Novo conceito de espaço compartilhado chega à Campinas

Mais do que um simples coworking, a OCA é um lugar para o desenvolvimento de ações culturais e empreendedorismo.

 

Esqueça tudo que você conhece sobre coworking, esta é a proposta do novo espaço que será inaugurado oficialmente no dia 31 de julho, em uma bela casa ao lado da Lagoa do Taquaral em Campinas/SP. Um ambiente criativo, pronto para receber quem busca um local para trabalhar sem as amarras do escritório tradicional, unindo as atividades profissionais e sociais.

 

A OCA traz para a cidade o conceito de agregar em um único local, espaços para toda a família e todas as idades. São cinco frentes de trabalho, divididos pelos ambientes da casa. O primeiro é o coworking com bancadas de trabalho, acesso a internet, impressora, salas de reunião e futuramente salas de vídeo conferência. O segundo é o Meninário, ambiente privilegiado pela natureza totalmente dedicado às crianças para a realização de atividades recreativas, oficinas, momentos para criar, inovar e colaborar, além do livre brincar, com o objetivo principal de legitimar o empreendedorismo nato e a autoconfiança. O terceiro é o Oca Lab, espaço para conhecimento, empreendedorismo individual, palestras, cursos, workshops e também manifestações culturais. O quarto é o Programa para Jovens, cujo objetivo é auxiliar em seu desenvolvimento, seja das próprias habilidades ou da autoconsciência para o despertar do empreendedorismo. E a quinta frente de trabalho é o HUB Gastronômico, para quem precisa de um espaço e de uma cozinha formatada para o desenvolvimento de técnicas culinárias e de um novo negócio. O local também será ponto de encontro para Happy Hours às sextas-feiras. 

 

O espaço foi projetado pelas amigas, Ana Paula, que é mãe, farmacêutica e possui formação em Pedagogia Waldorf e pela arquiteta e mãe Vivian. Elas tiveram motivações diferentes, porém objetivos iguais ao criarem a OCA. Ana Paula atuou durante anos com marketing farmacêutico, porém, após o nascimento de seus filhos deixou a profissão de lado para se dedicar as crianças. Já Vivian, trabalhava em casa, se dividindo entre a profissão e a criação dos dois filhos. Ana sentia dificuldade de voltar a trabalhar, pois não gostaria de se afastar da criação mais próxima das crianças, já a Vivian precisava de um ambiente de trabalho novo, onde os filhos também estivessem próximos e ela pudesse compartilhar experiências e criar novas oportunidades. Foi então que surgiu o projeto OCA.

 

Segundo as idealizadoras da OCA, este é um projeto que tem como intuito promover o aprendizado e a integração das famílias: “A OCA vai além de um ambiente de coworking, nossa ideia é que todos possam coabitar esse espaço, independente da idade. Acreditamos no empreendedorismo e na inovação no ambiente de negócios como respostas às exigências da atualidade. Todos os ambientes da OCA são colaborativos, focados em processos de Cocriação e Gestão Participativa, com o objetivo de fomentar a economia criativa”.


No site www.projetooca.com.br é possível conhecer mais sobre a OCA, encontrar a programação completa e também a tabela de valores para o uso do coworking e Meninário.

 

Festival OCA                                                                                                                        

A OCA está aberta desde 04 de julho em sistema de soft opening, com programação especial para as férias. No dia 31 de julho, o espaço será inaugurado oficialmente com o Festival OCA que será marcado por diversas ações:

Durante todo o dia:

Grafite - Thais Stoklos

Exposição de Fotografia - "O que me move", por Alexandre Macedo

Oficinas criativas infantil

9h00

Pic Nic Café da Manhã - kits limitados

Garanta o seu em projetooca.campinas@gmail.com

10h00 às 12h00

Aulão Família Ativa (aula, roda de conversa) com Marina Martensen do Família Ativa

Mercado Ciranda - Diversos expositores curadoria De Saia

12h00

Hambúrguer + comidinhas vegetarianas orgânicas by Ana Ogg + degustação cerveja artesanal Caverna

14h00

Roda de conversa: "Imagem e moda como recurso de auto expressão" com Mônica anella da 5, Stella de Vasconcelos Blo Diga Xs e Jaqueline Zarpellon do Sob Medida consultora de moda.

Roda de conversa: "Desconstruindo a maternidade perfeita" com Fernanda Moreno, Coisa de Mãe, e Cris Ferrari, De Saia.

Workshop: "Vivencie na pele um processo de design thinking" com Manuela Figueiredo da Ubá. Para participar do workshop é necessário pagar o valor de R$ 20,00, são apenas 15 vagas! As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: projetooca.campinas@gmail.com

18h00

Apresentação do documentário: Território do Brincar

19h00

Show de Jazz ao vivo

Inscrições para o Festival OCA podem ser feitos pelo e-mail:

projetooca.campinas@gmail.com

 

Serviço:

 

OCA

Endereço: Av. Doutor Heitor Penteado, 1785, Taquaral, Campinas/SP, CEP 13087-000

Telefone: (19) 99236.2727 / (19) 98217.8591

Email: projetooca.campinas@gmail.com

Site: www.projetooca.com.br

 

 

 

Histórica Paróquia de São Benedito será palco para a Sinfônica da Unicamp na próxima quarta (4)

Concerto "O Mensageiro do Outono" faz parte do projeto Identidade, Música e Arquitetura que, em parceria com o IAB, leva repertórios variados a patrimônios da cidade.

Na histórica Paróquia de São Benedito, a Orquestra Sinfônica da Unicamp e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) apresentam o concerto "O Mensageiro do Outono", no dia 4 de maio (quarta-feira), às 19h. A apresentação, com entrada gratuita, faz parte do projeto Identidade, Música e Arquitetura, que leva combinações instrumentais e repertórios variados aos patrimônios da cidade. O mesmo programa será interpretado no dia 5 (quinta), na Casa do Lago (Unicamp), às 19h.

 regência será do  maestro  saac Kerr, selecionado pelo Projeto Perfomance 2016

título do concerto, "O Mensageiro do Outono", é da peça do compositor José Augusto Mannis, inspirada obra do pintor suíço Paul Klee (1879 – 1940), Der Bote des Herbstes, pintada em 1922. Originalmente escrita para um sexteto de cordas, a peça O Mensageiro foi estreada no outono de 1986 em Paris e será re-estreada no Brasil, numa releitura para a orquestra de cordas da OSU, em pleno outono brasileiro. Sobre esta composição, Mannis guarda "a paisagem e a luz especial daqueles dias". A composição desta peça foi um "tour de force, minha primeira grande encomenda, na qual foram explorados gestos e texturas a partir de um material cromático, fortemente variado e transformado". 

 

Além da peça de Mannis, o público poderá apreciar composições de J. Haydn/A. Rosetti (Concerto para duas trompas, com solos de Adalto Soares e Lucca Zambonini Soares ) e W. A. Mozart (Sinfonia nº 39).

 

Sobre a Paróquia São Benedito

 

Localizada no centro de Campinas, a Paróquia São Benedito foi criada em 16 de agosto de 1966 por decreto do arcebispo metropolitano, dom Paulo de Tarso Campos. A devoção a São Benedito e a construção de um templo consagrado a ele é, entretanto, bastante antiga, desde meados de 1840. 

 

A iniciativa foi do escravo liberto Tito de Camargo Andrade, conhecido como mestre Tito, que sonhava com um templo onde os escravos se sentissem “em casa”, para louvarem a Deus como os brancos o faziam. Para isso, buscava esmolas e donativos de porta em porta. Conseguiu a concessão do terreno anexo ao jazigo do Cônego Melchior Fernandes Nunes de Camargo, junto ao cemitério de escravos. O velho devoto de São Benedito não pôde ver concretizado o seu sonho, morreu no dia 2 de janeiro de 1882. Após o seu falecimento, as obras da igreja estiveram paralisadas até que dona Ana de Campos Gonzaga conseguiu concluir o templo, em 1885, quando o arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, vindo da Bélgica, foi convidado para realizar a planta da fachada do templo. 

 

O retrato de mestre Tito encontra-se no interior do templo ao lado do retrato de dona Ana de Campos Gonzaga. Em 1897, passou a funcionar, em um prédio anexo ao templo o Colégio São Benedito, primeira escola para negros no Brasil. Após grandes reformas, a atual igreja tem outra aparência. 

No entorno da Igreja de São Benedito estão o Hospital Casa de Saúde Campinas e, inserida nele, uma capela, dedicada à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ambos patrimônios históricos da cidade, tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC). 

Programa

J. A. MANNIS

Le messager d´automne [O Mensageiro do Outono]

J. HAYDN / A. ROSETTI

Concerto para duas trompas em Mi Bemol Maior Allegro maestoso

W. A. MOZART

Sinfonia no 39 em Mi Bemol Maior, KV 543 Adagio - Allegro

 

Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica da Unicamp

Projeto Identidade, Música e Arquitetura. O Mensageiro do Outono

Regência: Isaac Kerr

Solistas: Adalto Soares e Lucca Zambonini Soares (trompas) 

4 de maio, 19h, na Igreja de São Benedito (Rua Cônego Cipião, 772. Centro. Campinas)

5 de maio, 19h, Casa do Lago (Unicamp)

Entrada gratuita em ambas apresentações

Sarau Multissensorial tem lançamento de livro, vernissage, música e dança - dia 17-09 as 19:00

O vernissage de “Caminhos de Joaquim”, nova série de obras da artista plástica Lygia Eluf, e o lançamento do livro “República de Campinas – Cenas da memória afetiva e política da cidade”, do jornalista José Pedro Martins e do fotógrafo Martinho Caires, são algumas das atrações do Sarau Multissensorial, que será realizado dia 17 de setembro, quinta-feira, no A Cabrita Café, distrito de Joaquim Egídio (Rua Dr. Heitor Penteado, 1085). A visitação à exposição vai até 17 de outubro.

 Em cenário que evoca a preocupação com a proteção dos recursos naturais, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Campinas, o encontro acontece a partir das 17 horas e também terá apresentação música, dança e exibição de filmes, entre outras atrações. O encerramento está previsto para 23 horas. O evento foi organizado pelas curadoras Ligia Testa, Flávia Pupo Nogueira e Heloisa Cavaleri.

 Caminhos de Joaquim             

Referência na prática e no ensino das artes visuais, Lygia Eluf selecionou 11 dentre os quase duzentos desenhos em pastel para a exposição “Caminhos de Joaquim”, todos produzidos em 2014. A artista tem forte relação com o lugar onde vive e, atualmente, a sorte é do distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. Ali, ela pode alimentar sua alma de paisagens e cores que redescobre solitária e cotidianamente em suas caminhadas por trilhas e matas.                                                                                                                              

 

Flávia Pupo Nogueira, amiga e vizinha, que concebeu o projeto do Sarau Multissensorial, diz que Lygia Eluf respira arte e a arte é o lar de Lygia, basta vê-la deslizando soberana entre telas e esculturas que ocupam todos os cômodos de sua casa, de forma abundante, mas agradável, aquela casa típica de artistas raros, na qual tudo fala de estética e gosto apurados. “As cores que Lygia derrama sobre as telas dizem tudo sobre ela e sobre sua obra”, diz Flávia.                                                                                                                              

 Para a curadora Lígia Testa, se esta exposição de Lygia requeresse acompanhamento poético, ele teria que vir de Manoel de Barros, pois ela nunca esteve tão próxima às coisas da terra como agora. E, de fato, poemas de Barros serão uma das atrações do Sarau Multissensorial, declamados pela Lisa França, artista e professora de Artes.

 República de Campinas                                                                                                                        O livro “República de Campinas”, de José Pedro Martins e Martinho Caires, foi editado pela PCN Comunicação, como um projeto aprovado em 2014 pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), ligado à Secretaria Municipal de Cultura. O livro reúne 16 espaços e joias arquitetônicas que lembram a vocação republicana de Campinas. A cidade, lembram os autores, é o berço do movimento republicano, cuja vitória em 1889 representou o início de uma nova era para a política, a economia, a sociedade e a cultura no Brasil.

 Entretanto, a intenção do livro não é apenas a lembrança do passado, mas destacar a vocação republicana como inspiração para as demandas da sociedade contemporânea. Afinal, a República ainda não foi conquistada na integridade. “Campinas é uma cidade com vocação republicana. A República brasileira em suas contradições, configurada como território de busca do bem comum, dos direitos fundamentais do ser humano e, ao mesmo tempo, pontilhada por ilhas de privilégio, salpicada com manchas de arbítrio e exclusão”, afirmam os autores, logo na introdução do livro.

 

José Pedro Martins é jornalista e escritor. Tem livros publicados em história, meio ambiente, cultura e cidadania. “República de Campinas” é seu 70º livro publicado, de autoria própria ou em parceria, como este com  Martinho Caires.

 Fotógrafo, fotojornalista e artista de imagens, Martinho Caires também é produtor cultural e profissional de marketing. Participou em mais de 60 exposições individuais e coletivas. Venceu os concursos Fotografe Campinas e Painel Fotográfico Hércules Florence. Para olivro “República de Campinas”, Martinho fotografou com sensibilidade, harmonia de sombras e luzes alguns edifícios, espaços públicos e episódios que trazem orgulho, seja ao campineiro seja ao morador, pelo pertencimento a estas  paragens. “Uma comunhão de sonhos e afetos”, como definem os autores.

 

Sarau Multissensorial                                                                                                               Além da vernissage de “Caminhos de Joaquim”, lançamento do livro “República de Campinas” e leitura de poemas de Manoel de Barros, o Sarau Multissensorial terá outras atrações. Caso da apresentação do duo Katia Kato no oboé e Zuza Rodrigues no violão. Katia Kato é doutora em Música na pós da Unicamp, onde concluiu mestrado e bacharelado em Música. Foi oboísta da Orquestra Sinfônica da Unicamp por 16 anos. É docente do curso de licenciatura em música da Faculdade Nazarena do Brasil e desenvolve atividade camerística como oboísta. Zuza Rodrigues é violonista com uma longa trajetória. O duo apresentará obras populares e eruditas, de jazz a bossa nova.

 

Serviço:

Sarau Multissensorial, com vernissage de “Caminhos de Joaquim”, de Lygia Eluf, e lançamento do livro “República de Campinas – Cenas da memória afetiva e política da cidade”, de José Pedro Martins e Martinho Caires

Data: 17.09.2015 – quinta-feira

Horas : 19 horas

Local: A Cabrita Café – Rua Heitor Penteado, 1085 – Joaquim Egídio – Campinas – SP