The Dark Tower (título em Português: “A Torre Negra”)
Um filme baseado numa obra de Stephen King, me atrai de imediato. Estava muito curioso para assistir, além de ter Matthew McCounaughey que sempre manda bem. Mas...
A tal Torre Negra do título é o centro de todos os mundos e universos. Se esta torre for destruída, que é o que o Homem de Preto (McCounaughey) está tentando através da mente de crianças (único ‘poder’ aparentemente capaz disso), o mal pode destruir todos os universos existentes e tomar conta de tudo. O verdadeiro ‘fim do mundo’.
O garoto Jake, que vive em Nova York e, há um ano, vem tendo sonhos recorrentes sobre este mundo paralelo (onde está a Torre, e o outro onde vive o Homem de Preto). Obviamente, ninguém leva o garoto a sério.
Após descobrir um portal, ele chega a um outro mundo paralelo, onde encontra Roland, um Pistoleiro que tem como objetivo matar o Homem de Preto, e impedir a destruição da Torre Negra.
Posso falar? Filme juvenil, com muitos clichês. Muito abaixo do que eu esperava! É uma boa diversão para assistir na TV, um dia qualquer. Mas uns dias depois, acho que nem lembrarei mais deste... Uma pena!
Atomic Blonde (título em Português: “Atômica”)
Ouvi muitas histórias sobre as filmagens deste filme, que a Charlize Theron se machucou, quebrou dentes, não usava dublê, treinou lutas durante meses... e a minha curiosidade aumentou. Ao assistir ao trailer e ouvir a trilha, animei ainda mais!
A personagem de Charlize, Lorraine Broughton, é uma agente da MI6, que é enviada para Berlim, nas vésperas da derrubada do muro, para investigar o assassinato de outro agente, pelos russos.
Na Alemanha, ela conta com outro agente, Percival (James McAvoy), para conseguir recuperar uma lista de agentes duplos, que foi roubada do agente morto.
Muitas cenas de lutas, bem coreografadas, muito bem ambientada no final dos anos 80. Trilha da época bem legal, e encaixada nas cenas. Pra quem gosta de filmes de espiões, altamente recomendável. James Bond que se cuide! J
Como Nossos Pais
Como gosto de filmes nacionais e soube que este recebeu muitos Kikitos no festival de Gramado, minha curiosidade aumentou para ir assistir.
O filme gira em torno de Rosa (Maria Ribeiro), que em um almoço de família, descobre que seu pai não é seu pai, que ela foi concebida em uma aventura de sua mãe. Isso é apenas o início de uma “crise” na cabeça dela, onde se sente infeliz no casamento, no trabalho, na falta de capacidade de exercer todas as suas atividades diárias, e em aceitar que não é uma ‘super mulher’, que precisa apenas de uma vida feliz com quem a faz feliz.
Nada de especial, mas é um filme legal, com momentos divertidos e bem parecido com a vida de qualquer um. Apesar de ter um pouco de preguiça da Maria Ribeiro e do Paulo Vilhena, ambos estão muito bem em seus respectivos papéis. Vale a diversão.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.