Ser reconhecido ou reconhecer? Espiritualidade por Rachel Abdalla

É sempre bom ser reconhecido pelo que se faz! Assim pensam o mundo e os homens.

É natural do ser humano querer reconhecimento, ser glorificado e receber títulos.

Porém, para Jesus as coisas não são bem assim e Ele ensina outro modo de reagir e de desejar a recompensa daquilo que se faz, e que é oposto à visão do homem.

Somos todos criaturas de Deus que recebem o sopro da vida pela vontade exclusiva Dele. Somos criados para o bem que Ele depositou em cada um e, tudo o que fazemos, desde que seja uma resposta a este amor, é fruto Dele. E, é aí que se encontra a razão da glória, em Deus Pai, que é a essência desse amor que gera uma atitude do bem no homem.

Quem cura é Deus e, tanto o médico quanto o doente são instrumentos Dele para alcançá-la. Portanto, a glória é de Deus.

O mesmo acontece com tudo o que gera a vida: a maternidade, a paternidade e a filiação; o semeador, o agricultor, o comerciante e o consumidor; o patrão e o empregado, todos são instrumentos que podem ou não ser testemunho dessa vida cujo reconhecimento deve ser dado em primeiro lugar ao Criador.

Jesus é o Filho que conhece o Pai e O glorifica como Deus que é, e dá exemplo disso para cada um de nós.

 

“Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não vale nada.”

João 8,51-59

 Rachel Abdalla

Rachel Lemos Abdalla

Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora da ZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese  e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores. 

 Site: www.pequeninosdosenhor.org

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