Alguém já teve a experiência de ir a um espetáculo do Cirque du Soleil?
Diante de tantas pessoas de diferentes países trabalhando juntas, fico pensando no aprendizado que se tem ali!
Rompendo com a idéia de “Torre de Babel”, o Cirque é um caldeirão cultural, onde cada um contribui além do talento e esforços, com a sua bagagem cultural!
Impressionante a dedicação, treino e limites vencidos!
A arte se dá de diversas maneiras: coreografia, música, ginástica olímpica, acrobacia, teatro, pois a peça tem enredo, conta uma história, e tem uma linguagem universal, a qual se faz entender em qualquer país.
No espetáculo Ovo, que conta a história de uma comunidade de insetos que recebe com desconfiança um ovo misterioso, a cena que mais me impressionou foi a transformação da “lagarta em borboleta”, onde uma ginasta se contorce dentro do tecido e ao se libertar o movimento criado pelo corpo e pelo próprio tecido remetendo a uma borboleta foi de arrepiar! Poético e encantador!
Ovo foi especial porque foi dirigido e criado por uma brasileira, Deborah Colker. A influência brasileira não parou aí. A brasilidade esteve presente na música, ao vivo (sempre!), com trilha sonora criada pelo compositor Berna Ceppas e cenário de Gringo Cardia. O figurino é incrível, e é uma das coisas que mais me impressiona nos espetáculos do Cirque du Soleil. Tudo dialoga: a história, a música, a dança, as acrobacias, o caráter teatral... o espetáculo está em São Paulo até dia 12 de maio de 2019! Simplesmente imperdível!
Mônica Fraga
Arte, Fotografia & Design
Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Atualmente faço um curso sobre História da Arte, em SP, com o crítico de Arte Rodrigo Naves. Instragram: @monicafraga monicabmfraga@gmail.com