Olá à todos!
O Sr. ou Sra. Investe percebeu alguma variação em suas aplicações? Porque o resultado (atual) das eleições interfere nos seus investimentos.
A cada pesquisa sobre as eleições para presidente que são divulgadas o mercado financeiro demonstra as suas tendências, ou seja, quando a candidata do governo obtém resultados que indiquem a não reeleição, os preços das ações (principalmente a de estatais como Petrobrás, Vale, Banco do Brasil, Eletrobrás) tem alta. Quando a indicação é do que já temos no cenário atual, há quedas nos preços das ações.
Porque existe essa vontade de trocas para o Brasil para os próximos 4 anos? Segue alguns dados para o Brasil necessitar de mudança de mentalidade:
1) O país teve desempenho pífio quanto ao crescimento econômico diante de suas possibilidades reais — índices de 2,7% em 2011, que desabaram para ridículos 1% em 2012 e foram a 2,3% em 2013. A projeção para o ano de 2014 é abaixo de 1%;
2) A inflação tem como objetivo os 4,5% no ano, mas já ultrapassa dentro do mês os 6,5% que nem mesmo a taxa SELIC (hoje em 11%) consegue conter essa alta que corrói o poder de compra da população;
3) A contabilidade criativa que numa série de manobras, não expos de maneira transparente a situação das contas públicas, fazendo com que o Brasil tivesse o rating rebaixado pela agência de classificação de riscos Standard & Poor’s;
4) Não respeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal;
5) Efetuou privatizações de maneira errônea, tardiamente e insuficientes, de maneira que afugentou investimentos estrangeiros.
6) A negociação da Petrobras com a refinaria Pasadena, no Texas, em que a estatal aplicou mais de R$ 1.000.000.000,00 de dólares numa operação desastrosa até o momento.
Trata-se na verdade de um recado efetivo que o mercado tem dado para o governo. Com a queda da atual presidente, os investidores ficam mais confiantes em voltar a investir em empresas estatais.
Um país só obtém posições de destaque no mundo contemporâneo quando possui bases sólidas tanto em sua economia quanto no exercício de exercer a democracia de forma transparente.
A palavra que falta ao país é ação e menos textos “politicamente” corretos.
Tem dúvidas? Entre em contato.
Abraços e até a próxima semana
Rodrigo Teixeira Mendes
Graduado em Direito (Universidade Paulista), Especialista em Administração de Negócios (Universidade Presbiteriana Mackenzie), Especialista em Finanças Corporativa e Investment Banking (FIA FEA USP)
Possui experiências em empresas como o Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa e atua no setor financeiro de instituição financeira (distribuição de valores mobiliários) e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira.
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