Inicio essa Coluna de 2015 para dar uma dica de combate à poluição sonora que é definida como o efeito danoso provocado por sons em determinado volume que supera os níveis considerados normais para os seres humanos.
Ela atrapalha diferentes atividades humanas e ela pode, em alguns indivíduos, causar estresse, perturbar o sono, o descanso e o relaxamento, impedir a concentração e aprendizagem, e o que é considerado mais grave, criar estado de cansaço e tensão que podem afetar significativamente o sistema nervoso central.
A perda da audição é o efeito mais frequentemente associado a qualquer som que possua níveis elevados de pressão sonora que ultrapasse os limites de tolerância cientificamente já estabelecidos para o ouvido humano.
A principal medida para se prevenir dos efeitos desse tipo de poluição se configura na redução do tempo de exposição aos ruídos, ou simplesmente evitá-los.
Pensando nisso eu decidi abolir o uso de fones de ouvidos conectados ao meu celular quando ando de bike ou saio para correr.
Eu simplesmente coloco o celular nessas braçadeiras apropriadas e deixo as músicas tocando no próprio telefone, assim o som não é direcionado diretamente para os meus tímpanos.
Façam a experiência, ouçam as suas músicas diretamente no celular, mas obviamente em locais abertos, pois em locais onde há outras pessoas ao seu lado (trens, filas, aviões, ônibus, metrô, etc) o fone de ouvido, em volume moderado, deve ser usado.
Dr. Marcos Roberto Boni
Advogado – OAB/SP – 137.920. Diretor do Departamento de Áreas Verdes da Secretaria do “Meio Ambiente” da Prefeitura de Campinas. Membro da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMDEMA).