Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Murder on the Orient Express (Título em Português: “Assassinato no Expresso do Oriente”)

Murder on the Orient Express (Título em Português: “Assassinato no Expresso do Oriente”)

Filme baseado no livro homônimo de Agatha Christie, o qual não li, mas já tinha ouvido falar da história.

O tal Expresso do Oriente é um trem luxuoso que sai de Istambul e vai até Londres. No meio da viagem, acontece um assassinato.

No trem, viajando de férias, está o famoso detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh), que começa a investigar tal morte, interrogando todos a bordo para tentar descobrir quem é o assassino.

Apesar de pouca ação, é um bom filme... daqueles que você fica querendo descobrir quem matou, antes do final!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

 

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Thor: Ragnarok e What happened to Monday?

Thor: Ragnarok

Gosto dos filmes da Marvel e DC, mas Thor não é dos meus personagens preferidos, não. Acho, até, que nem assisti ao segundo filme deste herói. Vi o trailer deste e achei interessante... então, fui conferir.

Thor está ‘preso’ em outro planeta e precisa voltar com urgência para Asgard, e impedir a destruição (a tal Ragnarok do título) de seu planeta, que está nas mãos da poderosa vilã Hela (Cate Banchett).

Muito efeito visual, e muita ação. E algumas piadinhas bobas, deixam o filme mais divertido. Pra quem gosta do estilo, é um prato cheio!

What Happened to Monday? (título em Português: “Onde Está Segunda?”)

Ao assistir ao trailer, fiquei muito curioso para ver este filme, pois a história é muito interessante (e ao ver que uma mesma atriz faz 7 papéis, achei ainda mais legal!).

O ano é 2073. Com o aumento crescente da população, os recursos naturais da Terra ficam cada vez mais escassos. Criaram, assim, alimentos geneticamente modificados, para conseguir sanar o problema de falta de espaço para cultivar alimentos. O problema é que isto, começa a gerar o nascimento de cada vez mais gêmeos, o que causa ainda mais o aumento da população.

Nicolette Cayman (Glenn Close) propões que cada casal pode ter apenas um filho, e os irmãos são confinados em ambiente para serem despertados quando a situação do planeta estiver sob controle. Todos os países adotam esta proposta, com a criação de uma agência que fiscaliza os cidadãos, através de pulseiras eletrônicas.

Terrence Settman (Willem Dafoe) consegue salvar a vida de suas sete netas (as quais, ele colocou o nome de cada dia da semana). Para fugir da fiscalização da agência, ele impôs que, cada dia da semana (o mesmo dia do nome da menina), cada menina saia na rua, se fazendo passar pela mesma pessoa, Karen Settman. As sete irmãs tinham os mesmos dados nas suas respectivas pulseiras.

Trinta anos depois, a Segunda sai para trabalhar e não volta. Assim, as outras seis irmãs precisam tentar descobrir o que aconteceu com ela.

Enredo muito interessante! Os efeitos especiais para fazer com que a atriz se passe por sete irmãs é muito legal. E o filme tem muita ação. Recomendo!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: The Snowman (Boneco de Neve), Jigsaw (Jogos Mortais) e The Glass Castle (O Castelo de Vidro)

The Snowman (título em Português: “Boneco de Neve”)

O trailer do filme mostra bem como será o filme: policial procurando o vilão, que aparentemente sequestra mulheres e deixa um boneco de neve no local do rapto, como sua marca.

Harry Hole (Fassbender) é um policial recém separado e com alguns problemas com a bebida. Ele recebe uma correspondência anônima com um recado misterioso, e com um desenho de um boneco de neve. Harry não dá muita atenção para a tal carta e segue sua vida tentando encontrar um caso para que ele possa trabalhar.

Ao acompanhar uma nova colega de trabalho na casa onde uma mulher desapareceu misteriosamente no meio da noite, ele começa a ligar os fatos, relacionando tal carta que recebeu, com um boneco de neve no local do desaparecimento. E este tal boneco de neve começa a aparecer mais vezes, enquanto a investigação avança sobre outros casos de desaparecimentos de mulheres.

Apesar do enredo descrito acima parecer meio bobo, a trama é bem montada e o filme bastante interessante. Não gostei de um ponto específico no final (não vou falar o que para não fazer spoiler), mas nada que estrague o filme.

Jigsaw (título em Português: “Jogos Mortais: Jigsaw”)

Como sempre gostei da série de filmes “Saw” (“Jogos Mortais”), estava ansioso para ver esta nova parte. Sempre achei que estes filmes o melhor do gênero, apesar de ser apenas assassinatos sangrentos, aquele clichê de sempre... mas achava muito interessante.

Este filme começa com 5 pessoas presas em uma sala, acorrentadas, e a imagem do boneco no triciclo narrando que aquilo era um jogo, mostrando que John Kramer ou Jigsaw, estava de volta, apesar de, aparentemente, ter morrido no último filme da série.

Alguns corpos começam a aparecer na cidade, e sempre com o símbolo de peça de quebra-cabeça marcada nestes corpos. Isso faz com que a polícia comece a investigar se realmente é John Kramer ou algum de seus fanáticos seguidores.

Sinceramente, é o menos legal dos filmes da franquia. Um pouco mais do mesmo, mas até que o final é inesperado. Pra que gosta dos outros, vale ver.

The Glass Castle (título em Português: “O Castelo de Vidro”)

Mais um filme baseado em fatos reais que tanto gosto. Este é baseado no livro, meio biografia, homônimo.

O filme conta a história da família Walls, que vive com muito pouco dinheiro (ou até mesmo sem algum), e sempre indo de uma cidade à outra, onde o pai, Rex (Woody Harrelson) arruma emprego mas sempre é mandado embora, por conta de seus problemas com bebida.

A personagem principal deste filme é Jeanette (Brie Larson), filha mais ‘madura’ entre os quatro irmãos, que sempre questiona ou desafia o pai.

‘Castelo de Vidro’ seria a casa que Rex diz que vai construir para Jeanette, e passa a vida toda planejando tal obra.

Filme muito interessante, desta família nômade e um pouco maluca (por parte do pai). Vale a pena assistir a este drama! Só acho que poderia ser uns 15 minutos mais curto. rs

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Tulip Fever (Amor e Tulipas) e Geostorm (Tempestade: Planeta em fúria)

Tulip Fever (Título em Português: “Amor e Tulipas”)

Apesar de desconhecer o livro, em que este filme foi baseado, pelo trailer me animei em assistir também pelo elenco (Christoph Waltz, Zach Galifianakis, Judy Dench), artistas que gosto bastante.

O filme se passa na Holanda do século XVII, na época de uma febre especulativa do mercado de tulipas, nos Países Baixos.

Sophia (Alicia Vikander) sai de um orfanato para casar-se com um rico comerciante, e lhe dar um filho. Porém tal gravidez não está vingando.

O artista Jan é contratado pelo comerciante para pintar um retrato do casal, e Sophia se apaixona pelo pintor. A partir disto, eles tentam encontrar uma forma de ficarem juntos, longe daquela casa. Jan, então, começa a participar dos leilões de bulbos de tulipas, para conseguir um dinheiro e fugir com sua nova paixão.

A trama é bem interessante, e muitas coisas acontecem no meio deste enredo todo (não farei spoiler aqui). Gostei do filme, acho que vale assistir!

Geostorm (Título em Português: “Tempestade: Planeta em Fúria”)

Fui assistir sabendo que iria sofrer com os diálogos e algumas piadinhas bobas, que vi no trailer e já não tinha achado graça alguma. Mas fui ver porque sou fã desses filmes catástrofes e grandes efeitos especiais.

Com os frequentes eventos climáticos acontecendo na Terra, no ano de 2019, 17 países se uniram e criaram o chamado Dutch Boy, uma grande rede de satélites, que envolve o nosso planeta, e é capaz de controlar o nosso clima.

O criador do Dutch Boy, Jake (Gerald Butler), acabou sendo desligado da coordenação do sistema por questões políticas.

Três anos depois, falhas pontuais causaram a morte de centenas de pessoas em 2 países. Por conta disto, chamaram Jake novamente para resolver o problema e salvar o planeta da chamada Geostorm, um efeito dominó de eventos climáticos que destruiria com 90% do planeta.

Preciso dizer que o filme é muito fraco? Sim, é. Mas se gosta de efeitos especiais, aguarde passar na TV para poupar o dinheiro do cinema.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Al Berto e La Reina de Espana (A Rainha da Espanha)

Al Berto

Um filme português em cartaz, fui conferir o cinema local. Acho que, na vida, vi um ou dois filmes portugueses (que eu me lembre!).

Este filme é a biografia de um período da vida (1974) do poeta Alberto Raposo Pidwell Tavares, que adotou o pseudônimo de Al Berto. Após um exílio em Bruxelas, Al Berto volta à Sines, cidade onde passou a sua infância e adolescência. Lá, ele divide a casa (que todos chamam de palácio) com outras pessoas (um casal com um filho, e outros poetas e escritores).

Por conta de inúmeras festas, o povo do vilarejo acaba querendo expulsar a todos daquela casa e da cidade.

Nesse meio tempo, Al Berto se relaciona com João Maria, mas é um relacionamento cheio de altos e baixos.

Não é um filme ruim, mas não “faz muito meu tipo”...

La Reina de España (título em Português: “A Rainha da Espanha”)

Não gosto muito de Penélope Cruz. Motivo, então, para assistir a este filme? Puramente falta de opção. E que azar! Rs

Na década de 1950, a espanhola/norte americana Macarena Granada (Penélope) faz muito sucesso em Hollywood (onde até ganhou um Oscar). Afastada de sua terra natal por muitos anos, ela decide voltar para filmar um longa de direção e produções americanas, sobre a rainha Isabella I.

Chegando em Madrid, ela tem que enfrentar algumas histórias do passado.

O elenco, para a Espanha, deve ser altamente estrelado, mas para mim, só conhecia a atriz principal e os atores americanos. Então, esse filme deve fazer algum sentido aos espanhóis. Para mim, foi apenas chato.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Se meu fusca falasse, obrigado! Coluna Cinema por Andre Luis Camargo

Minha paixão pelo cinema começouaos 7 anos de idade, na cidade de Americana, interior de São Paulo. Era um Sábado à tarde, quando meu pai resolveu me levar numa sessão de matine em um dos dois cinemas da cidade, o Cine Brasil, que mais tarde veio a se tornar o Teatro Municipal.

A sensação ao entrar na sala de cinema foi indescritível, mas falarei o que lembro. Me lembro muito bem de tudo, da movimentação no saguão, a colorida doçaria , os cartazes, era tudo maravilhoso. No saguão haviam duas portas escuras, e eu conseguia ouvir um burburinho dentro. Caminhamos e quando cheguei na porta vi aquelas dezenas de cabeças, todas olhando para uma gigantesca “parede branca” sob iluminação baixa. Nos sentamos, peguei meu saco de papel cheio de “balas Chitas” amarelas e fiquei na expectativa.

De repente a luz foi se apagando, enquanto a gigantesca parede branca ia se iluminando ao mesmo tempo que ia surgindo uma música. O filme que passou foi “Se meu fusca falasse.” , Herbie, 53, inesquecível. Foi nesse momento que percebi que a parede na verdade era uma janela, na qual através dela podia ver um mundo onde tudo parecia ser possível. Foram vários títulos que marcaram minha infância, “Deu a louca no mundo”, “Poltergeist”, “ET”, “Uma noite alucinante” dentre muitos outros que assistia, praticamente toda semana. Aos 13 anos, tive acesso ao VHS e até hoje me questiono se foi uma opção de entretenimento caseiro ou uma forma de baratear o meu entretenimento. No entanto, nada se compara a experiência vivida única e exclusivamente ao filme como a da sala de cinema.

Cinema é experiência, vivencia, aprendizado, reflexo de nossos conflitos e alegrias. Projetamos naqueles personagens nos quais nos identificamos todos nossos anseios e desejos, torcemos por ele, enfrentamos com ele todos obstáculos e nos glorificamos de suas conquistas, o que nos provoca a tão esperada e desejada “catarse”.

Não é só no cinema, é no teatro, na literatura, na música, na dança, na pintura, nas performances, na ARTE. A arte quebra as barreiras para nos levar além. Ás vezes ela é maioria, às vezes minoria, nunca é exata, precisa, pois sua forma e conteúdo não tem limites. Cada um absorve uma obra de um jeito. Aliás, a mesma pessoa absorve de forma diferente a mesma obra de acordo com seu estado emocional.

Sempre tento ser o mais imparcial possível em todos meus trabalhos. Como ator, defendo meus personagens, tento entender seus motivos, tento não deixar o Eu atrapalhar o Ele. Como diretor, obviamente imponho minha visão, mas deixo a estória ser orgânica, dou liberdade para o novo, o inesperado, que acontece muitas vezes num set. E é justamente por isso, não acredito no exato! O exato enrijece, bloqueia algo que pode ser melhor.

 

E nesses tempos em que a arte está sendo tão discutida, colocada em questão, caluniada e ofendida sim, fico pensando: “Mas é inquestionável. Se há questionamento, a questão propriamente dita já não pode ser o foco.” E daí me pego lembrando daquela janela que vi pela primeira vez, onde tudo era possível, que me encantou.

O fusca não precisava falar, mas defendo até hoje e sempre defenderei seu direito de poder!

Andre Luis

email: andre@adiant.com.br

cel: 19 997246711

facebook: www.facebook.com/andrecamargo 

fan page: www.facebook.com/AndreCamargoAtor

twitter: @andrecamargo

instagram: @andreluisreal