Olimpíadas Rio 2016 – momentos emocionantes - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

A ABERTURA

1.Gisele Bündchen na maior passarela que já desfilou na vida, 120 metros de comprimento, no Estádio do Maracanã, no Rio, ao som de Garota de Ipanema.

2.A pira olímpica acesa pelo maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, medalhista de bronze em Atenas-2004 e reverenciado pelo exemplo de superação que mostrou ao continuar correndo depois de ser empurrado por um espectador quando liderava a prova.

3.Depois de ter sido merecidamente acesa pelo maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro, a pira olímpica foi erguida aos céus e transformada em um sol iluminando o início dos jogos do Rio. A beleza do momento aconteceu graças ao escultor cinético americano Anthony Howe. Para quem não sabe, esculturas cinéticas são aquelas que deixam de lado a rigidez das esculturas convencionais e incorporam movimentos à sua apresentação.

Outra Pira Olímpica foi acesa em frente a Candelária, no Centro do Rio.

Na foto, ao amanhecer na Candelária, o sol caprichou nas boas-vindas e, em determinado momento, era como se a luz emanada pelo sol se confundisse com as próprias chamas do monumento. Lindo!

 

 

OS ACIDENTES

1.Atleta francês quebrou a perna em prova de ginástica artística. A cena impressionante assustou a torcida que assistia ao salto sobre o cavalo.

2.A holandesa Van Vleuten, liderava a prova feminina do ciclismo de estrada quando perdeu o controle de sua bicicleta na descida da Vista Chinesa, já perto do Horto. A 10 km para o fim da corrida, Van Vleuten voou da bicicleta numa curva fechada, de alta velocidade. A ciclista bateu com a cabeça no meio-fio. Ela ficou desacordada, numa cena preocupante.

No sábado, o italiano Vincenzo Nibali sofreu uma fratura na clavícula após cair na mesma descida enquanto liderava a prova masculina.

3.O armênio Andranik Karapetyan, de 20 anos, quebrou o braço esquerdo, durante a prova de levantamento de peso na categoria até 77 quilos.

 

TIME DE REFUGIADOS

1.Pela primeira vez na história das Olimpíadas, a equipe de refugiados disputa nas modalidades de atletismo, natação e judô. Eles não se apresentam com as bandeiras de seus países de origem, mas com a do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A finalidade dessa participação especial é chamar a atenção do mundo esportivo para o problema dos refugiados.

O time foi bastante aplaudido na abertura dos jogos. Momento emocionante.

2.A jovem nadadora síria de 18 anos Yusra Mardini, da equipe de refugiados, venceu sua bateria, a primeira das disputas eliminatórias dos 100 metros borboleta, com o tempo de 1:09:21. Tempo insuficiente para se classificar à semifinal da disputa, mas que lhe rendeu aplausos de todos no Parque Aquático Maria Lenk.

Há cerca de um ano, ela fugiu da Síria e nadou mais de três horas puxando um bote para salvar a vida de outros migrantes. "Sem nadar eu não estaria viva agora", disse a nadadora.

 

DJOKOVIC É BRASILEIRO

Aos prantos, Novak Djokovic saiu aplaudidíssimo após a derrota de 2 a 0 para o argentino Juan Martin Del Potro, que também não conseguiu segurar a emoção.

Djokovic teve que ser consolado pelos companheiros de equipe da Sérvia, na quadra central do Parque Olímpico, na primeira grande zebra dos Jogos:

“Estou triste, mas ao mesmo tempo feliz. Sou de outro país, mas me senti como se fosse brasileiro. Nunca vou esquecer disso”. Afirmou Djokovic, que segue sem ouro olímpico após três participações.

FAZENDO HISTÓRIA

A judoca de 25 anos, Majlinda Kelmendi, tornou-se a primeira medalhista olímpica da história de Kosovo, ao vencer a italiana Odette Giuffrida na categoria até 52kg.A atleta subiu ao pódio no lugar mais alto, conquistando o ouro.

AS REAÇÕES DOS PARENTES DOS COMPETIDORES

QUANDO TOCA NOSSO HINO NACIONAL NO PÓDIO

Rafaela Silva, judoca de 24 anos, nascida e criada na Cidade de Deus, brilhou e conquistou a primeira medalha de ouro brasileira nesta edição, na categoria até 57kg.

Desclassificada dos Jogos de Londres, em 2012, por conta de um golpe ilegal contra a húngara Hedvig Karakas, Rafaela havia recebido todo tipo de crítica e insultos racistas. E após conquistar seu primeiro título olímpico, não perdeu a oportunidade de lavar a alma num desabafo:

“O macaco que tinha que estar na jaula em Londres hoje é campeão olímpico dentro de casa e hoje eu não fui uma vergonha para a minha família. ”

 

 

FONTE: IG /G1/ Uol / Bol /Terra/ Veja. Fotos: Reprodução

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).  Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.