Praticando a Risoterapia

class="MsoNormal">Dando continuidade ao tema Risoterapia, vamos falar como aplicá-la no dia a dia.

Todas as pessoas podem praticar a Risoterapia, inclusive as crianças e, para especialistas, rir deveria se tornar um hábito para preservar a saúde física e mental. Porém, o método não é recomendado para pessoas recém-operadas de tireoide ou abdome, sem que tenham a autorização do médico responsável.

O método ensina técnicas para rir, como fazer leituras de textos cômicos e meditações. Durante o processo, são trabalhados o bom humor, o poder da decisão, interatividade, extroversão e altruísmo. Além disso, existem exercícios para se liberar de apegos e mágoas e desenvolver a gratidão. A Risoterapia pode ser aplicada por um  terapeuta do riso que já tenha participado de grupos, que estude o método e aprenda a prática.

Como incluir a Risoterapia no seu dia-a-dia

● Durma com bons pensamentos e acorde de bom humor;
● Dê bom dia para si mesmo e para tudo que está à sua volta;
● Pense em todas as coisas boas que pretende fazer no dia;
● Olhe-se no espelho pela manhã e sorria para você e também para todas as pessoas que fazem parte do seu dia a dia;
● Sinta que o otimismo e a alegria estão abrindo novos caminhos;

Motivos para experimentar a Risoterapia

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1. O bom humor desenvolve a saúde física, mental, afetiva e emocional;
2. Elimina o estresse e melhora as relações cotidianas do trabalho;
3. Mantém o otimismo e aumenta o pensamento criativo e positivo;
4. A prática proporciona bem-estar, energia e disposição para as tarefas diárias;
5. A alegria proporciona relações familiares mais sinceras e unidas.

Mario Eduardo Paes*

Site: www.hospitalhacos.org.br

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* Mario Eduardo Paes é formado em Gestão Pública e, desde 2009 é o Coordenador Geral da Ong Hospitalhaços; atuou no Sistema de Proteção e Defesa dos Direitos da criança e do adolescente como Conselheiro Tutelar de Campinas - Gestão 2009-2012; ministra palestras com temas ligados à Humanização Hospitalar, a importância do riso, voluntariado, motivação, e prevenção e orientação sobre doenças e drogas (SIPAT).

O que é Risoterapia?

A Risoterapia (ou terapia do riso) tem se mostrado eficaz no combate a diversas doenças, e há evidências de que as defesas imunitárias aumentam por meio do riso. Mesmo existindo há mais de 60 anos, essa terapia, tida como complementar, ficou mais conhecida na década de 1990 com o filme americano intitulado ‘Patch Adams - O amor é contagioso’.

 

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Estudos comprovam que a felicidade, que tem como efeito colateral o riso, realmente faz bem à saúde, e os benefícios são mentais, sociais e físicos. O riso ainda auxilia na reativação de funções orgânicas, no fortalecimento do sistema imunológico, na liberação de tensões e na estimulação de endorfinas, um hormônio auxiliar na sensação de bem-estar e que reduz a dor quando estamos doentes.

Um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, atesta que a risada aumenta a tolerância à dor. Um primeiro grupo de voluntários assistiu a vídeos cômicos, enquanto outra metade dos participantes viu programas bem chatos. Após a sessão, os especialistas provocaram sensações dolorosas nas duas plateias. Aqueles que deram gargalhadas puderam suportar até 10% mais dor do que os clinicamente entediados.
Robin Dunbar, autor do experimento e diretor do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford acredita que “o humor é capaz de diminuir as dores devido à liberação de endorfina”, que é um hormônio que gera euforia, atenuando o incômodo físico e o estresse psicológico. A pesquisa inglesa mostra ainda que existem risadas e risadas em relação à química do bem-estar. “O riso relaxado e social é o único que funciona. Já o polido, que soltamos por educação, não tem efeito nenhum”.

De acordo com o homeopata e autor do livro A Terapia do Riso (Editora Pensamento), Eduardo Lambert, a alegria e o riso ajudam na resposta aos tratamentos e os mecanismos naturais de autocura.

"O riso treme, vibra nosso corpo e nos relaxa dando uma sensação de bem-estar. Ele ativa em nosso cérebro a produção de substâncias químicas que nos protegem contra acidentes vasculares cerebrais, estresse, problemas cardíacos e até depressão", afirma o médico. Quanto maior a intensidade da risada, maior será a produção dos neurotransmissores importantes para a saúde como as endorfinas e as serotoninas, que são antidepressivas.

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Mario Eduardo Paes  é formado em Gestão Pública e, desde 2009 é o Coordenador Geral da Ong Hospitalhaços; atuou no Sistema de Proteção e Defesa dos Direitos da criança e do adolescente como Conselheiro Tutelar de Campinas - Gestão 2009-2012; ministra palestras com temas ligados à Humanização Hospitalar, a importância do riso, voluntariado, motivação, e prevenção e orientação sobre doenças e drogas (SIPAT).