“Julia Quinn é nossa Jane Austen contemporânea.” – Jill Barnett“Inteligente e divertido.” – revista TimeSimon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo.
Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga.
A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento.
Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 8 milhões de exemplares vendidos.****Quando Simon virou o corredor num canto, ouviu vozes e ficou paralisado. Havia interrompido um encontro de amantes. Que droga. Precisava sair dali sem ser notado.No entanto, quando começou a recuar em silêncio, ouviu algo que chamou sua atenção.– Não.Não? Será que alguma jovem tinha sido levada até o corredor deserto contra sua vontade?
Ele não desejava ser o herói de ninguém, mas não poderia ignorar um insulto dessa magnitude.Antes que pudesse emitir qualquer som, porém, a jovem acertou um soco surpreendentemente forte bem no queixo do rapaz que a assediava.Ele desabou no chão, agitando os braços no ar de forma cômica. Simon ficou parado no lugar, assistindo incrédulo à garota cair de joelhos.– Ah, puxa – disse ela. – Nigel, você está bem? Eu não tive a intenção de bater tão forte.Simon riu. Não conseguiu evitar. A garota olhou para cima, assustada.Ele ficou sem ar.
Até então ela estivera oculta nas sombras, e tudo o que ele havia conseguido discernir de sua aparência tinham sido os cabelos fartos e escuros. Mas agora, quando ela levantou a cabeça para encará-lo, Simon constatou que tinha olhos grandes, também escuros, e a boca mais larga e exuberante que ele já vira. Seu rosto em formato de coração não era bonito segundo os padrões da sociedade, mas alguma coisa nele o deixou sem fôlego”.