“Experiência espiritual e a relação mente-cérebro”

É o tema a ser apresentado pelo professor dr. Alexander Moreira-Almeida durante evento que unirá Ciência e Religião em Brasília

 

Professor de Psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o doutor Alexander Moreira-Almeida é um dos palestrantes da próxima edição do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da Legião da Boa Vontade (LBV), que ocorrerá no dia 18 de outubro (sexta-feira), das 8 às 18 horas, em Brasília/DF. Fundador e diretor do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), ele abordará o tema "Experiência espiritual e a relação mente-cérebro".

 

Em recente entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, internet e publicações), o coordenador das seções em espiritualidade e psiquiatria da Associação Mundial de Psiquiatria e da Associação Brasileira de Psiquiatria destacou sua linha de pesquisa, especialmente suas contribuições para o fomento do debate na área.

 

No início da entrevista, o professor dr. Alexander fez questão de reconhecer a atuação pioneira do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da Legião da Boa Vontade: “Primeiramente, queria parabenizar a LBV, que, há muitos anos, tem um caráter, dá ênfase na aproximação e no diálogo entre Ciência e Religião. Este fórum é um exemplo. A LBV antecipou, por um bom tempo, essa tendência que existe atualmente”.

 

Também aproveitou a oportunidade para convidar todos a comparecer ao evento: “Fica aí [o convite, porque] virão vários outros pesquisadores do Brasil e do exterior, pessoas trazendo trabalhos bastante interessantes e de ponta na área da Espiritualidade e da Ciência; elas estarão presentes no Fórum da LBV. Então, realmente todos estão convidados a ir a Brasília para assistir e participar conosco”.

 

As inscrições são limitadas. Acesse  www.forumespiritoeciencia.org e garanta já o seu ingresso.

As crianças precisam conhecer o Amor - Coluna espiritualidade por Rachel Abdalla

A infância é o período de construção do ser humano, momento de crescimento e desenvolvimento da criança, que acontece no dia a dia, embasado naquilo que ela vive, vê e ouve. Nesse momento da vida da criança, não importando de onde ou de quem vem a informação, ela cresce alimentada pelos fatos e pela vivência daquilo que seus olhos e ouvidos captam.


Se a criança vive num meio sadio fisicamente e emocionalmente, ela será saudável, caso contrário, seus princípios serão doentios e mal formados, pois um elemento doente no seu meio, nesse período da sua vida, é o suficiente para desestruturar a base que sustentará a sua vida.


Mas, quem são as pessoas responsáveis pelo seu desenvolvimento? A princípio, e desde sempre, essa responsabilidade é da família que muitas vezes terceiriza suas obrigações, delegando a essência da formação cultural, emocional, física e espiritual da vida de seus filhos. 


Assim, as crianças passam a ser fruto do meio diversificado de conteúdos morais, de ideias variadas e de valores duvidosos. Surgindo, daí, uma geração sem raízes, jovens inseguros, adultos infelizes porque não tiveram uma infância solidificada e embasada na família.
Mas, de que família estamos falando?


De pais que trabalham muito para dar tudo de material para seus filhos; pai e mãe separados e muitas vezes brigados; pais que não brincam com seus filhos e não os veem crescer; família onde a mãe é o pai ou o pai é a mãe, tirando da criança a referência de um ou de outro na sua vida; família de um só lado, formada por produção independente, gerando crianças sem pais ou sem mães; famílias mosaicos onde vivem juntos os meus, os seus e os nossos filhos; enfim, famílias do século XXI. 


Mas, é dentro dessas famílias que as crianças vivem e a infância sobrevive. E a vida continua seu percurso. As crianças continuam nascendo e o que nos consola é saber que todo homem e toda mulher tem, dentro de si, o sopro de Deus que inunda o seu ser e o remete para o Amor.

Por isso, mesmo em meio a tanta diversidade, com a presença do Amor, que é o elemento que sustenta a vida, que rege o ser humano desde sempre, aquele pelo qual foi criado e para ele se volta, sempre haverá a certeza de que o homem é capaz de amar e ser melhor. Sendo assim, devemos confiar nesse Amor que vem de Deus, no qual as crianças são tocadas, tornando sua geração muito melhor do que a nossa.

Assim devemos esperar, mas fazer a nossa parte enquanto elas crescem, mostrando onde está o verdadeiro Amor: no coração dos homens e na bondade de um Deus que é Pai, que se fez Homem para entre os homens amar, e que nos dá a vida como sinal do seu Amor.

Rachel Lemos Abdalla

Coluna Espiritualidade

Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora daZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese  e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores.