Quem de nós nunca foi fariseu algumas vezes e cobrador de impostos outras vezes?
O fariseu cumpre muito bem as leis políticas e religiosas, se julga justo e, na sua oração, acredita ser merecedor das bênçãos de Deus por tudo o que faz. Mas, ele é cego devido ao seu orgulho e não vê e nem menciona para Deus as suas faltas, julgando-se perfeito!
Quanto ao cobrador de impostos, este se considera pecador, têm consciência de suas faltas e, arrependido, pede humildemente a misericórdia de Deus para si.
Como é que estamos vivendo neste momento? Com qual dos dois nos identificamos mais?
Podemos dizer: não sou nem um, nem outro... mas, isso não é verdade! Ambos tem um lado bom e um lado ruim.
O fariseu, por conhecer bem as leis judaicas, não está errado por completo em suas atitudes porque é um homem que procura viver dentro daquilo que conhece, mas não é humilde.
Ao contrário, o cobrador de impostos rouba, forja a lei, prejudica o seu próximo, mas não é orgulhoso na sua oração, e busca a Deus, arrependido.
Seria muito bom se cada um de nós pudesse ser o que há de bom nos dois, para que nossas atitudes estivessem sempre voltadas para Deus e para o outro!
“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.”
Lucas 18, 9-14
Rachel Lemos Abdalla
Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora da ZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores.
Site: www.pequeninosdosenhor.org
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