Com pé no acelerador, startup quer revolucionar o mercado de mobilidade

Com modelo de negócios baseado na valorização do motorista, Gostei une mobilidade urbana com mobilidade social. Mais de R$ 2,5 milhões já foram investidos para o desenvolvimento da plataforma

A cidade de Jundiaí, interior de São Paulo, foi escolhida para receber, este mês, o piloto da plataforma de mobilidade urbana Gostei. A startup brasileira nasce com o objetivo de revolucionar o mercado com um modelo de negócios baseado na valorização do motorista parceiro. Mais de R$ 2,5 milhões foram investidos até o momento para o desenvolvimento da plataforma, testes e integração com meios de pagamento e bancos digitais.

“Entendendo a cultura e necessidades locais, criamos uma empresa de mobilidade urbana diferente desde o momento zero, visando transformar esse ecossistema de serviços. Por isso, vamos trabalhar com foco no tripé: segurança, transparência e maior rentabilidade para o motorista”, explica Antonio Vieira, CEO da Gostei.


Relação de confiança!

Ao longo dos 20 meses de desenvolvimento da plataforma, a Gostei se preocupou em ouvir e mapear os principais desafios dos motoristas, identificando que segurança é o mais importante deles. Por isso, a empresa investiu em tecnologias, entre elas, inteligência artificial, para identificação dos passageiros, garantindo a integridade dos motoristas e, também, do usuário. Outras funcionalidades do aplicativo, neste sentido, são: a opção de solicitar um carro dirigido por uma mulher para as passageiras e suas famílias; botões de emergência para pedir ajuda à polícia ou ambulância.

Transparência vem em segundo lugar no ranking de dores desse público. Por isso, a Gostei garante que o motorista terá todas as informações necessárias sobre aquela corrida (destino e valor que receberá) antes mesmo de decidir aceitá-la.  

A empresa tem, também, uma preocupação com a rentabilidade do motorista parceiro e, mesmo praticando valores de mercado por corrida, estabeleceu que o desconto para o motorista será fixo, de apenas 25%, não tendo alteração de acordo com a rota ou horário do dia. Além disso, o profissional não precisa se preocupar em ter fluxo de caixa para sustentar alguns dias de trabalho antes de receber, pois a cada final de corrida ele já receberá o valor em sua conta digital. Conta essa que o motorista recebe assim que a parceria é firmada, vinculada a um cartão de crédito de bandeira Visa e com inúmeros serviços financeiros. 

“Acreditamos que um motorista valorizado trabalha melhor e entrega um serviço com mais qualidade. O usuário se beneficia deste bom atendimento e, também, opta por utilizar a plataforma, já que compartilha dos mesmos valores, criando um círculo virtuoso”, reforça o CEO.

Mobilidade social com acesso à educação profissionalizante

A Gostei quer contribuir para a empregabilidade dos motoristas parceiros e vai promover o acesso dessas pessoas à educação profissionalizante. Esse programa será implementado na próxima fase do projeto em Jundiaí, prevista para início de 2023.

Gostei deve ganhar o Brasil em 5 anos

Jundiaí foi escolhida por ser um município com alto Índice de Desenvolvimento Humano - IDH (0,822 segundo o IBGE, numa escala de 0 a 1); por ter um alto percentual da população usuária de smartphones e internet móvel, estar localizada próxima à São Paulo e ter um público misto de passageiros individuais e empresariais. Além disso, é uma cidade com ordenamento urbano e uma legislação sólida para o setor. 

“Jundiaí será nosso ponto de partida para um empreendimento nacional! Iniciaremos a operação lá com 120 motoristas parceiros cadastrados e aptos a atender os usuários e a fase de testes deve durar em torno de seis meses. Quando tivermos atingido um alto índice de satisfação vamos expandir para outras localidades”, afirma Antônio Vieira. 

A expectativa é que a Gostei ganhe o Brasil em até 5 anos.

Sobre a Gostei

A Gostei é uma plataforma de mobilidade urbana 100% brasileira que nasceu para revolucionar este mercado. Com modelo de negócios baseado na valorização do motorista, Gostei une mobilidade urbana com mobilidade social. Mais de R$ 2,5 milhões foram investidos para o desenvolvimento da plataforma.