Práticos, personalizados e atraentes a todos os paladares, os cardápios versáteis, servidos em pequenas porções, combinam com a proposta de um ambiente mais dinâmico e descontraído nas empresas
Reza a lenda que a expressão “finger food” surgiu em um restaurante, a partir de um pedido de Joan Collins. A atriz famosa queria um petisco delicado para “comer com os dedos”, sem ter que borrar o batom. Conto de Hollywood ou não, foi em 2002, no evento gourmet Expogast, na Áustria, que o termo se introduziu formalmente no mundo da gastronomia. Desde então, esses menus versáteis, servidos como pequenas porções, em copinhos, colheres de louça, palitinhos, como canapés e muitas outras versões, são sinônimo de bem receber em festas de todos os tamanhos e finalidades. Nos eventos corporativos, o finger food, por ser personalizado, prático e atraente a todos os paladares, sem desperdício de alimentos, tornou-se prioridade.
O ambiente de trabalho que muitas empresas buscam proporcionar a seus colaboradores hoje em dia é dinâmico e descontraído. “Este clima combina perfeitamente com a proposta finger food”, observa a empresária Tatiana Porcari. Ela e a sócia Giovanna Teixeira, são proprietárias em Campinas (SP) do buffet Fala Que Eu Cozinho.
O Fala Que Eu Cozinho é um buffet móvel que desloca sua estrutura tanto para os salões de festas particulares quanto para as sedes das empresas ou locais escolhidos pelas corporações para a realização de convenções e encontros com muitos participantes. “Nós contamos com uma base, que tem o escritório e a nossa cozinha, onde produzimos os alimentos”, explica Giovanna.
As pequenas porções individuais no menu finger food podem ser quentes ou frias, com carne ou veganas. Servidas no palito, como dadinhos de tapioca, com batatas fazendo as vezes de “caminha” para carne seca, no potinho, com risoto ou um minigratinado de bacalhau, na forma de canapés em ilimitadas elaborações, as comidinhas vão até a sobremesa, em versões repaginadas de manjar, cheesecake, entre outras opções.
“O finger food ganhou muita sofisticação, seja nos ingredientes, na elaboração das comidas ou na decoração das porções”, diz Giovanna. “O uso de flores comestíveis, por exemplo, encantam os olhos e deslumbram o paladar”, completa.
Além de sofisticação, o finger food no universo corporativo é uma alternativa que permite servir bem sem desperdício de alimentos. “Porções de risoto, que são bastante requisitadas pelas empresas, são muito aproveitadas e não sobram, justamente por serem menores”, afirma Tatiana.
Pela possibilidade de variedades, na proposta do finger food o cardápio é atrativo a todos os paladares. “A praticidade é outra característica neste tipo de buffet”, indica Tatiana. “Durante uma reunião, é possível trabalhar e se servir ao mesmo tempo, o que torna tudo mais agradável, sem dúvida”, completa. As empresas que não dispõem de espaços com cozinha ou mesmo uma área para montar mesas são bastante beneficiadas com o finger food, observa a empresária.
Além dos serviços especializados de cozinha, um buffet finger food contribui para a geração de outros postos de trabalho. “Os serviços de garçom, para destacar apenas uma função, são bastante demandados nos eventos corporativos”, afirma Giovanna Teixeira. “E oferta de emprego é um ponto muito positivo que deve sempre ser valorizado e considerado”, finaliza Tatiana Porcari.