Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Iron Claw (título no Brasil: “Garra de Ferro”)

The Iron Claw (título no Brasil: “Garra de Ferro”)

Mais um filme que nada sabia, apenas tinha visto o trailer e algumas fotos na internet do Zac Efron super musculoso. Não tava muito animado em assistir, mas essa semana, estava sem melhores estreias, então encarei rs

Depois do seu sucesso na NWA (National Wrestling Alliance) durante as décadas de 1950/60, Fritz Von Erich (nascido Jack Barton Adkisson, em 1929) tornou-se treinador de Kevin, David, Kerry e Mike, quatro dos seus cinco filhos. 

Mas a sua personalidade dominadora e exigente criou uma enorme pressão sobre os rapazes, incentivando a competição entre eles sem nunca lhes dar margem para falhas, resultando em vários triunfos, mas também numa grande tragédia familiar. 

O filme é interessante por ser baseado em fatos reais, mas acho que faz mais sentido pra americanos e/ou fãs de “luta livre”. É um pouquinho longo demais, mas não chega a ser chato, apenas irrelevante pra quem não conhece o histórico das personagens. A atuações estão muitíssimo boas!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.



Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Holdovers (título no Brasil: “Os Rejeitados”)

The Holdovers (título no Brasil: “Os Rejeitados”)

Assisti ao trailer e achei engraçado o estilo antigo (o filme se passa nos anos 1970 mas o trailer é propositadamente como eram os trailers na década de 70/80), mas no geral, não achei que o filme fosse lá essas coisas (pré-conceito meu rs), mesmo eu sendo fã do Paul Giamatti. Mas com tantas indicações ao Oscar, impossível não ir assistir!

Nova Inglaterra, dezembro de 1970. Austero, rabugento e muito desiludido com o mundo, o professor Paul Hunham (Paul Giamatti) é desconsiderado por todos, sejam eles seus alunos, colegas ou funcionários do conceituado Barton Academy, o colégio interno onde leciona há anos. 

Dada a sua baixa popularidade, e como não tem família com quem passar a época natalícia, é selecionado pelo diretor para ficar na escola para supervisionar Angus (Dominic Sessa), um adolescente muito indisciplinado que não tem ninguém que o espere em casa.

Com a ajuda e o exemplo da generosa Mary, a responsável pelo refeitório da escola, que tenta lidar o melhor que pode com a morte do filho, Paul e Angus vão tentando encontrar formas de abandonarem as hostilidades e de se reconciliarem um com o outro.

Nessas duas semanas de Natal os três vão partilhar experiências e formar uma aliança tão inesperada quanto profunda, que em muito se assemelha à família que cada um deles deseja… e de que tanto precisa. 

Ainda bem que fui assistir! O filme é muito bom!!! O enredo, as atuações, o estilo antigo... valeu cada minuto! Pena que não deve levar a estatueta de melhor filme, mas é um dos que mais gostei até agora (ainda é fevereiro, mas... rs). Assistam!!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: La Sociedad de la Nieve (título no Brasil: “A Sociedade da Neve”) e Bob Marley: One Love (título no Brasil: “Bob Marley: One Love”)

La Sociedad de la Nieve (título no Brasil: “A Sociedade da Neve”)

Esse caso é daqueles que o mundo ouviu falar. Tragédias que ficam marcadas. Nesse caso, uma tragédia que teve alguns sobreviventes. Como eu nem nascido era na época, sempre ouvi falar a respeito, mas nunca fui atrás para saber maiores detalhes. Quando vi que tinha na Netflix, filme sobre fatos reais que tanto gosto, e que ainda por cima, está concorrendo ao Oscar, não tive dúvidas!


A 13 de outubro de 1972, o Voo Força Aérea Uruguaia 571 transportava uma equipe de rugby para um jogo no Chile quando o piloto perdeu o controle do avião. Parte da máquina se desfez no embate com uma montanha da cordilheira andina, e outra acabou por se imobilizar no meio da neve.

Dos 45 passageiros a bordo, apenas 29 sobreviveram àquele primeiro momento. Os que restaram se agarram à esperança da chegada de uma equipe de resgate. Contudo, os dias foram passando sem que a ajuda chegasse e, apesar do racionamento rigoroso, a reserva de alimentos foi-se esgotando. 

Desesperados, perceberam que apenas lhes restava uma forma de se manterem vivos: alimentarem-se de carne humana. A opção pelo canibalismo gerou sérias discussões, tornando-se ainda mais perturbante pelo fato de a maioria deles ter uma relação de grande proximidade com os que morreram.

Filme muitíssimo bem feito! São 2h20 mas não fica parecendo que é tão longo. Deu para ter uma idéia real do que se passaram naqueles mais de 2 meses, com aquelas pessoas. Filme forte, tenso e emocionante! Recomendo fortemente!!


Bob Marley: One Love (título no Brasil: “Bob Marley: One Love”)

Quando eu era mais novo, e passava férias na praia, eu ouvia muito Bob Marley. Hoje em dia, raramente, apesar de gostar muito da voz dele e de muitas de suas músicas. Então, quando soube desse filme, impossível não querer assistir!

Com mais de 75 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Robert Nesta Marley nasceu a 6 de fevereiro de 1945 em St. Ann’s Parish, Jamaica. De origens humildes, viveu uma infância atribulada e passou a adolescência em Trenchtown, um bairro pobre localizado nos subúrbios de Kingston que é hoje considerado o local do nascimento do rocksteady e do reggae (hoje Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO). 

Em Dezembro de 1976, durante uma campanha eleitoral na Jamaica marcada por inúmeros incidentes, Marley, a sua mulher e o seu agente Don Taylor foram atacados em casa do cantor por homens armados com intenção de os assassinar. Apesar dos ferimentos, graves no caso de Taylor, os três sobrevivem. Depois disso, Marley se exila em Londres, onde se mantém por algum tempo.

Símbolo de liberdade, Bob Marley foi também uma das caras mais conhecidas do movimento espiritual rastafari, defendendo a paz e condenando a repressão e as injustiças sociais.

Eu achava que o filme seria uma biografia da vida toda de Bob, mas na verdade é mais desta época pré “Exodus”, na época do tal atentado que ele foi vítima, com alguns flashbacks da infância e adolescência. E achei que o filme ficava um tempo a mais nas músicas, talvez para “aumentar o tempo” do filme. É interessante, mas esperava outra coisa. E as atuações estão excelentes!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.






Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Argylle (título no Brasil: “Argylle: O Superespião”)

Argylle (título no Brasil: “Argylle: O Superespião”)

Quando vi no Instagram do Bryan Cranston que ele faria um vilão nesse filme, fiquei interessado em assistir. Depois que vi o trailer, achei que seria um filme meio exagerado, e até meio bobo, mas ainda assim fiquei curioso.

Elly Conway (Bryce Dallas Howard) é uma escritora já com vários best-sellers no currículo. Introvertida e um pouco misantropa, do que ela realmente gosta é de se isolar em casa na companhia de Alfie, o seu gato, enquanto escreve grandes aventuras de ação e espionagem.

A sua personagem mais emblemática é Argylle (Henry Cavill), um agente ultra-secreto que luta contra o mal e cuja fama e coragem já é celebrada nos quatro cantos do mundo.

Mas a tranquilidade de Elly chega ao fim quando as autoridades descobrem que o enredo dos seus livros replica quase na perfeição uma investigação que têm em mãos e que envolve uma perigosa (e muito real) rede de criminosos.

O filme é daqueles com muita ação exagerada e também bobagem para parecer um pouco engraçado. Não faz muito meu gênero, mas não é ruim (dentro do que se propõe). Apenas mais um filme de “Sessão da Tarde”.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filmes: Poor Things (título no Brasil: “Pobres Criaturas”) e Past Lives (título no Brasil: “Vidas Passadas”)

Poor Things (título no Brasil: “Pobres Criaturas”)

Soube que Emma Stone, de quem não sou lá muito fã, ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz (e o filme também ganhou como melhor “musical / comédia”), fora as 11 indicações ao Oscar. E eu não tinha visto o trailer nem nada. Fui ver sem saber absolutamente do que se tratava.

O filme (assim como o livro) narra a história de Bella Baxter (Emma Stone), uma espécie de versão feminina do monstro de Frankenstein que, numa Londres da época vitoriana, é ressuscitada pelo brilhante cirurgião inglês Dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe) que, para a manter viva, substituiu o cérebro dela pelo da criança que ela trazia na barriga.

Apesar de o seu corpo adulto conter a mente de um bebê, Bella tem tal sede de aprender que progride de um modo extraordinariamente rápido. E quando se torna já uma mulher desejosa de conhecer o mundo, resolve fugir com Duncan Wedderburn (Mark Ruffalo), um advogado de caráter duvidoso, com quem irá conhecer novas paragens e viver grandes aventuras.

Mas, numa época marcada por preconceitos, moralismos e desigualdades em todas as suas formas, Bella se revela, acima de qualquer outra coisa, um espírito livre.

Grata surpresa! O filme é muito legal! O visual / fotografia é muito bonito, as atuações, especialmente de Emma, são excelentes e o enredo interessantíssimo! Gostei bastante e indico muito!!

Past Lives (título no Brasil: “Vidas Passadas”)

Fiquei sabendo deste filme através de trailer no cinema. Achei interessante, mas nada que me animasse muito. Mas depois, ouvi dizer muito e bem sobre, aí me interessei em conferir.

Nora nasceu na Coreia do Sul, onde viveu até aos 12 anos, quando os pais resolveram emigrar para o Canadá. Nessa altura, o que mais lhe custou foi deixar Hae Sung, o seu amigo mais próximo.

Os anos passaram e ela se mudou para Nova Iorque, onde é agora uma dramaturga de sucesso e vive feliz com Arthur, o seu marido americano. O amigo, por seu lado, se manteve na Coreia, se formou em engenharia mecânica e serviu algum tempo como militar. 

Um dia, através da internet, Nora e Hae Sung retomam o contato. E quando, alguns anos depois, ele decide visitar Nova Iorque, os dois marcam um encontro. A resolução de se estarem juntos novamente será uma viagem ao passado que se vai revelar bastante dolorosa.

É um filme bem bonitinho, mas nada de especial. Talvez tenha ido assistir com grandes espectativas. Achei um pouco lento, com umas cenas que, para mim, pareceram que eram para deixar o filme mais longo. Mas vale ver, sem esperar muito.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Zone of Interest (título no Brasil: “Zona de Interesse”)

The Zone of Interest (título no Brasil: “Zona de Interesse”)

Estava ouvindo rádio e comentaram deste filme, dizendo estar concorrendo a vários Oscars e que era sobre o holocausto, um assunto que me interessa. Olhei sobre ele no IMDb (como sempre faço), vi que tinha uma nota alta e a atriz principal do filme “Anatomia de uma Queda”, era também a atriz principal neste. Fui correndo assistir!

Enquanto milhões de pessoas são mortas nos campos de concentração concebidos pelos nazistas, o comandante Rudolf Höss e a sua mulher tentam transformar a vivenda que lhes foi atribuída, junto ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau (comandado por Rudolf), num lar aconchegante.

Naquele espaço murado, cheio de flores e árvores de frutos, a família Höss leva uma vida tranquila, ignorando conscientemente tudo o que se passa lá fora: os cheiros, os sons e o terrível sofrimento das vítimas.

O filme é fora do padrão! Inicialmente, o filme fica com alguns poucos minutos sem imagem, apenas sons... e demora para terem alguns diálogos. E raramente as cenas tem “closes” nos personagens. É um pouco difícil, meio “diferente” a forma de filmar, mas a idéia é fantástica. Falar sobre o holocausto, praticamente dentro de Auschwitz sem mostrar uma cena de violência explícita, mas ao mesmo tempo, te deixar incomodado com aquilo, é incrível! Vale ver, mas é um pouco monótono as vezes.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.