Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Felicidade Clandestina por Clarice Lispector e Filme: A cabana

Dicas de livro: Felicidade Clandestina de Clarice Lispector

“Publicado pela primeira vez em 1971, "Felicidade Clandestina" reúne 25 contos que falam de infância, adolescência e família, mas relatam, acima de tudo, as angústias da alma. Como é comum na obra de Clarice Lispector, a descrição dos ambientes e das personagens perde importância para a revelação de sentimentos mais profundos.”

Fonte: https://www.saraiva.com.br/felicidade-clandestina-314084/p

Dicas de Filme: A cabana

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: A cabana e Filme: Velozes e Furiosos 8

Dica de livro: A Cabana

"Esta história deve ser lida como se fosse uma oração - a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana." - Michael W. Smith

Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, através do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público - já são quase dois milhões de exemplares vendidos - e de imprensa. 

Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. 

Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. 

Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. 

Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento? 

As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama".

Fonte: https://www.amazon.com/Cabana-Shack-Em-Portugues-Brasil/dp/8599296361

Dica de filme: Velozes e Furiosos 8

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Shack (A Cabana)

The Shack (título em Português: “A Cabana”)

Normalmente, eu não costumo ler livros. Leio poucos. E este não foi diferente. Ouvi falar do sucesso dele, mas também nunca procurei saber do que se tratava.

Quando vi o trailer, sinceramente, não me interessou muito. Imaginava que seria um filme com “lição de moral religiosa”. E é... mas também, um tapa na cara.

O filme conta a história de um homem, que vive atormentado após perder a sua filha mais nova, raptada e assassinada (mas nunca encontrado seu corpo), mas os vestígios do crime são encontrados em uma cabana nas montanhas. Algum tempo depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar à tal cabana, onde ele passa por algumas provações.

Não faz meu tipo de filme (não sou religioso mesmo), mas é um filme bonito. Tem boas lições que se todos nós a seguíssemos, o mundo seria um lugar muito melhor.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Dica de filmes e livros por Luciana Andrade - Filme (Olhos da Justiça) e Livro (A Cabana)

Dica de Filme: Olhos da Justiça

Dica de livro: A Cabana 

"A Cabana conta a história de Mackenzie Allen Phillips, que durante muito tempo viveu imerso em um mar de dor e sofrimento ocasionado pelo sequestro e morte de Melissa, sua filha mais nova. Mack, qual também é denominado, nunca foi um beato e, desde a perda de Missy, forma carinhosa pela qual chamavam a Melissa, sua relação com o Celestial deteriorou. Transcorrido algum tempo desde o nefasto ocorrido, em uma manhã gelada de inverno, Mack recebe um misterioso bilhete até então supostamente escrito por Deus, convidando-o a volver a cena do homicídio de Melissa, uma cabana vetusta e de dificílimo acesso à cidade de Joseph. A vida de Mackenzie Allen Phillips nunca mais seria a mesma após retornar ao palco de sua recordação mais dantesca e pesarosa...

Willie, um amigo de Mack é quem narra à história, sendo seu foco, portanto, relatar o que se passou com seu amigo durante sua estada à cabana. Este livro está dividido em prefácio, dezoito capítulos, um posfácio, uma parte dedicada aos agradecimentos do autor. Cada capítulo possui sob o título uma citação de autores distintos.

Mackenzie Allen Phillips teve uma infância muito difícil, seu pai era alcoólatra, agredia a esposa e a ele com assiduidade. Aos treze anos Mackenzie fugiu de casa, e desde então nunca mais reviu nem seu pai nem sua mãe. Passou por muitas dificuldades, até que casou-se com Nan, com quem teve cinco filhos: Jon, Tyler, Josh, Katherine (Kate) e Melissa.

Mack decide por fazer um passeio de férias com Missy, Kate e Josh, eles vão até uma Reserva na cidade de Joseph. Mack estava se preparando para seguir viagem quando a canoa em que Kate e Josh faziam um passeio, – cedida por seus novos amigos do camping – vira e Josh não consegue emergir, Mack sai em disparada para salvar a Josh e também a Kate – embora esta tenha conseguido emergir -, deixando Missy sozinha perto do trailer. Quando retornam não encontram a Missy, e assim, dá-se inicio a uma procura pela menina. A melhor pista que conseguem é que uma criança trajando semelhante à Melissa fora levada em um jipe verde por um homem desconhecido.

 As autoridades encontram na cena do crime um broche de joaninha com detalhes específicos que o FBI após examinar percebe ser a assinatura do Matador de Meninas, um misterioso assassino do qual nada se sabia, exceto essa peculiar assinatura. Qual supracitado, algum tempo depois se descobre uma velha cabana, onde encontram o vestido que a menina trajava e uma poça de sangue...

Os anos passam e, em uma fria manhã de inverno, sozinho na residência de sua família, Mackenzie decide sair à rua e conferir sua caixa de correspondências - nevara a noite toda e ainda o sucedia -, o gelo cobria todo caminho, deixando-o escorregadio, com muita dificuldade Mack chega até a o portão, quando retira a correspondência, surpreende-se com um bilhete singelo no qual o signatário “Papai” o convidava a retornar à cabana. Pensando ser uma brincadeira de mau gosto, ele retorna a casa, porém, no trajeto de volta ele escorrega e fere-se. Já em sua sala-de-estar, ele resolve checar se o tal bilhete era uma brincadeira de seu carteiro, mas, para sua surpresa, o tal sequer conseguira chegar à sua rua, dada as condições do trajeto ocasionadas pela nevasca.

Mack decide não falar nada para sua família por tratar-se de um assunto doloroso. Não obstante, colhendo do ensejo de uma viajem que Nan faria com as crianças para a casa de sua irmã, Mackenzie dirime por ir à cabana. Pede a seu amigo Willie o jipe emprestado, este preocupado com o amigo cede-lhe inclusive uma arma para no caso de ser o assassino, Mackenzie poder se defender.

Depois de chegar à cabana e encontrar com a Santíssima Trindade personificada de uma forma muito peculiar pelo autor, Mack passa por um processo de aproximação de Deus. Aos poucos Mackenzie vai aceitando e aprendendo a lidar com a tragédia que abalou não apenas a sua vida, mas a de sua família toda. Papai era na verdade, uma forma afetuosa pela qual Nan chamava a Deus.

Durante sua estada, Allen trava muitos diálogos cujos temas envolvem religião, fé, e claro, a perda de sua filha. Nosso protagonista aprende a perdoar e, no decorrer do tempo vai se distanciando de seu pesar. Perto do fim de sua estada na cabana com a Santíssima Trindade, Deus resolve levá-lo para um passeio – a esta altura Mackenzie já havia passado por inúmeras experiências e mudado muito – essa excursão seria a parte final, por assim dizer, de sua jornada na cabana, Papai mostra a Mack onde estava o corpo de Missy e, juntos, transladam-no de volta a choupana. Ao chegarem, Jesus havia preparado um esquife de madeira para depositarem os restos de Melissa e, no jardim que Sarayu (nome dado pelo autor ao Espírito Santo) havia limpado uma área, foi inumada a criança.

Quando Mack retonava à sua residência, sofre um acidente de carro e passa dias internado em estado grave em um hospital. Para surpresa de nosso protagonista, ele nunca chegara à cabana... Na sua jornada rumo ao tugúrio um carro cruza o sinal vermelho colidindo com o seu jipe, ele passa três dias internado em estado de profundo coma. Mas, após se recuperar, junto com a polícia de Joseph, ele vai até o local onde estivera com Deus – ao menos em sonho - para resgatar o corpo de Melissa e, para assombro de todos, lá estava! Algum tempo depois, a polícia através das pistas encontradas no local onde o corpo de Missy foi esconso pelo Matador de Meninas, pode efetuar a prisão deste. Mackenzie depôs no julgamento do mesmo e explanou como encontrou o local, por mais inacreditável, comovente e surpreendente que fosse.

Embora este livro demonstre-se surreal, puramente fictício, e, em alguns momentos passar a impressão de que autor é um alienado, a ideia por detrás da narrativa é interessante e, a própria história chega a ser comovente.  Devo admitir que, achei algumas coisas um pouco difíceis de deglutir, mas muitas das ideias que Young insere nas práticas entre a Santíssima Trindade e Mackenzie vai ao encontro de minha visão acerca de fé e religião. Muito mais importante que seguirmos uma religião, é termos fé e confiança em Deus e seus desígnios. De nada adianta sermos excessivamente devotos a uma religião, se não o fazemos de coração. Não existe uma religião boa ou má, desde que sua crença seja em Deus na sua plenitude e ela lhe trouxer paz, então ela é boa. Deus é um só, não importa o credo, se espírita, católico, protestante, budista ou judeu. Nenhum ser humano detém a verdade, somos falhos e insignificantes ante a magnificência do Divino. A forma que William retratou a Santíssima Trindade foge dos padrões tradicionais, porquanto supracitei que em alguns momentos o autor parece ser um alienado e tudo mais, porém de certo modo compreendo esta escolha: ele visa quebrar essa imagem convencional que temos, mostrando que o Celestial está acima de todos os nossos conceitos prévios e circunscritos. Ou como ele próprio diz “nada é um ritual”. Deus que é infinito vê, pensa e age de uma forma muito além do que nós, seres humanos limitados somos capazes de compreender.

Por mais que esta história possa parecer surrealista, e por mais complexa que seja a forma qual o literato visa expressar e levar ao público a sua ideia, eu recomendo esta obra a todas as pessoas que têm ou que buscam uma ideia de fé livre de certos dogmas e convenções que discriminam e que julgam. Liberdade não é sinônimo de libertinagem. O que o autor tenta oferecer é uma visão mais ampla da fé, dentro dos princípios bíblicos, é claro. É um livro iconoclasta quando comprado a nossas convenções sobre a face da fé. Trata-se de um escrito dirigido a um publico mais maturo por que exige bastante reflexão. É um texto a ser debatido, pois qual disse, possui algumas coisas difíceis de deglutir e, além do mais, cada um de nós vê as coisas apenas sob uma óptica, sob sua orientação religiosa.

William P. Young nasceu em Alberta, no Canadá em 11 de maio de 1955, mas passou grande parte de sua infância em Papua, Nova Guiné, junto com seus pais missionários, em uma comunidade tribal. Pagou seus estudos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas e em diversos outros empregos temporários. Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos

Fonte: http://livredialogo.blogspot.com.br/2012/10/resenha-do-livro-cabana-de-william-p.html

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer , acreditar e principalmente sonhar.