Civil War (título no Brasil: “Guerra Civil”)
Filmes “gringos” com atores brasileiros, sempre me chamam a atenção. Gosto de ver aquelas pessoas que conhecemos de novelas, atuando junto com famosos astros internacionais. Quando vi que Wagner Moura estava em destaque neste filme, e ainda mais junto com a Kirsten Dunst, de quem sou fã, fiquei bem interessado em assistir, apesar do “pé atrás” de achar que seria um filme fraco.
Num futuro não muito distante, os EUA enfrentam a violência de uma guerra civil, com um grupo de rebeldes empenhados em depor o Presidente, que se tornou um ditador e se encontra a cumprir um terceiro mandato. Quando as forças do Texas e da Califórnia se direcionam para a cidade de Washington com intenções de invadir a Casa Branca e tornar refém o chefe de Estado, um grupo de repórteres de guerra tenta chegar antes deles para fazer a cobertura. Mas, no meio do caos que prolifera por todo o território, não demora muito até se verem envolvidos numa luta pela própria sobrevivência.
O filme é melhor do que eu esperava, mas não é nada demais. Tem muitos bons efeitos visuais (mostram cidades americanas em guerra) e um bom roteiro, mas é mais um diário de repórteres de guerra do que um filme de ação (que era o que eu imaginava ser). Valeu ver Wagner em um papel grande, num filme grande, mas é um filme pra ver quando estiver disponível em streaming. Nada de especial.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.