Dicas de séries por Raquel Baracat - Snatch (Sony Crackle)

Snatch é uma série de televisão comédia-drama americana baseada no filme de mesmo nome dirigido por Guy Ritchie que estreou em 16 de março de 2017 no canal Crackle (agora Sony Crackle).

A série foi criada por Alex De Rakoff e estrelado por Luke Pasqualino, Rupert Grint, Lucien Laviscount, Febe Phoebe Dynevor, Juliet Aubrey, Marc Warren, Stephanie Leonidas, Tamer Hassan e Dougray Scott.

Sobre grupo de jovens ingleses que encontram um caminhão carregado com barras de ouro roubadas e logo se envolvem no mundo do crime organizado.

Nem preciso dizer que adorei a primeira versão com Brad Pitt e agora com Luke Pasqualino (Our Girl da BBC) não fica para trás. Tem que ver para conferir! Muito engraçada sem falar pelo ator Rupert Grint, o eterno e icônico, Ronald Weasley no Harry Potter.

Seguem trailer da primeira e segunda temporada:




O que é o Pokémon Go e por que está causando tanto? Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Tudo indica que Pokémon GO chegue ao Brasil dia 31 de julho. Mas afinal, o que é isso?

Não, não é um déjà vu. Aqueles mesmos monstrinhos que se tornaram populares pela primeira vez nos anos 90 quando foram lançados no Game Boy da Nintendo, depois viraram desenho animado e são, há muito tempo, um jogo não tecnológico de troca de cartas, voltaram com toda força nas últimas semanas.

O responsável por tal feito é John Hanke, que foi quem desenvolveu os primeiros jogos online. Na ocasião, criou a Keyhole, empresa que preencheu a lacuna entre a visualização de dados geoespaciais e aplicativos de navegação em smartphones.

Em 2004, a Keyhole foi adquirida pelo Google por US$ 35 milhões. Hanke assumiu o cargo de vice-presidente do Google para supervisionar o desenvolvimento do Google Earth, Google Maps e Google Street. E foi na companhia, em 2010, que ele criou a Niantic Labs, empresa que inovou na área de realidade virtual.

Hanke queria construir aplicações que aprofundassem o envolvimento das pessoas na sua cidade ou comunidade para incentivar encontros no mundo real.

Daí surgiu o Pokémon GO: um jogo de realidade aumentada para smartphones de domínio mundial. O sucesso vem da mistura de jogo e realidade. Na tela do telefone você vê o mundo real, como na câmera do seu celular, mas habitado por monstrinhos do Pokémon.

Usando o GPS, você joga andando (ele te obriga a se movimentar para jogar), pelo mundo real em lugares perto da localização do seu telefone, caçando e treinando o Pokémon para lutar contra outros Pokémons.

O Pokémon Go pode ser baixado de graça pela App Store (iPhone) e Google Play (Android) em diversos países, mas assim como muitos aplicativos gratuitos, há coisas para comprar com dinheiro de verdade quando você já está jogando.

Segue o vídeo de lançamento que é um pouco fantasioso, gerando uma realidade mais exagerada da que provavelmente será a vivida por quem joga (treinadores Pokémon):

VIDEO:

 

AS COISAS MAIS ESTRANHAS QUE ACONTECERAM ENQUANTO PESSOAS JOGAVAM

Por ter que olhar para a tela do telefone para pegar o Pokémon, muita gente acaba tropeçando e se machucando. Além disso, parece que tem jogadores reclamando que o jogo coloca criaturinhas em locais perigosos, como cruzamentos e até capô de carros.

Procurar Pokémon pela rua pode te colocar em uma roubada. Confira alguns casos verídicos:

-Dois homens caíram do penhasco ao tentar capturar Pokémons em San Diego. Eles se penduraram na grade, mesmo tendo um aviso de que ela era instável. Os bombeiros encontraram um deles caído perto da praia e o outro inconsciente a 15 metros abaixo do penhasco.

-Dois jogadores do app invadiram um zoológico em Toledo, nos Estados Unidos, durante a madrugada para caçar Pokémon. A polícia conseguiu pegá-los e eles tiveram que pagar uma multa.

-Enquanto sua mulher estava em trabalho de parto, no hospital, um homem achou que era uma boa ideia capturar um Pidgey que estava no local.

- Uma americana encontrou um corpo enquanto procurava um Pokémon em um rio perto da sua casa.

-Por volta de 1 hora da manhã, o americano Michael Baker se deparou com um homem que, sem motivo, deu facadas nele. Mesmo assim, ele continuou sua missão de encontrar Pokémon. Michael só foi procurar ajuda médica mais tarde e acabou levando oito pontos no ombro.

-Este cidadão da foto abaixo, acordou e percebeu que tinha várias pessoas estranhas do lado de fora de sua casa. Isso porque o local foi considerado um dos "ginásios" do jogo, para onde jogadores do Nível 5 vão treinar os seus Pokémons. Situação nada agradável.

-Autumn Deiseroth, uma adolescente da Pensilvânia, estava tão focada em encontrar Pokémon que acabou atropelada em uma grande rodovia movimentada.

-Um homem de 28 anos, se distraiu com o jogo e bateu o carro contra uma árvore. O veículo ficou destruído e ele ainda quebrou o tornozelo. Poderia ter sido tragicamente pior!

- O órgão responsável pelo departamento de bombeiros, polícia e serviços de emergência do norte da Austrália, precisou ir até sua página no Facebook pedir para os jogadores não entrarem em uma delegacia na cidade de Darwin. O local, para azar deles, é um Pokestop, onde as pessoas reabastecem seus estoques de pokebolas

-Quatro pessoas foram presas após usar o jogo para atrair participantes para locais remotos e roubá-los a mão armada. Em resposta, os criados do Pokémon Go disseram que as pessoas devem "jogar com amigos quando forem para lugares novos e desconhecidos" e "lembrar de se manter em segurança e alerta todo o tempo".

Imaginem no Brasil! Oremos!

DADOS DO SUCESSO DO JOGO:

-O Pokémon Go já foi instalado em 5,16% de todos os smartphones com sistema Android nos EUA, de acordo com o site SimilarWeb. É quase o dobro do Tinder e em breve, o app deve superar o Twitter em usuários ativos.

-Nos últimos 30 dias, o termo Pokémon Go foi buscado no Google quase tantas vezes quanto "Brexit", a saída do Reino Unido da União Europeia.

-Até a pornografia, que ocupa o primeiro lugar de busca na internet, foi superada pelo interesse no app.

-Ele acrescentou mais de US$ 7 bilhões de valor a Nintendo devido à subida das ações da empresa desde seu lançamento.

Fonte: Purebreak/ BBC / Capricho

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).  Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.