Resultado das pesquisas será apresentando durante coletiva nesta quarta, dia 24, às 9h30, em encontro na Estação Ambiental de Joaquim Egídio
Com coordenação da historiadora e doutora Suzana Barretto Ribeiro, as pesquisas para o livro com o tema “Arraial do Sousas e Joaquim Egídio – 1796 – 1930” chegam à fase final. Para expor os resultados das pesquisas, envolvendo 14 pesquisadores conceituados, os responsáveis realizarão uma coletiva para imprensa e convidados, no dia 24 de setembro, às 9h30, na Estação Ambiental de Joaquim Egídio, um dos pontos históricos que preservam a memória dos distritos.
O projeto do livro tem como objetivo fazer uma análise da constituição das fazendas destinadas ao plantio de cana e café na região de Sousas e Joaquim Egídio, em Campinas, no período de 1796 a 1930. A proposta é transformar a pesquisa em uma coleção de livros, formada por quatro volumes temáticos, que ao todo, reúnem 800 páginas de aprofundamento histórico sobre o interior paulista e a origem da cidade de Campinas. A primeira tiragem prevista é de 1.000 exemplares.
A pesquisa histórica e iconográfica para a elaboração do livro envolveu 14 pesquisadores, sob a coordenação geral de Suzana Barretto, doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Segundo Suzana, o projeto é uma contribuição histórica para o município e para o país. “A ideia do projeto é perpetuar a história das fazendas históricas paulistas que surgiram em Campinas e situar a importância delas no desenvolvimento econômico do Estado e na abertura das estradas para escoar a produção. O livro reúne vários documentos, registros, relatos, entrevistas, e entrega pra cidade um capítulo aprofundado de sua historia. É uma forma de devolver para cidade sua origem”. Os livros serão distribuídos para bibliotecas públicas.
A coletiva vai reunir a imprensa de Campinas para expor os resultados, além de levar os profissionais a uma experiência por parte dessa história. O local do evento, a Estação Ambiental de Joaquim Egídio, é um resquício de um ramal férreo, que auxiliava no transporte da produção das fazendas. Enquanto os pesquisadores vão expor o resultado de suas pesquisas para cada capítulo, os convidados poderão desfrutar de um café da manhã oferecido pelo tradicional café Maritaka, ponto de parada de turistas que é referência no circuito de Joaquim Egídio, por sua decoração semelhante a uma antiga casa de fazenda. Um capítulo das pesquisas também preserva a identidade da culinária paulista praticada nestas fazendas, através de registros e receitas que foram inventariadas. Diferente de outras culinárias, como a mineira e a nordestina, a culinária paulista até então foi muito negligenciada e pouco reconhecida de forma identitária.
O projeto em forma de livro sobre o arraial de Sousas e Joaquim Egidio, e, consequentemente, sobre a formação e origem da cidade de Campinas, corre o risco de não ser finalizado. O projeto da história das sesmarias e das fazendas de cana e café da região está aprovado pela Lei Rouanet (patrocínio deduzido do Imposto de Renda), mas ainda precisa captar recursos para se tornar um livro. O prazo para a arrecadação é até o fim do ano.
SERVIÇO:
COLETIVA DE IMPRENSA: Resultados das pesquisas sobre “Arraial do Sousas e Joaquim Egídio – 1796 – 1930”
Data: 24/09
Horário: 9h30
Local: Estação Ambiental de Joaquim Egídio - Rua Manoel Herculano da Silva Coelho, 220 -Joaquim Egídio, Campinas