Com uma agenda muito cheia, Serkan acaba arrastando Eda para uma reunião com um importante investidor. Ambos precisam fingir estar em um relacionamento e Yildiz acaba ajudando Bolat a fechar o acordo. Depois, já livres um do outro, o reencontro é no jatinho particular de Serkan, que estava indo ao noivado da ex-namorada.
A comissária de bordo era para ser a amiga de Eda, Melo, mas ela pede que Yildiz cubra seu turno e, para a infelicidade dela, é justamente com Bolat. Já no noivado da ex do rapaz, ele acaba inventando que também está noivo e coloca Eda como a felizarda, lembrando do jantar com o investidor. Depois de uma série de eventos, ambos assinam um acordo de noivado falso em que Eda ajudará Serkan a separar a ex do noivo atual em troca de sua bolsa de estudos. Aos poucos, eles se apaixonam.
O enredo é extremamente envolvente e, por mais que sejam duas horas por capítulo uma vez que é no formato mais novela, conseguimos ficar com os olhos pregados e sem perder quase nada da trama. É claro que algumas cenas desnecessárias aparecem. No entanto, no geral, a série consegue se sair bem desde o primeiro episódio e fazer com que a audiência vicie na relação de Serkan e Eda.
Eda e Serkan brigam em basicamente todos os episódios. Suas personalidades são muito parecidas, mas a diferença é que a energia do rapaz é toda para o trabalho, sendo inclusive comparado a um robô. Já Eda é apaixonada pela vida e vai em busca de novas experiências o tempo todo. É uma relação de ganho e amadurecimento para ambos apesar de tudo.
Além disso, a química do casal é inigualável. Ambos os atores parecem bem apaixonados pelos papéis, pois a maestria com que os executam é magnífica. Mas é claro que, como em toda boa novela, alguns dos núcleos cômicos, como o da mãe de Serkan, acabam sendo meio teatrais. Mas isso não tira a mágica da coisa.
A direção brinca bastante com os planos. Às vezes, temos planos detalhe um pouco desconfortáveis, mas isso não acontece com frequência. No geral, são planos mais médios e que focam no rosto completo dos personagens, nos permitindo captar as emoções passadas pelos atores. Por fim, a fotografia é bem simples, um pouco saturada e com a temperatura mais quente, mas é bem natural.
Por fim, a cenografia é bem chique, com o escritório de Serkan em destaque, que é inclusive muito bem projetado. Além disso, há a casa dele, a casa dos pais, a casa de Eda e a floricultura dela e de sua tia.
Já os figurinos trazem roupas mais simples para Eda, que contrastam com os luxos da sociedade em que Serkan está inserido”.
Fonte: https://entreterse.com.br/resenha-sen-cal-kapimi-1a-temporada-2020-71559/