curtir o frio. Essa foi minha escolha.

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Na cidade, fui conhecer o Hotel Pousada Shangri La por oferecer uma vista privilegiada e não me decepcionei!

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Como o hotel fica a 3,4 km do centro, proporciona sossego e tranquilidade e, se for o caso de um passeio de apenas um dia, essa é a escolha.

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Lá você pode ir apenas almoçar ou desfrutar um jantar romântico com o delicioso fondue em um espaço rústico / chique com vista de tirar o fôlego!

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O restaurante é muito bom e o serviço excelente. Somados com a deslumbrante vista panorâmica privilegiada da serra, já valem o passeio!

Minha escolha foi o delicioso tortelloni recheado de ricota, nozes e passas, gratinado al quattro formagi (fondata de queijos ementhal, gruyere, gorgonzola e parmesão). Simplesmente divino!

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FOTOS: Arquivo Pessoal / Milena Baracat e @pousadashangrilasn

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Milena Baracat

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Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

 

 

Château de Chantilly: o castelo das artes - Coluna Tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

Por fora, esse castelo é mais bonito que o de Versalhes; por dentro, os dois são parecidos, só que esse é bem menor. Como vários outros castelos da região, o de Chantilly foi construído aos poucos e no decorrer de várias décadas, sendo modificado a cada vez por gerações posteriores da nobreza francesa. Quem não gostar de história pode pular os dois próximos parágrafos.

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No final do século XV, o que hoje é o castelo de Chantilly era um castelo-forte. No século XVI foi construído o Petit Chateau, parte mais antiga do castelo que existe até hoje. No século XVII, Luís XIII confisca o castelo depois de mandar decapitar, por revolta contra o rei, Henri II de Montmorency, neto do proprietário do castelo. Nesse mesmo século, o castelo é entregue aos Bourbons-Condé, que transformaram o castelo, mandando construir, entre outras coisas o Hameau, uma espécie de apartamentos reservados, que inspirou Maria Antonieta no Trianon, em Versalhes.

Durante a Revolução Francesa, a coleção do castelo de Chantilly é enviada ao Louvre. O castelo vira uma prisão, grande parte dele é demolida e o parque é loteado. Após 1815, o príncipe Luís-Felipe mandou restaurar os apartamentos e recuperou parte da coleção que tinha ido para o Louvre. O último proprietário do castelo, duque d”Aumale, desenvolveu o acervo que hoje aqui está e legou o castelo ao Instituto da França.

Hoje, o domínio de Chantilly compreende o castelo, o parque do castelo, o Museu Condé, os grandes estábulos e, mais recentemente, desde junho de 2013, o Museu do Cavalo. No Museu do Cavalo eu não fui, mas sei que o acervo é composto por cavalos vivos. Também há apresentações equestres com horários marcados e com bilhetes muito bem pagos.

Museu Condé

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Esse museu tem um belo acervo! Foi criado pelo filho do rei Luís-Felipe, o duque de d’Aumale, para comportar sua coleção de pinturas, móveis, manuscritos e objetos de arte. Há alguns Rafaeis, Vand Dycks, Poussins, Rousseaus, Delacroix, Corots, Ingres, dentre outros. Na França, ele é o segundo museu em pinturas antigas, só perde para o Louvre.

Na biblioteca tem primeiras edições de Rabelais, de Nostradamus e uma série de outras obras.

O parque é imenso! Mas não é um jardim porque não tem flores.

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O parque foi projetado por André Le Notre, o mesmo que projetou o jardim do Palácio de Versalhes e iniciou alguns trabalhos no Château de Vincennes.

Voltando às curiosidades, foi essa região que deu nome ao famoso creme chantilly. Muitos contam a história da invenção do creme atribuindo essa façanha a Vatel, mas nada disso pode ser confirmado. Desde de a época de Catarina de Médici, em meados do século XVII, já existiam cremes, tipo nata, batidos. O que é possível afirmar é que foi no século XVIII que esses cremes batidos receberam o nome de chantilly, na região de Chantilly.

Nos últimos tempos, nós, brasileiros, temos esse castelo como referência por causa do casamento relâmpago de Ronaldo Fenômeno com Daniela Ciccarelli , que se casaram aqui.

Como chegar ao Castelo de Chantilly

Para ir ao Castelo de Chantilly, há duas opções:

1 – Vá até a Gare du Nord e compre o bilhete da SNFC, companhia de trem, para Chantilly-Gouvieux. O valor do bilhete é 16,80 euros, ida e volta, e o trajeto demora uns  25 minutos.

2 – Pegue o RER D, sentido Chantilly-Gouvieux e desça na última estação.

Descendo na estação Chantilly-Gouvieux, você segue pela rua em frente à estação, onde já há uma placa indicando a direção do castelo. É só seguir a indicação das placas que você chegará lá em uns 25 minutos a pé. É um trajeto super agradável. Outra opção é você também pegar um ônibus direção Senlis e descer na parada Chantilly-Église Notre-Dame.

Observação: O problema da opção da Gare du Nord é que há poucos trens por dia indo para direção de Chantilly. Então, antes de se dirigir até a estação para comprar os bilhetes, é melhor ver os horários no site da companhia SNCF.com.

Fonte: https://parissempreparis.com/chateau-de-chantilly-o-castelo-das-artes/

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

“La crue” de 1910, a maior enchente da história de Paris" - Coluna Tudo sobre Paris por Rogerio Moreira

No dia 28 de janeiro de 1910, o nível do rio Sena atingiu uma marca nunca antes registrada na escala gravada em um dos pilares da Ponte de Austerlitz: 8,6 metros. Paris — na época considerada o paradigma das metrópoles mundiais, depois da reurbanização dos anos 1860 — transformou-se em Veneza.

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Durante um mês inteiro de inverno, as ruas do centro da cidade e 20.000 imóveis ficaram alagados. Um milhão de pessoas foram evacuadas da capital francesa. A população trocou veículos por barcos. O prejuízo foi de 1,2 bilhão de euros atuais.

No plano político, a enchente fez emergir a Terceira República. Se a Comuna de Paris dividiu o país, a enchente gigantesca provocou uma rara unidade nacional, que nunca mais foi reproduzida, nem durante as duas grandes guerras mundiais.

Fonte: https://parissempreparis.com/la-crue-de-1910-a-maior-enchente-da-historia-de-paris/

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Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

A História do Monte Saint-Michel - Coluna Tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

O Monte Saint-Michel e seu município nem sempre tiveram esse nome. Originalmente chamado de Mont Tombe, e em seguida de Mont-Saint-Michel au péril de la mer (Monte Saint-Michel em perigo do mar), a ilhota atravessou várias épocas até se tornar o terceiro local mais visitado na França.

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Saint-Aubert, bispo de Avranches, fundou o Monte Saint-Michel no ano 708. Na terceira vez que o arcanjo São Miguel apareceu em seus sonhos, o bispo decidiu construir um santuário em homenagem ao personagem divino. O presságio de um touro amarrado sobre o Monte Tombe anunciou o local do santuário, hoje o Monte Saint-Michel.

Durante os canteiros de edificação do santuário, o bispo de Avranches enviou dois cônegos para buscar as relíquias de São Miguel. Eles teriam trazido um pedaço de sua capa vermelha, e um pedaço de mármore que havia sido pisado pelo arcanjo.

Os Tumultos da Idade Média

Ao longo dos anos, a abadia do Monte Saint-Michel se tornou um local importante de oração e de peregrinação. Os monges beneditinos instalados aí desde 966 traduziam textos de Aristóteles, e as relíquias atraíam os fiéis em busca de espiritualidade. Mas sua localização estratégica também terminou transformando-o em um alvo. As ampliações da abadia foram acompanhadas de outros projetos de construção para reforçar a defesa da ilhota. Durante uma visita, nós podemos encontrar, por exemplo, vestígios da Guerra dos 100 anos. Em 1204 o local foi até mesmo destruído por furiosos cavaleiros bretões, liderados por Guy de Thouars.

Prisões na Abadia

Sob o reinado de Luís XI, a ilhota do Monte Saint-Michel se tornou uma prévia da prisão de Alcatraz na França. Transformado em prisão, o monte recebeu prisioneiros até 1860. A Revolução Francesa prendeu aí os resistentes, instalando-os nos ateliês da abadia-prisão. Quando a prisão foi fechada no século seguinte, após um decreto imperial, os 650 prisioneiros de Estado foram transferidos para o continente. Victor Hugo, apaixonado pelo local, fez parte dos personagens importantes que impulsionaram seu fechamento.

A reabilitação do Monte Saint-Michel

O culto foi restaurado em 1922, mas as peregrinações só foram reiniciadas em 1966 por ocasião da celebração do milênio da abadia. Os monges beneditinos reocuparam as salas de oração, mas aos poucos foram abandonando a abadia. Em 2001, os monges e as irmãs da Fraternidade Monástica de Jerusalém se instalaram e atualmente organizam celebrações todos os dias. O Estado, proprietário do local, se encarrega da gestão e das restaurações do Monte Saint-Michel.

O Monte Saint-Michel nos dias de hoje

Para facilitar o acesso dos peregrinos, um dique-estrada foi criado em 1879. Hoje, este projeto é severamente questionado devido ao acúmulo de areia que provocou. Em 1983, o projeto de restauração do caráter marítimo da ilhota foi iniciado. O estacionamento foi retirado e uma passarela foi construída sobre estacas permitindo a livre circulação das águas do Canal da Mancha. Já a antiga estrada foi progressivamente destruída.

O desafio do século XXI é continuar a dar acesso aos 3.500.000 visitantes que vêm anualmente visitar o ilhéu rochoso. Classificados como monumentos históricos desde 1862, o Monte Saint-Michel e a sua baía tornaram-se Patrimônio Mundial da UNESCO em 1979.

Como chegar ao Monte Saint-Michel

Na fronteira da Normandia com a Bretanha, o Monte Saint-Michel está localizado 350 km a oeste de Paris. Os visitantes que desejarem visitar o monte poderão chegar até lá de carro ou em um combo de trem e ônibus. Não existe nenhum transporte público que ligue diretamente Paris a Saint-Michel, mesmo assim não será difícil chegar a uma das mais populares atrações da França.

Como chegar de carro ao Monte Saint-Michel

Esta é a maneira mais prática de ir até Saint-Michel, especialmente para quem irá percorrer outras atrações da Normandia. O carro permite chegar antes dos turistas que viajam de ônibus e também sair depois dos grupos que lotam a atração. É excelente para quem deseja curtir sem pressa ou horário marcado.

Viajar de carro pela Normandia é extremamente tranquilo (veja mais em como se locomover pela Normandia). Entre Paris e o Monte Saint-Michel, o trajeto será de aproximadamente 3h40, o mesmo tempo do percurso de trem e ônibus. O trajeto segue primeiro pela A13, até Caen e de lá pela A84, até o Monte Saint-Michel. Um GPS, mesmo o do celular, calculará a rota com facilidade. Ao chegar no Monte Saint-Michel, será necessário acessar a área de estacionamentos (todos pagos) onde está localizado o shuttle gratuito (veja mais informações adiante) que leva os visitantes até o monte. Caso esteja hospedado intramuros, não se esqueça de pedir a senha para o estacionamento exclusivo dos hóspedes. Ainda que sejam diferentes, os dois estacionamentos estão muito próximos do shuttle. Não é permitido ir de carro até os muros do Monte Saint-Michel. Apenas veículos autorizados podem ir até lá.

Como chegar de trem e ônibus ao Monte Saint-Michel

Para quem não deseja viajar de carro, há a opção de usar o trem e ônibus até o Monte Saint-Michel. O trajeto é compartilhado entre os dois meios e tem duração de 3h40, o mesmo tempo do percurso de carro. O custo médio dessa viagem é entre EUR 28 e EUR 110. Para conseguir a tarifa mais baixa, será necessário adquirir o ticket com três meses de antecedência, quando começam as vendas. As duas rotas principais a partir de Paris são por Rennes e Pontorson.

O trajeto mais comum é saindo da estação Montparnasse, em Paris, com destino a Rennes. A viagem em TGV (trem de alta velocidade) tem duração de 2h10. Na sequência, será necessário pegar um ônibus de Rennes ao Monte Saint-Michel (1h de duração). Os dois trechos podem ser comprados juntos e têm horários coordenados. O terminal de ônibus em Rennes está ao lado da estação ferroviária (siga pela saída norte). O primeiro trem parte de Paris às 7h04 e os viajantes chegarão ao Monte Saint-Michel às 10h50. Os outros trens partem às 7h36, 9h08, 10h08 e 14h08 (verifique a tabela no site oficial da SNCF antes de escolher o itinerário). Quem pegar o último trem chegará no Monte Saint-Michel às 17h55.

Também é possível ir de TGV para Rennes a partir do Aeroporto Internacional Charles de Gaulle (Estação Aeroport CDG). No entanto, o segundo trecho de ônibus não é coordenado com esse trem e o tempo de espera entre os dois poderá ser maior (a viagem total terá 5h de duração). Os trens que seguem trajeto direto do aeroporto para Rennes, e permitem pegar o ônibus para Saint-Michel no mesmo dia, saem às 9h49 e 12h49. Um terceiro trem sai do Charles du Gaulle às 18h48, sendo que este não permite mais pegar o ônibus até Saint-Michel no mesmo dia. Ainda assim, ele pode ser uma boa opção para quem chega mais tarde em Paris e não deseja sair dirigindo a partir da capital francesa. Vale pegar o trem para Rennes e, de lá, um carro para Saint-Michel. A viagem de Rennes ao Monte tem duração de apenas uma hora.

A segunda opção de rota é pela cidade de Pontorson, de onde também partem ônibus para o Monte Saint-Michel. A cidade está localizada a apenas 10 km do Monte e oferece transporte durante todo o dia. Há ônibus a partir de Pontorson entre 7h40 e 21h30, de segunda a sábado e de 8h20 a 19h50 aos domingos e feriados. A viagem tem duração de apenas 20 minutos. O trajeto de trem a partir de Paris pode ser feito saindo das estações de Montparnasse (pela cidade de Rennes), Paris Saint Lazare (pela cidade de Caen) e do Aeroporto Internacional Charles du Gaulle (pela cidade de Rennes). Como há mais ônibus partindo de Pontorson do que de Rennes, será fácil conciliar o horário do trem. Verifique os itinerários e escalas no site oficial da SNCF.

Fonte: https://parissempreparis.com/a-historia-do-monte-saint-michel/

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Rogerio Moreira

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Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis