Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Austerlitz e Filme: (série) Dinastia da Netflix

Dicas de livro: Austerlitz de W. G. Sebald

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“Obra-prima de W. G. Sebald e um dos grandes romances deste século, Austerlitz é a crônica de um homem em busca de sua biografia.

Vagando pela Europa ao sabor do horário dos trens e da erudição acadêmica, o professor Jacques Austerlitz mal suspeita que está a ponto de encontrar seus próprios passos perdidos em outro país e em outra época”.

Fonte: https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12158

Dicas de série: Dinastia (Netflix)

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Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de filmes por Raquel Baracat - As palavras com Ben Barner

Vi uma parte do trailer deste filme e me interessei por amar Ben Barnes, pela crítica ainda não consegui saber se o filme é bom, mas vou assisti-lo para saber, fiquei curiosa.

Release:

“As Palavras é um filme bem curioso. Sem momentos épicos de redenção, tem uma narrativa extremamente simples, que não se arrisca em momento algum. Com isso, temos como resultado uma obra sem erros evidentes, mas também sem grandes acertos.

O escritor Clay Hammond (Dennis Quaid) visita uma universidade para uma leitura de seu último livro. Ele conta a história do jovem Rory Jansen (Bradley Cooper), que sonha em lançar seu próprio livro, mas só encontra portas fechadas no mundo das editores. Ele conta com o apoio da esposa (Zoe Saldana) e até com a ajuda financeira do pai (J.K. Simmons), mas começa a duvidar de seu talento para a escrita. Determinado dia, encontra um manuscrito perdido e, após uma série de situações, assume a autoria do texto.

A ideia de um escritor pouco inspirado que plagia um autor desconhecido não é nada nova, mas o filme tem como mérito o fato de não julgar o protagonista, gastando seu tempo mais em expor as situações que levaram a tal atitude.

A busca insana pelo sucesso é bem retratada graças a uma boa atuação do competente Bradley Cooper, que mostra que já pode começar a arriscar uns papéis mais dramáticos daqui pra frente. Ele possui uma ótima química com Saldana, que demonstra o tempo todo acreditar no marido, mesmo quando ele não acredita.

Quaid tem uma atuação mais discreta, sendo responsável por conduzir a narrativa. Ao seu lado, surgirá a bela Olivia Wilde como uma jovem escritora. As Palavras também acerta no desenvolvimento da interação entre os dois personagens, não criando algo maior ou menor do que o necessário. Extremamente sedutora, Wilde desperta a curiosidade do espectador desde o primeiro instante que aparece em cena.

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Mas o grande destaque do elenco é Jeremy Irons. O veterano ator britânico surge na pele de um senhor que fará uma revelação para Rory Jansen. Com a barba mal feita e bem magro, Irons cria uma figura misteriosa e complexa ao mesmo tempo. 
Escrito e dirigido por Brian Klugman e Lee Sternthal, o longa conta com uma fotografia bem ordinária de Antonio Calvache, que em nada lembra seu trabalhos marcados de personalidade como Pecados Íntimos e Entre Quatro Paredes. Por outro lado, o compositor Marcelo Zarvos se saiu muito bem na criação da trilha sonora, que é discreta como a história exige.

The Words (no original) é um filme sem herói ou vilões, que pode agradar ao público justamente por contar uma trama interessante de forma bem simples. Quem espera, no entanto, por um suspense de qualidade com várias reviravoltas pode se decepcionar, afinal a produção não é nada surpreendente”.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-190358/criticas-adorocinema/

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Fim da eternidade, Isaac Asimov e Filme (Série) The Sinner da Netflix

Dica de livro: Fim da Eternidade de Isaac Asimov

“Originalmente lançada em 1955, O Fim da Eternidade, de Isaac Asimov, é considerada uma das obras-primas da ficção científica e um dos mais importantes romances sobre viagens no tempo. De forma leve e bem-humorada, Asimov realiza questionamentos ainda bastante contemporâneos, como o comodismo do ser humano, sua evolução perante as outras espécies e a busca incessante do controle sobre a vida dos outros. A obra também propõe reflexões sobre o nosso comportamento diante das necessidades pessoais e as situações que envolvem um bem maior.

No romance, o leitor é apresentado a Andrew Harlan, um Eterno, membro de uma organização que monitora e controla o Tempo. Um técnico que lida diariamente com o destino de bilhões de pessoas no mundo inteiro: sua função é iniciar Mudanças de Realidade, ou seja, alterar o curso da História. Condicionado por um treinamento rigoroso e por uma rígida autodisciplina, Harlan aprendeu a deixar as emoções de lado na hora de fazer seu trabalho.

Tudo vai bem até o dia em que ele conhece a atraente Noÿs Lambent, uma mulher que faz com que ele passe a rever seus conceitos em nome de algo tão antigo quanto o próprio tempo: o amor. Agora ele terá de arriscar tudo – não apenas seu emprego, mas sua vida a de Noÿs e até mesmo o curso da História. Tido como um dos melhores trabalhos de Asimov, este clássico nos mostra mais uma vez por que o Bom Doutor é considerado o grande mestre da ficção científica moderna”.

Fonte: https://www.amazon.com.br/fim-eternidade-Isaac-Asimov/dp/8576570416


Dicas de Filme (Série) The Sinner da Netflix

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Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: O Perfuraneve: o expresso do amanhã de Benjamin Legrand e Filme: (Série) Dark Netflix

Dicas de filme: Perfuraneve: o expresso do amanhã de Benjamin Legrand

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O inverno chegou e pode durar para sempre! Após uma hecatombe nuclear que alterou o clima da Terra e a afundou em uma eterna Era do Gelo, a humanidade não tinha chance nenhuma de sobreviver. Exceto por um pequeno grupo que encontrou refúgio em um trem de tecnologia revolucionária, o Perfuraneve. A locomotiva representa a salvação da humanidade e confina, em seus mil e um vagões, toda a esperança de vida no planeta.

A convivência se torna o grande desafio para os últimos representantes da espécie, que rapidamente se adaptam e organizam a vida no novo habitat. Nesse momento, os velhos mecanismos que levaram o planeta à destruição voltam à ativa, incluindo a divisão de classes: os passageiros são divididos em “castas”, cada uma em um vagão, ficando os pobres no fundo e os ricos na frente. O trem também é cenário de racismo, religião e alienação.

Considerada uma das melhores HQ de Ficção Cientifica, O Perfuraneve teve seu primeiro volume publicado em 1984 e, após a morte de Lob, Benjamin Legrand deu continuidade ao trabalho e publicou os dois volumes seguintes: O Explorador (1999) e A Travessia (2000). A edição da Aleph traz o texto integral, unindo os três volumes, diferente do ocorrido em alguns países nos quais foi lançado divido em três volumes.

A HQ funciona como um verdadeiro tubo de ensaio em que os autores analisam toda a humanidade, testando suas capacidades de organização, justiça e relacionamento, e a passagem do protagonista, vagão por vagão, é uma pintura fiel da sociedade estratificada. Com um enredo instigante e violento, repleto de ação e escárnio,

O Perfuraneve é fundamental para quem aprecia grandes histórias. Em 2013, a obra foi adaptada para o cinema com o título de O Expresso de Amanhã, dirigido por Joon-ho Bong e estrelado por Tilda Swinton (O Grande Hotel Budapeste, O Curioso Caso de Benjamin Button), Chris Evans (Capitão América, Os Vingadores), John Hurt (V de Vingança, O Homem Elefante), Song Kangho e Ed Harris (O Show de Truman, Apollo 13).

Fonte: https://www.amazon.com.br/perfuraneve-Jacques-Lob/dp/8576572125

Dicas de filme: (Série) Dark Netflix

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Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com


Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: A autoestrada do Sul de Júlio Cortazar e Filme: Pássaros Feridos

Dicas de filmes: A Autoestrada do Sul de Júlio Cortazar

“Em tempo de caos e de confinamento inesperado, o conto A Autoestrada do Sul, do argentino Júlio Cortázar, torna-se provavelmente uma das leituras mais interessantes para se compreender um período como o atual. Não, o conto do escritor argentino não trata de epidemias causadas por vírus letais nem nada parecido. Mas a essência contida em situações de exceção como essa está toda lá. Na obra, um enorme congestionamento em uma autoestrada que liga Fontainebleau a Paris lança o caos sobre todos aqueles motoristas. Ali eles ficarão parados não apenas por horas, mas por muitos dias, enfrentando o frio, o calor, a fome, a sede e outras privações. Cortázar constrói um microcosmo bastante rico à análise do comportamento humano em situações onde a rotina, a ordem e a segurança não se fazem mais presentes.

Parece-me claro que o conto constrói uma clara dicotomia – metaforizada na oposição entre movimento e imobilidade. No início da obra, os motoristas que rumavam para Paris sequer pareciam ter vida, uma vez que ali eram apenas objetos em deslocamento alienado rumo à normalidade já conhecida. Assim que o congestionamento sem precedentes se inicia, percebemos uma fase de transição para um estado de paralisação em que cada um dos motoristas necessitará estabelecer relações uns com os outros, quer seja para comer ou beber, para demonstrar solidariedade em momentos críticos, para se defenderem da violência que ali também surge e até para dar fim ao corpo de um motorista suicida. Percebe-se claramente como a vida humana, sustada enquanto se moviam rapidamente pela rodovia, agora ressurge com todos os seus matizes. O próprio campo semântico é trocado: rodas, latarias e volantes dão lugar ao suor e à sujeira de corpos humanos que novamente se reconhecem como tal.

Um dado interessante na construção simbólica de Cortázar é o modo como os personagens são identificados. Tal como em Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, nenhum deles tem nome próprio. Mas, diferentemente do que ocorre na obra do português, sente-se a real necessidade de nomeá-los. É dúbia a escolha de chamar cada motorista pela marca de seu carro. A leitura pode ser feita tanto no sentido de que aqueles homens e mulheres valiam exatamente o mesmo que seus automóveis, como no sentido de demonstrar que, bem ou mal, entre eles havia a necessidade real de aproximação (algo que, no fim das contas, humaniza-os). Há, de certo, uma grande diferença entre chamar um deles de “a motorista do Dauphine” ou simplesmente de “Dauphine”. Na primeira forma, reconhece-se apenas uma função. Na segunda, pode-se, enfim, enxergar uma pessoa ali, restituída de sua humanidade ainda que de modo tão torto.

Outro ponto basilar de A Autoestrada do Sul é o modo como ele trabalha a noção de tempo ao longo da narrativa. Em nenhum momento temos a noção exata de passagem de tempo. Não fica claro, nem na conclusão da obra, qual foi o tempo que os motoristas permaneceram naquele congestionamento. Mas, em vez de optar pela sensação de tédio ou enfado, Cortázar constrói muito mais uma sensação de confusão e de certa anarquia. A própria extensão dos parágrafos e dos períodos, eivados de referências aos personagens/seus carros, cria um ambiente textual que remete ao excesso de automóveis e de motoristas naquela situação tão ímpar. Portanto, no conto interessa menos o tempo transcorrido e muito mais a experiência vivida e esse é um ponto que deve nortear a leitura. Em A Autoestrada do Sul, o tempo é mais kairós do que chronos.

Por fim, a melancolia que o engenheiro do Peugeot 404 sente quando finalmente o engarrafamento se resolve é sentida também pelo leitor. Por mais caótica que tivesse sido a experiência para cada um dos personagens, tem-se claramente a sensação de termos lido a uma grande história. Talvez seja exatamente essa a chave da compreensão desse mal-estar no desfecho do conto – enquanto se dava o congestionamento, histórias aconteciam, conflitos vinham à tona e existências se chocavam de todos os modos possíveis. Ao retomarem o caminho, a vida enquanto experiência era novamente suspensa. E todos voltavam a ser apenas os mesmos objetos em deslocamento. Presos às suas máquinas de metal e luzes e rumo à mesma existência desinteressante e banal”.

A Autoestrada do Sul (Todos os Fogos o Fogo/Todos los Fuegos el Fuego) — Argentina, 1966
Autor: Júlio Cortázar.
Editora: Civilização Brasileira
Tradução: Glória Rodrigues
Número de páginas: 33

Fonte: https://www.planocritico.com/critica-a-autoestrada-do-sul-de-julio-cortazar/

Dicas de Filmes: Pássaros Feridos

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Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Casa Tomada e outros contos de Júlio Cortázar e Filme: As férias de minha vida

Dicas de Livro: Casa Tomada de Júlio Cortázar

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“A história foi redigida no melhor estilo cortaziano, cuja especialidade era a narrativa fantástica. Ela se inicia com tons realistas, mas, conforme a leitura progride, o leitor percebe que Cortázar introduziu, paulatinamente, elementos irreais. As leis naturais são distorcidas completamente quando o conto atinge o clímax. Apesar disso, para escrever a história, o autor utilizou a vida real como base.

A casa retratada na narrativa foi inspirada em uma residência da cidade de Chivilcoy, que está em pé ainda hoje, sobre as chamadas Suipacha y Necochea. O conto relata como dois irmãos acabaram sendo expulsos de sua própria casa por algo misterioso, que jamais descobriram o que era. Esse estranho ser vai se apoderando aos poucos do imóvel, até que o tome por completo. Leia agora o resumo Casa Tomada.

O conto

O protagonista narra à história dele e de sua irmã, a coadjuvante Irene, que viveram em uma casa colonial bastante antiga. Durante toda a vida eles permaneceram na residência, cuidando dela e a mantendo. Eles nem mesmo se casaram, pois tinham o pretexto de zelar pelo patrimônio. O amor pela casa era tão grande que lhes perturbava a ideia de que, quando morressem, algum primo distante vendesse a casa.

Cortázar faz uma descrição detalhada do imóvel, e, de maneira meticulosa, relata os costumes dos habitantes. Aos poucos passamos a entender o problema da residência. Os irmãos começam a ouvir estranhos ruídos, uma espécie de sussurro que toma conta dos lugares. Eles começam, então, a abandonar as partes da casa que são tomadas por esse bizarro intruso.

A princípio, o protagonista e Irene resistem a abandonar o imóvel. Eles se limitam a lamentar pelas partes da casa que foram tomadas pelo estranho ser. No entanto, eles não resistem aos ataques do intruso – ou dos intrusos – e acabam abandonando a casa quando este a toma por completo. Como não havia mais nada para fazer, os irmãos decidem abandonar a casa. Vamos ver agora, no resumo Casa Tomada, as características principais do conto.

Aspectos da narrativa

O personagem principal e sua irmã gostam muito da casa por ela ser antiga e muito espaçosa. Ademais, ela guarda muitas memórias da sua família. O narrador é um homem culto, apaixonado pela literatura francesa. Sua irmã é tranquila e simples, e passa o dia a tricotar.

Os irmãos não trabalham fora, e colaboram nas tarefas de casa. Provavelmente, possuem campos agrícolas com trabalhadores, do qual lhes chega dinheiro para viverem. Também vivem sós, acompanhados apenas da coisa que se apoderou do imóvel. É interessante o fato de que eles não evoluem ao longo do texto em termos de caráter. Vivem de maneira apática, sempre se comportando de modo igual e seguindo a rotina do dia a dia. Parece que estão completamente alheios ao que está acontecendo”.

Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/literatura/resumo-casa-tomada/

Dicas de Filme - As férias da minha vida

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Luciana Andrade

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Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com