Estranho seria se eu não me apaixonasse por você - Blog Mindfit por Fabiana Rossi - Coluna Blog que indico

 

De onde vem a paixão? Por que a paixão pode ser cura e doença? Arde como fogo e some como fumaça no ar? E é uma das melhores coisas que podemos sentir na vida?

Para alguns, perguntas sem resposta, para outros pura química. É certo e comprovado que em um encontro apaixonado substâncias fortíssimas são jogadas em nossas veias e os sintomas intensos e avassaladores são sentidos em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, calor, sudorese,  dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de apetite, concentração, memória e sono.  Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a dopamina, um neurotransmissor da alegria e da felicidade liberado no organismo para potencializar a sensação de que o amor é lindo.

Dizem até que se a paixão durar por muito tempo, podemos ter sérios comprometimentos fisiológicos e sociais, uma vez que "o  mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”, diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é tão forte que mesmo sabendo que ficou meio alheio ao mundo, o apaixonado quer que dure para sempre. Quem nunca?

E como o nosso organismo é sábio, todas essas reações tem prazo de validade e acabam ou se tornam estáveis através da liberação de outros hormônios, como por exemplo a oxitocina e vasopressina, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mães, pais e filhos e de casais mais maduros.

Toda a magia do amor não passa de química, ok. Mas o fato é que a paixão e o amor quando acontecem são dos melhores presentes que podemos receber. É claro que boa mesmo é a paixão correspondida, aquela que cura, que melhora o humor, que faz com que o mundo possa estar em guerra e você ali, sorrindo à toa, distraído, só pensando nos momentos vividos com o alvo da paixão. Amor não correspondido é osso, aperta o peito, abre um buraco no chão, é pode levar o sujeito a desenvolver quadros de depressão e ansiedade e gerar sintomas iguais aos da abstinência à drogas de alto poder de dependência.

Pra mim, paixão pode até não ser correspondida, mas triste mesmo eu acho que é passar uma vida toda sem se apaixonar. Há estudos que dizem que pessoas muito racionais e ansiosas, tem a tendência de bloquear as reações químicas da paixão antes mesmo que elas se iniciem. Que dó...

Psicologia e ciência à parte, sou mais romântica e gosto mesmo é do amor predestinado. Amo filmes água com açúcar, histórias de amores avassaladores e acredito em almas gêmeas. Gosto da paixão que não é desencadeada por ferormônios, identificação de traços físicos semelhante, impulsos sexuais ou conveniências.  Pra mim, a razão do amor e da paixão de verdade, aquela que o tempo, percalços, desvios e outros encontros e desencontros não apagam, vem de uma união de almas, que transitam através do tempo e do espaço e que têm o poder de se comunicarem sem palavras, sem toques e permanecerem conectadas por toda a eternidade ...

Fabiana Felippe Abreu Rossi Menegaldo

 

Psicóloga Comportamental com pós em Recursos Humanos, extensão em Psicologia Positiva e com especialização em andamento em Coaching Positivo e Wellness Coaching. Em seu blog compartilha informações sobre Psicologia Positiva, Wellness Coaching e Vida Saudável com o objetivo de ajudar quem o lê a viver uma vida mais gratificante, equilibrada, com mais alegria e auto-estima. Blog: mindfitblog.blogspot.com.br

Música, Mindfulness e Felicidade - Coluna Blogs que indico por Fabiana Rossi (Blog Mindfit)

a história da humanidade, a música sempre esteve presente e tem sido usada de diferentes maneiras e por mais diversa que seja a utilização da música, ela sempre evoca algo comum em todas as circunstâncias:  As emoções.

Cada um de nós tem um repertório musical preferido e privativo que traz os mais diversos sentimentos e sensações.  Algumas músicas relaxam, outras motivam, inspiram, alegram, algumas nos fazem chorar e tem aquelas que trazem a tona as lembranças do passado.

 Sabemos que essa preferência musical é única e estudos indicam que em certa medida, os gostos musicais de uma pessoa  falam sobre como ela vê a vida, o que ela valoriza, o que a encanta...

O psicólogo Adrian North, da Universidade de Edimburgo, realizou um estudo com mais de 36.000 pessoas e, curiosamente, descobriu que o perfil psicológico de fãs de heavy metal e música clássica é muito parecido. Os achados de North mostram que tanto os fãs do rock pesado quanto da música erudita tendem à introversão e a comportamentos obsessivos e sistemáticos, assim como apresentam criatividade acentuada.

Dentre outras descobertas feitas por North, há dados que indicam que fãs de música country, por exemplo, costumam ser do tipo que trabalham duro e são amigáveis, enquanto os ouvintes de reggae são mais “preguiçosos”, muito embora apresentem auto-estima alta. Ainda, segundo o psicólogo escocês, os fãs de indie music, por sua vez, são mais caracterizados por baixa auto-estima e certa dose de agressividade. Ao passo que os apreciadores da música pop são os mais convencionais de todos e, assim como os fãs de Jazz, extrovertidos. É claro que tudo isso são generalizações, e quando falamos de indivíduos, podem-se ter inúmeras combinações e variações.

Outros estudos feitos pelo Stanford Center for Computer Research in Music and Acoustics falam sobre o poder de cura da música. Ela pode alterar o funcionamento cerebral e tratar uma série de condições neurológicas incluindo déficit de atenção e depressão. Porém,  a proposta que faço neste post não é curar desordens e disfunções mentais (embora possa essas possam ser consequências), mas sim promover a Felicidade através da apreciação da música em Mindfulness.

roponho uma atividade onde utilizamos a música para produzir o estado de Mindfulness (ou Atenção Plena) que é um estado cerebral elevado associado a percepção, consciência, solução de problemas e promoção de emoções positivas.

Abaixo está um passo a passo feito pelo Mindfulness Coach Patrick Groneman para guiá-lo a obter os benefícios do mindfulness através da apreciação da música:

- Escolha uma ou mais músicas que aprecie, que te traga paz e emoções positivas.

- Libere um horário em sua agenda onde possa se dedicar exclusivamente a escutar a música escolhida em paz e sem interrupções.

-  Encontre um lugar confortável onde você se sinta capaz de dedicar sua atenção exclusivamente para a música. Arrume este lugar como se fosse o local de um concerto musical. Ajuste a iluminação, a circulação do ar, organize o local e se possível, coloque o aroma de sua preferência.

- Silencie seu celular, feche o computador e avise as pessoas que você não gostaria de ser interrompido pelos próximos minutos.

- Não inicie esta atividade com fome, sede ou qualquer outra sensação física que possa desviar sua atenção da contemplação da música.

- Sente-se ou deite-se de maneira confortável, mas coloque-se com uma postura que permita com que fique alerta e não caia no sono.

- Respire profundamente algumas vezes até que sinta que seu corpo está relaxado, concentre-se na sua respiração e na maneira como o ar entra e sai do seu corpo. Faça isso por um ou dois minutos,

- Aperte o play e coloque sua atenção nas sensações e sentimentos que a música transmite.

- Se ao ouvir a música, perceber que sua atenção e pensamentos partiram para outros lugares, volte sua atenção para as sensações da música. Se for interrompido por pensamentos de preocupação e ansiedade, entenda que neste momento dedicado para você, não há nada a ser feito que possa resolver o motivo de sua preocupação. Tudo ao seu tempo. 

- Agora, se a própria música evocar sentimentos, emoções e pensamentos, acolha esta experiência como parte da própria contemplação e apreciação da música

- Conforme a música ou a sessão musical chegar ao fim, agradeça a você mesmo por dedicar este tempo para ouvi-la.

- Leve alguns minutos para digerir a experiência. Você pode fazer isso usando a atenção à respiração, meditar ou apenas relaxar e deixar seu corpo despertar lentamente para as próximas atividades do seu dia.

ontes:

http://web.stanford.edu/dept/news/pr/2006/pr-brainwave-053106.html

https://angelitascardua.wordpress.com/

http://www.huffingtonpost.com/patrick-groneman/mindfulness-practice_b_3894331.html

Fabiana Felippe Abreu Rossi Menegaldo

Psicóloga Comportamental com pós em Recursos Humanos, extensão em Psicologia Positiva e com especialização em andamento em Coaching Positivo e Wellness Coaching. Em seu blog compartilha informações sobre Psicologia Positiva, Wellness Coaching e Vida Saudável com o objetivo de ajudar quem o lê a viver uma vida mais gratificante, equilibrada, com mais alegria e auto-estima. Blog: mindfitblog.blogspot.com.br