Sinfônica da Unicamp encerra temporada com a "Grande Missa em Dó Menor", a última obra escrita pelo genial Mozart

Apresentações acontecem no dia 30 de novembro, no Teatro Castro Mendes; e 1º de dezembro, na Unicamp

 

No encerramento da sua temporada artística, a Orquestra Sinfônica da Unicamp apresenta uma obra emblemática do repertório sacro, a "Grande Missa em Dó menor", do genial W.A. Mozart. Os concertos acontecem em Campinas no dia 30 (quarta-feira), no Teatro Castro Mendes, e 1º de dezembro (quinta), no auditório da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Sob a batuta da regente Cinthia Alireti, o programa reúne, ainda, os solistas Laura Duarte e Raissa Amaral (sopranos), Samuel Valli (tenor) e Leandro Calvini (barítono), o Coro Contemporâneo de Campinas e o Collegium Vocale Campinas. 

No repertório, além da composição de Mozart, os músicos interpretam a composição "BleuBlancRouge", de Raul do Valle, do Projeto Panorama da Música Brasileira, que visa a divulgação da produção de compositores brasileiros. Esta peça foi inspirada na Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos, documento culminante da Revolução Francesa, aprovado em 26 agosto 1789.  

Já a "Grande Missa em Dó menor", de Mozart, composta anos antes da Revolução, em 1782, ocupa um lugar de destaque na obra sacra do autor especialmente porque, além de ser a última de suas missas solenes, é também a maior de todas, apresentando dimensões monumentais tanto em sua extensão como no efetivo musical empregado: coro duplo, orquestra e solistas. E o mais impressionante é que toda essa

monumentalidade da obra transparece apesar de ter sido deixada inacabada. 

Com seus momentos de introspecção e lirismo, que contrastam com o brilhantismo contagiante e eufórico dos movimentos corais, a composição traduz o espírito do grande gênio Mozart, que assim como sua obra – inacabada, teve a vida subitamente interrompida aos 35 anos de idade. 

 

Solistas

Laura Duarte, soprano

É graduada em Canto Erudito pela Unicamp e no Ópera Estúdio da EMESP. Como solista destacou-se na Missa Lord Nelson de Haydn, Stabat Mater de Pergolesi, Carmina Burana, Réquiem de Fauré, Réquiem Alemão de Brahms e nas óperas Os Gondoleiros (Gianetta), Don Bucefalo de A. Cagnoni (Rosa), O Morcego (Adele), Les Plaisirs de Versailles de M. A. Charpentier (La Musique), Il Viaggio a Reims de G. Rossini (La Contessa). Em 2013 foi primeiro lugar na categoria de 24 a 35 anos do concurso “bauru-atlanta competition”, e ganhou o prêmio de melhor intérprete de Carlos Gomes do concurso Estímulo, em Campinas. Desde 2012 também é integrante da Chor Akademie Lübeck, com a qual participa em diversos concertos anualmente na alemanha. Em 2014 foi agraciada com a Medalha Carlos Gomes em Campinas. Atualmente é orientada pelo tenor Paulo Mandarino e pelo barítono Ângelo Fernandes na Unicamp, onde cursa o mestrado em música.

 

Raíssa Amaral, soprano

É recém-formada em Música com habilitação em Canto Lírico pelo Instituto de Artes da UNICAMP, onde também se formou em Música Popular (violão) sob a orientação de Ulisses Rocha. Simultaneamente, na mesma universidade, cursa o Mestrado em Música sob a orientação de Angelo José Fernandes. Integra o Coro de Câmera de Piracicaba sob a regência de Ernst Mahle. É membro do Coro Contemporâneo de Campinas desde 2012, atuando como cantora coral e solista em diversos repertórios e ocasiões. Como membro do Ópera Estúdio UNICAMP atuou nas óperas de W. A. Mozart, Don Giovanni no papel de Donna Anna (2015), Le Nozze di Figaro no papel de Condessa (2014) e Die Zauberflöte no papel de Pamina (2013), e também em Dido & Aeneas de H. Purcell como Belinda. Além desses, destaca-se sua participação como protagonista na ópera A Moreninha, de Ernst Mahle (2013-2014). 

 

Samuel Valli, tenor

É bacharelando em Música com habilitação em canto pelo Instituto de Artes da Unicamp na classe de Angelo José Fernandes. Foi solista em concertos de variado repertório coral sob a regência de maestros como Hermes Coelho, Akira Kawamoto, Angelo Fernandes e Ernest Mahle. Teve seu début como Augusto, protagonista da ópera A Moreninha de Ernst Mahle. Trabalha em Campinas e região como regente assistente e preparador vocal dos corais Collegium Vocale e Ars Musicalis e como regente titular do Coral Castelo Forte de Cosmópolis. Integra o Coro Contemporâneo desde 2013, como membro do naipe de tenores e solista. 

 

Leandro Cavini, barítono

Natural de Itapira,SP, é Bacharel em Regência Coral pelo Instituto de Artes da Unicamp e aluno da classe de canto de Angelo José Fernandes. Participou de seminários de regência e canto com Hans-Peter Schurz (GER), Knut Andreas (GER), Adriana Kayama, Kathryn Hartgrove (USA), Inácio de Nono, Alexandre Galante e Kalinka Damiani. Como membro do Ópera Estúdio Unicamp, atuou em diversas montagens, como Die Zauberflöte, Le Nozze di Figaro e Don Giovanni de W. A. Mozart e, ainda, em West Side Story de L. Bernstein, no papel de Bernardo e Dido & Aeneas de H. Purcell como Aeneas. É regente do Coral UniversIdade da Unicamp e membro do Coro Contemporâneo de Campinas desde 2012, atuando como regente assistente, membro do naipe de baixos e cantor solista em obras como The Messiah, de G. F. Handel

 

Serviço

Orquestra Sinfônica da Unicamp

Regência: Cinthia Alireti

Solistas: 

Laura Duarte, soprano

Raissa Amaral, soprano

Samuel Valli, tenor

Leandro Calvini, barítono

Coro Contemporâneo de Campinas (regência de Angelo Fernandes)

Collegium Vocale Campinas (regência de Akira Kawamoto)

Quando: 

30 de novembro (quarta-feira), 20h, no Teatro Castro Mendes Teatro Castro Mendes (Praça Correa de Lemos, s/n. Vila Industrial. Campinas). Telefone (19) 3272-9359

Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia) e R$ 5,00 (comunidade Unicamp)

 

1º de dezembro (quinta), 19h, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Unicamp) - Entrada gratuita

 

Assessoria de Imprensa

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Luciana Barros (19) 3032.5494 | (19) 98876.5178 | lu@komunicaassessoria.com.br

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Solistas da Sinfônica da Unicamp realizam concerto na Capela da Santa Casa, na próxima 4ª

Apresentação faz parte do projeto Identidade, Música e Arquitetura e integra as comemorações dos 50 anos da Unicamp

Sob a regência de Artur Huf, que também é solista no violino,combinação virtuosística das cordas e arcos é destaque do concerto da próxima quarta.

A combinação virtuosística das cordas e arcos nos concertos para violino de J. S. Bach (1685-1750) é o destaque na apresentação dos solistas da Sinfônica da Unicamp (OSU), na Capela da Santa Casa, em Campinas, no dia 18 de maio (quarta-feira), às 19h.

O concerto, sob a regência de Artur Huf, que também atua como solista em três obras, integra o projeto Identidade, Música e Arquitetura, realizado em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil. O mesmo programa acontece no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Unicamp), no dia 19 (quinta-feira). Para ambos, a entrada é gratuita.

O repertório reúne o Quinteto de Câmara da OSU formado pelos solistas Ivenise Nitchepurenko e Everton Amorim (violinos), José Eduardo D´Almeida (viola), Lara Z. Monteiro (violoncelo) e Walter Valentini (contrabaixo). A regente titular da OSU, Cinthia Alireti, também integra o grupo como cravista.

O repertório traz ainda algumas particularidades. Segundo Artur Huf, apesar da grande importância dos concertos BWV 1041 e BWV no repertório violinístico, sua popularidade é relativamente recente. “Somente por volta de 1850, 100 anos após a morte de J. S. Bach, é que aparecem as primeiras versões impressas. Ele próprio era um excelente instrumentista e este conhecimento prático é perceptível em cada uma de suas notas na partitura. Não há razões para supor-se que eles tenham sido escritos como um par. Entretanto, de certa maneira eles se complementam magnificamente um ao outro”.

Quanto ao concerto BWV 1056R, trata-se de uma obra “muito conhecida pela sua versão para cravo em fá menor. Na sua forma original, ele pode estar entre os primeiros concertos escritos por Bach no seu período em Köthen (1717-1723). Seu charmoso segundo movimento, Bach o utilizou como uma introdução na sua Cantata nº 156”, destaca o músico.

Solistas

Ivenise Nitchepurenko, violino

Formada pela UNESP no curso de Bacharelado em Instrumento (violino), integrou diversas orquestras paulistas, como Orquestra Acadêmica da Unesp (spalla), Orquestra Sinfônica de  Santo André (1° violino), Orquestra Sinfônica de Piracicaba (concertino), entre outras. Integra o grupo "Oficina de Cordas" (Campinas) e é spalla e coordenadora pedagógica da Orquestra Sinfônica de Rio Claro. Foi aprovada com primeira colocação no concurso para vaga de  violinista da Orquestra Sinfônica da Unicamp.

Everton Amorim, violino

Bacharel e mestrando em Música pela Universidade de São Paulo, desenvolve pesquisa na área de Performance com enfoque na obra do compositor ítalo-brasileiro Glauco Velásquez. A convite da Hochschule fur Musik Karlsruhe, apresentou concertos de música de câmara brasileira no Brasil e na Alemanha. Atuou como solista junto à Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo - OCAM, e como solista, recitalista e professor em três edições do Festival de Música de Prados-MG. É membro da Orquestra Sinfônica da Unicamp desde 2016.

 

José Eduardo D'Almeida, viola

Iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí e teve entre seus professores Bela Mori e Paulo Bosísio. Formou-se pela Faculdade Santa Marcelina onde também foi professor de viola. Foi primeira viola da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas de 1981 a 2014. Atualmente é primeira viola da Orquestra Sinfônica da Unicamp e integrante do Quarteto D’Arcos.

Lara Ziggiatti Monteiro, violoncelo

Primeiro violoncelo da Orquestra Municipal de Campinas e da Orquestra Sinfônica da Unicamp. Formada em piano e violoncelo pelo Conservatório Carlos Gomes de Campinas e bacharel em violoncelo pela Unicamp, na classe do violoncelista Antônio Lauro Del Claro. Realiza um trabalho de aperfeiçoamento sob orientação do violoncelista Alceu Reis. Foi fundadora do Quarteto D´Arcos, com o qual participou de vários masterclasses no Brasil e no exterior. Com o mesmo quarteto, foi detentora do Prêmio Rotary Internacional e do primeiro lugar nos Concursos de Música de Câmera da Faculdade Santa Marcelina e da Escola de Música de Araçatuba, tendo participado de concertos no México , Argentina e Estados Unidos.

 

Walter Valentini, contrabaixo

Iniciou estudos de contrabaixo na escola Ernst Mahle Piracicaba, com o professor Sandor olnar. Bacharel pela Unicamp, em contrabaixo, com Paulo Pugliesi. Mestre pela Baylor University, com Chris Buddo. Estudou também com Valeria Poles e Volkan Orhon (Universidade de Iowa). 

 

Cinthia Alireti, cravo

Após finalizar seus estudos em composição musical na Universidade de São Paulo, se especializou em regência coral e orquestral assim como música antiga, durante os cursos de mestrado e doutorado em música na Universidade de Indiana (Bloomington) nos Estados Unidos. A partir daí, teve a oportunidade de aperfeiçoar-se e trabalhar com grandes maestros e nomes da música antiga e contemporânea, entre eles, Mark Minkowski, Ton Koopman, Mr. John Poole, Roberto Paternostro, Rodolfo Fischer, Juan Pablo Isquierdo, John Nelson, Carmen Tellez, John Harrington, Imre Palló, and Thomas Baldner. Em 2009, mudou para Europa, onde estendeu sua pesquisa sobre edições críticas de música barroca na Universidade Paris IV (Sorbonne) e na Universität des Saarlandes (Alemanha), paralelamente a suas atuações como regente e cravista.  Cinthia Alireti é regente e codiretora artística da Orquestra Sinfônica da Unicamp.

 

Artur Huf, regência e violino

Natural de Santa Catarina, iniciou seus estudos com Afonso Krieger, continuando com Reinhold Sigwalt, Jacob Streithorst, Berenice Liedke, Moacir Del Picchia, Alberto Jaffé, Chaim Taub (Israel), Nicolas Chumachenko (Alemanha), Cecília Guida (Argentina - Brasil), Paulo Bosisio (Brasil) e Cláudio Cruz (Brasil). Na Unicamp, cursou a faculdade de Regência. Foi maestro Assistente da Sinfônica de Campinas em 2003 e 2004, e da Sinfônica de Ribeirão Preto em 2006. Em 2005 funda a Filarmônica Brasileira, da qual é Maestro Titular e Diretor Artístico, com a qual realizou turnês no estado se São Paulo em 2007, 2008 e 2013. É spalla da Sinfônica de Campinas desde 2001, e da Sinfônica da Unicamp desde 1998. Em sua carreira destaca-se ainda o trabalho com o Quarteto D’Arcos, com o qual ganhou vários prêmios, gravou um CD da obra camerística de Carlos Gomes, e realizou turnês na Argentina (1997), México e Estados Unidos. Em 2010, funda o grupo ArsBrasil, com o qual lança o álbum triplo “Henrique Oswald – Música de Câmara”, sob patrocínio da Petrobrás, realizando no mesmo ano a primeira turnê brasileira do grupo. Entre 2012 e 2014 foi diretor artístico e maestro da Orquestra Jovem de Paulínia.

Sobre a Santa Casa de Misericórdia

Projetada pelo arquiteto Frei Eugênio de Rumilly, em 1871, em um terreno de 7.100 m², no Centro de Campinas, a Santa Casa de Misericórdia foi utilizada, originalmente, como hospital e abrigo para meninas órfãs. 

Segundo parecer do CONDEPHAAT, em relação à Capela de Nossa Senhora da Boa Morte, o imóvel apresenta “estilo típico do Brasil da época, misturando a arquitetura tradicional popular do império com estilo neoclássico vindo da Europa”.

A partir de modestas doações de materiais de construção, trabalho operário e veículos para o transporte das cargas, a construção da Santa Casa de Misericórdia de Campinas só foi possível graças ao forte envolvimento de pessoas das mais diversas categorias sociais.

As paredes de pedra do hospital começaram a ser erguidas em 1871. A capela, erguida em taipa de pilão, recebeu galerias laterais sustentadas por colunas de madeira, teto em abóboda e altar em mármore. Até a inauguração da Matriz Nova (Catedral), em 1883, a beleza da capela a consagrou como o “templo religioso que mais encantava aos fieis da cidade”. O templo também recebeu, em 1907, as telas laterais de Concilis e as esculturas em mármore de Santa Izabel, de São Vicente de Paulo e de Nossa Senhora da Boa Morte em redoma de vidro.

Programa

J. S. Bach - Concerto em Lá menor para violino, cordas e baixo contínuo (BWV 1041) 

J. S. Bach - Concerto em Mi maior para violino, cordas e baixo contínuo (BWV 1042)

J. S. Bach - Concerto em Sol menor para violino, cordas e baixo contínuo (BWV 1056R)

Serviço

Solistas da Sinfônica da Unicamp

Quando e onde:

18 de maio (quarta), 19h, na Capela da Santa Casa - Rua Benjamin Constant, 1657 - Centro, Campinas/SP

19 de maio (quinta), 19h, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Unicamp)

Entrada gratuita

Histórica Paróquia de São Benedito será palco para a Sinfônica da Unicamp na próxima quarta (4)

Concerto "O Mensageiro do Outono" faz parte do projeto Identidade, Música e Arquitetura que, em parceria com o IAB, leva repertórios variados a patrimônios da cidade.

Na histórica Paróquia de São Benedito, a Orquestra Sinfônica da Unicamp e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) apresentam o concerto "O Mensageiro do Outono", no dia 4 de maio (quarta-feira), às 19h. A apresentação, com entrada gratuita, faz parte do projeto Identidade, Música e Arquitetura, que leva combinações instrumentais e repertórios variados aos patrimônios da cidade. O mesmo programa será interpretado no dia 5 (quinta), na Casa do Lago (Unicamp), às 19h.

 regência será do  maestro  saac Kerr, selecionado pelo Projeto Perfomance 2016

título do concerto, "O Mensageiro do Outono", é da peça do compositor José Augusto Mannis, inspirada obra do pintor suíço Paul Klee (1879 – 1940), Der Bote des Herbstes, pintada em 1922. Originalmente escrita para um sexteto de cordas, a peça O Mensageiro foi estreada no outono de 1986 em Paris e será re-estreada no Brasil, numa releitura para a orquestra de cordas da OSU, em pleno outono brasileiro. Sobre esta composição, Mannis guarda "a paisagem e a luz especial daqueles dias". A composição desta peça foi um "tour de force, minha primeira grande encomenda, na qual foram explorados gestos e texturas a partir de um material cromático, fortemente variado e transformado". 

 

Além da peça de Mannis, o público poderá apreciar composições de J. Haydn/A. Rosetti (Concerto para duas trompas, com solos de Adalto Soares e Lucca Zambonini Soares ) e W. A. Mozart (Sinfonia nº 39).

 

Sobre a Paróquia São Benedito

 

Localizada no centro de Campinas, a Paróquia São Benedito foi criada em 16 de agosto de 1966 por decreto do arcebispo metropolitano, dom Paulo de Tarso Campos. A devoção a São Benedito e a construção de um templo consagrado a ele é, entretanto, bastante antiga, desde meados de 1840. 

 

A iniciativa foi do escravo liberto Tito de Camargo Andrade, conhecido como mestre Tito, que sonhava com um templo onde os escravos se sentissem “em casa”, para louvarem a Deus como os brancos o faziam. Para isso, buscava esmolas e donativos de porta em porta. Conseguiu a concessão do terreno anexo ao jazigo do Cônego Melchior Fernandes Nunes de Camargo, junto ao cemitério de escravos. O velho devoto de São Benedito não pôde ver concretizado o seu sonho, morreu no dia 2 de janeiro de 1882. Após o seu falecimento, as obras da igreja estiveram paralisadas até que dona Ana de Campos Gonzaga conseguiu concluir o templo, em 1885, quando o arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, vindo da Bélgica, foi convidado para realizar a planta da fachada do templo. 

 

O retrato de mestre Tito encontra-se no interior do templo ao lado do retrato de dona Ana de Campos Gonzaga. Em 1897, passou a funcionar, em um prédio anexo ao templo o Colégio São Benedito, primeira escola para negros no Brasil. Após grandes reformas, a atual igreja tem outra aparência. 

No entorno da Igreja de São Benedito estão o Hospital Casa de Saúde Campinas e, inserida nele, uma capela, dedicada à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ambos patrimônios históricos da cidade, tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC). 

Programa

J. A. MANNIS

Le messager d´automne [O Mensageiro do Outono]

J. HAYDN / A. ROSETTI

Concerto para duas trompas em Mi Bemol Maior Allegro maestoso

W. A. MOZART

Sinfonia no 39 em Mi Bemol Maior, KV 543 Adagio - Allegro

 

Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica da Unicamp

Projeto Identidade, Música e Arquitetura. O Mensageiro do Outono

Regência: Isaac Kerr

Solistas: Adalto Soares e Lucca Zambonini Soares (trompas) 

4 de maio, 19h, na Igreja de São Benedito (Rua Cônego Cipião, 772. Centro. Campinas)

5 de maio, 19h, Casa do Lago (Unicamp)

Entrada gratuita em ambas apresentações

​ Sinfônica da Unicamp se apresenta ao lado da flautista Lea Freire em Campinas

“Cartas Brasileiras” une o popular e o erudito em concerto inédito nos dias 6 e 7 de abril, no Teatro Castro Mendes e na Casa do Lago.

Com um time de primeira formado por Léa Freire (flauta), Amilton Godoy (piano), Fábio Peron (bandolim) e Vinícius Barros (percussão), a Orquestra Sinfônica da Unicamp interpreta dois dos mais esperados concertos da temporada. As apresentações, intituladas “Cartas Brasileiras”, que unem as pontas do erudito e do popular, acontecem nos próximos dias 6 (quarta-feira), às 20h, no Teatro Castro Mendes, e 7 (quinta), às 21h, na Casa do Lago (Unicamp), sob a batuta do maestro Felipe Senna, que também assina a direção musical.

 

O repertório traz obras da flautista Léa Freire, reunidas no disco do mesmo nome, com arranjos de mestres do gênero, como Nailor Proveta, Gil Jardim, Felipe Senna e Luca Raele.

 

Considerada uma das mais festejadas instrumentistas, Léa Freire ouvia desde cedo eruditos brasileiros como Camargo Guarnieri e Villa Lobos em seus estudos de piano, ao lado de Bach, Debussy e dos muitos compositores estrangeiros. Cantou 15 anos em coral sob a regência de Samuel Kerr, Klaus Dieter Wolf e Jonas Christensen, enquanto se interessava pelo jazz, que a levou para a bossa nova, que chamou o choro e que lhe mostrou o caminho para os inúmeros ritmos brasileiros. Tocando com a nata da nossa música, tornou-se flautista improvisadora e celebrada compositora – suas parcerias com Joyce foram gravadas no Brasil, Japão, Alemanha e Inglaterra. Léa é ainda uma grande incentivadora da música instrumental brasileira, fundadora da gravadora e editora Maritaca, que já tem mais de 40 CDs e dois livros no catálogo. 

Amilton Godoy

Nascido em uma família de músicos populares e eruditos, aos 75 anos de idade, Amilton Godoy é hoje um dos grandes nomes entre os mais ilustres pianistas do cenário nacional. Atraído pela música popular, Amilton inovou e criou seu próprio estilo, com base no jazz, de forma quase autodidata, tornando-se professor de muitos dos grandes músicos da cena instrumental brasileira, tais como Eliane Elias e a própria Léa. 

 

Com o Zimbo Trio – do qual fez parte -, dividiu o palco com nomes importantes como Elis Regina, Elizeth Cardoso, Wilson Simonal e Jair Rodrigues, que marcaram uma época com o “Fino da Bossa”.

 

Como solista, é considerado um dos maiores pianistas do mundo e atuou como convidado de orquestras regidas por grandes maestros, como Cyro Pereira, Julio Medaglia, Chico de Moraes, Simon Bleche, Roberto Sion, Maurício Galindo e Wagner Tiso. Como erudito, Amilton já lançou mais de 10 métodos de piano e harmonia, por meio de livros usados na educação e formação de mais de 30.000 estudantes de música.

Felipe Senna

Felipe Senna transita com liberdade entre o erudito e o popular como instrumentista, diretor e criador, escrevendo para importantes grupos sinfônicos e de câmara no Brasil e no exterior. Mestre em Artes ‘com distinção’ pela City University London (Composição-2013) e Bacharel em Música pela Unesp (Composição e Regência-2002), venceu o 1o prêmio no Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri (2007), no Concurso Ritmo e Som (2002) e foi recentemente premiado na Bienal de Composição da Orquestra Jazz Sinfônica e indicado ao Golden Eye de ‘Melhor Música de Filme Internacional’ no Zurich Film Festival. Compositor prolífico, sua obra se estende também ao universo teatral, onde foi diretor musical e regente de peças brasileiras e grandes espetáculos musicais.

 

Sua adaptação de Porgy and Bess (Gershwins) foi indicada ao XII Prêmio Carlos Gomes como ‘melhor espetáculo de ópera de 2008’. Atualmente dedica-se à comissões de projetos na França, México, Alemanha, USA e Brasil, com quatro estreias sinfônicas previstas para 2016. 

Programa

Obras de Léa Freire com arranjadores diversos

(orq. Felipe Senna) - Lana 

(orq. Felipe Senna) - Maré

(adp. Felipe Senna) - Caminho das pedras 

(orq. Felipe Senna) - Mamulengo 

(arr. Felipe Senna) - Ares de Bolero 

(adp. Felipe Senna) - Vento em Madeira 

(adp. Felipe Senna) Nove Luas

(arr. Luca Raele, adp. Léa Freire/Felipe Senna) - Bis a Bis 

(arr. Nailor Proveta, adp. Felipe Senna) - Rabisco 

(arr. Nailor Proveta, adp. Felipe Senna) - Espiral 

 (arr. Gil Jardim, adp. Felipe Senna) - Choro na Chuva 

Serviço

OSU e Banda: Cartas Brasileiras de Léa Freire

Felipe Senna, direção musical, arranjos, adaptações e regência

Solistas:

Léa Freire, flauta

Amilton Godoy, piano

Fábio Peron, bandolim

Vinícius Barros, percussão

Quando: 

6 de abril (quarta), 20h, no Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/n. Vila Industrial).

Ingressos: R$ 20, R$ 10 e R$ 5 (comunidade acadêmica da Unicamp)

7 de abril (quinta), 21h, na Casa do Lago (Unicamp)

Entrada gratuita


Links para TVs
https://www.youtube.com/watch?v=uzvPfy0HjJw

https://www.youtube.com/watch?v=j0AXh1KOJ7A

https://www.youtube.com/watch?v=KIlECXkd7Ao

Sinfônica da Unicamp anuncia temporada 2016

Abertura oficial será nesta quarta, 2, com ópera de Mozart, no Teatro Castro Mendes, e integra a programação dos 50 anos da Unicamp

Com a ópera “O Empresário Teatral”, de W. A. Mozart (1756-1791), a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), sob a batuta da regente titular, Cinthia Alireti, inicia sua temporada artística nos dias 2 e 3 de março. A programação inclui 35 concertos com repertórios de gêneros distintos, do barroco ao contemporâneo, que serão interpretados em diversos pontos da cidade, além dos teatros. Uma iniciativa inédita entre a Sinfônica da Unicamp e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) de Campinas irá resultar em apresentações nos patrimônios históricos da cidade em horários diferenciados.

Entre os artistas convidados da temporada, um elenco representativo com os regentes Leonardo Panigada (que atua no emblemático projeto de educação musical venezuelano El Sistema), Karl Martin, Felipe Senna, Paulo Tiné, Knut Andreas, Alessandro Borgomanero, Isaac Kerr, e os solistas Léa Freire (flauta), Lucca Soares, Daniel de Souza Filho e Bruno Demarchi (trompa), Artur Huf (violino), Antônio Del Claro (violoncelo), Emerson di Biasi (viola). O repertório destaca, ainda, participações do Coro Contemporâneo de Campinas, Coral Unicamp Zíper na Boca, Ópera Studio Unicamp, Collegium Vocale Campinas.

Solista Lea Freire é convidada especial para concerto em Campinas


A temporada passeia pelo popular e erudito. Com toques de brasilidade e improviso, a flautista Léa Freire irá se apresentar em abril, com obras de sua autoria.

Outra novidade são os concertos temáticos que procuram alinhar os sons e percepções das obras.  Com o tema “Ecos de palhetas e pistões”, o projeto “Identidade, Música e Arquitetura”, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil, tem início no dia 16 de março. O concerto será na Capela Santa Cruz.  Na Capela da Santa Casa, o “Virtuosismo e religiosidade nas obras de J. S. Bach” será a atração de maio, com regência e solo do violinista Artur Huf. Em junho, ainda dentro do projeto, quem estiver circulando pelo centro da cidade, poderá apreciar os vários grupos de câmara da Sinfônica da Unicamp que estarão interpretando obras em diversos pontos históricos, ao mesmo tempo.

Da série operística, além de “O Empresário Teatral”, de Mozart, a OSU programou “O Elixir de Amor”, de Gaetano Donizetti, em setembro; e “Descobertas”, de Jônatas Manzolli, para outubro, com a participação dos alunos do Departamento de Dança da Unicamp. As apresentações fazem parte da agenda Unicamp 50 Anos.

O encerramento da temporada será voltado ao tema “Lirismo e Religiosidade na obra de Mozart”, com a célebre Missa em Dó Menor, em novembro.
 

Início da temporada: “O Empresário Teatral”

A ópera “O Empresário Teatral” será apresentada nos dias 2 (Teatro Castro Mendes, às 20h) e 3 (Casa do Lago, na Unicamp, às 19h).  A regência é de Cinthia Alireti, com o elenco da Ópera Studio Unicamp (dirigido por Angelo Fernandes) e direção cênica de André Saboya. A mesma montagem será levada em junho, no Teatro do Engenho, emPiracicaba.

A obra é do gênero “Singspiel” (“peça de teatro cantada”) – uma forma de drama musical em alemão, tida como um subgênero da ópera. Caracteriza-se pelo diálogo falado, alternado com conjuntos, canções, baladas e árias. O texto traz a história de um empresário teatral que pretende fundar uma companhia, mas se vê envolvido com dúvidas artísticas e comerciais. Entre os diversos atores que disputam por um lugar e melhor salário no elenco, duas cantoras se apresentam para o empresário, na expectativa de conseguirem o posto de prima-dona da companhia artística. 
Nesta montagem da OSU, a parte teatral foi adaptada pelo diretor cênico André Saboya com momentos picantes da obra do dramaturgo, jornalista e escritor brasileiro Nelson Rodrigues (1912-1980) e da jovialidade da stand-up comedy. 

“O Empresário Teatral”, apesar de ser uma ópera de curta duração, já é uma obra madura de Mozart.  Estreou em 7 de fevereiro de 1786, quando o Imperador da Áustria encomendou a seus dois compositores, Salieri e Mozart, pequenas peças. Foi encenada pela primeira vez no Castelo de Schönbrunn, residência de verão da família imperial vienense. O próprio Mozart atuou no espetáculo, interpretando o empresário.

A regente Cinthia Alireti, titular da Sinfônica da Unicamp



Temporada artística/2016
 
MARÇO
Abertura da Temporada 2016
Ópera ’’O Empresário Teatral’’ de W. A. Mozart
dia 2 - 20h - Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/n. Campinas)
Ingressos: R$ 20,00 R$ 10,00 e R$ 5,00 (comunidade acadêmica da Unicamp)
dia 3 - 19h – Faculdade de Ciências Médicas (FCM Unicamp)
Entrada gratuita
 
Identidade, Música e Arquitetura:
Ecos de palhetas e pistões
dia 16 - 17h - Capela Santa Cruz
dia 17 - 19h - Casa do Lago
 
ABRIL
OSU e Banda: Léa Freire
dia 6 - 20 h - Teatro Castro Mendes
dia 7 - 19h - Casa do Lago
 
MAIO
Identidade, Música e Arquitetura:
O Mensageiro do Outono

dia 4 - (a confirmar)
dia 5 - 19h - Casa do Lago
 
Identidade, Música e Arquitetura:
Virtuosismo e religiosidade nas obras de Bach
dia 18 - 17h - Capela Santa Casa
dia 19 - 19h - FCM (Unicamp)
 
JUNHO
Música e sociedades
dia 8 - 20h - Teatro Castro Mendes
dia 9 - 19h - FCM (Unicamp)
dia 21 - 17h - Festa da Música na Unicamp
 
Identidade, Música e Arquitetura
dia 20 - 13h - apresentações nos patrimônios campineiros
dia 22 - Roteiro musical pelos patrimônios

Solistas da OSU
dia 23 - 19h - Cordas - Casa do Lago
 
JULHO
Sopros e Big Band do IA
dia 6 - (a confirmar)
dia 7 - 19h - Casa do Lago
 
AGOSTO
Homenagem aos músicos do Instituto de Artes da Unicamp
dia 10 - 20h - Teatro Castro Mendes (a confirmar)
dia 11 - 19h - FCM (Unicamp)
 
SETEMBRO
Ópera ‘‘Elixir do Amor’’
dias8,9,10,11 - 20h - Teatro Municipal de
Paulínia (a confirmar)
 
Descobertas: Ópera Multi-modal
dias 28, 29 - 20h - Teatro Municipal de
Paulínia (a confirmar)
 
OUTUBRO
dia 13 - 19h - Competição OSU/IA para Jovens Músicos - Casa do Lago
 
Novos sons para trompete virtuoso
dia 26 - 20h - (a confirmar)
dia 27 - 19h - FCM (Unicamp)
 
NOVEMBRO
La Battaglia e duelos instrumentais
dia 9 - 20h - (a confirmar)
dia 10 - 19h - FCM (Unicamp)
 
Concerto de Encerramento:
Lirismo e religiosidade na obra vocal de Mozart
OSU, Coro Contemporâneo de Campinas e Collegium Vocale Campinas
dia 30 - 20h - Teatro Castro Mendes (a confirmar)
 
DEZEMBRO
dia 1 - 19h - FCM (Unicamp)
dia 4 - 18h - Sesc (Santos)

 

Homepage oficial: http://www.ciddic.unicamp.br/
Facebook: https://www.facebook.com/orquestrasinfonicaunicamp/

Regente da Sinfônica Jovem de Berlim, Knut Andreas, chega a Campinas para concertos com a Sinfônica da Unicamp

Atual regente da Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim, o maestro Knut Andreas chega a Campinas para reger dois concertos da Orquestra Sinfônica da Unicamp, na próxima semana. Na bagagem, um repertório eclético e sedutor com obras de Georges Bizet (L'Arlésienne Suíte nº2), Luciano Nazario (Concerto para vibrafone e orquestra; solo do percussionista Fernando Hashimoto) e Anton Bruckner (Sinfonia nº6 em lá maior). As apresentações acontecem no dia 12 (quarta-feira), às 20h, no Teatro Castro Mendes, e no dia 13 (quinta), na Casa do Lago (Unicamp).

 

Knut Andreas é um dos mais festejados maestros da atualidade. Desde 1998 é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Collegium Musicum Potsdam, na Alemanha, onde criou programas de educação musical para crianças e jovens. Recentemente elaborou um projeto de concertos voltados para pessoas idosas que vivem em asilos, com o objetivo de conectar o público de qualquer idade à música erudita. Há três anos desen­vol­ve o projeto de intercâmbio cultural “Bran­den­burgo-Brasil”.

Andreas estudou educação musical, regência e fagote na Universidade de Potsdam. Em 2008, obteve o título de doutor pela Universidade de Munique, onde realizou uma pesquisa sobre o compositor alemão Paul Graener. Em 2012 atuou na orquestra didática do projeto “Criar & Tocar” com músicos jovens no bairro de Campo Limpo, em São Paulo.

Em 2012 foi premiado pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã, Rio de Janeiro, com a medalha “Austregésilo de Athayde” por seu trabalho intercultural entre Brasil e Alemanha. No mesmo ano recebeu da cidade de Potsdam um prêmio por seu desempenho junto à Oscmp, em razão das atividades culturais realizadas em prol da população daquela cidade. Andreas é bolsista do Ministério da Cultura do Estado de Brandenburgo (Alemanha) para realizar trabalhos musicais no exterior.

 

Solista

Professor de Percussão na Unicamp, Fernando Hashimoto atualmente ocupa o cargo de diretor do Instituto de Artes. O músico tem se apresentado com diversas orquestras ao redor do mundo e convidado para ministrar clínicas e recitais em diversas universidades e importantes festivais sediados no Brasil, Argentina, Uruguai, Croácia, Suécia, Puerto Rico, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Chile, República Tcheca, França, Irlanda, Peru, Eslovênia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Estados Unidos onde realizou concertos em 27 diferentes estados. Após seu debut em

ova York, a crítica do New York Times considerou seu recital “uma performance surpreendente e inesquecível”.
Fernando possui doutorado em percussão pela City University of New York como bolsista da Fulbright/CAPES, e cursou bacharelado e mestrado em música na Unicamp. Como camerista tem atuado ao lado da soprano americana Monica Harte, bem como no duo Nuance, e com os grupos de música contemporânea CONtempo e gccontemporaryensemble baseados em New York, e o Valerius Ensemble em Amsterdam. Fernando atuou como timpanista solista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas por 16 anos.
É líder do grupo de pesquisa CNPq: Percussão Brasileira – histórico, estudo interpretativo e seu repertório, sediado no Laboratório de Percussão do Instituto de Artes da Unicamp, tendo sido responsável pela abertura do primeiro mestrado e doutorado em performance/percussão na América do Sul.
Reconhecido internacionalmente como um especialista do repertório brasileiro para percussão, Fernando estreou mais de 40 obras de compositores brasileiros, muitas das quais comissionadas ou dedicadas a ele. É artista patrocinado da Pro-Mark e Zildjian.

Concerto para vibrafone

O Concerto para Vibrafone, de Luciano Nazario, com solo de Fernando Hashimoto, foi composto com o intuito de envolver e integrar o espírito e a força rítmica da música brasileira. Segundo o

autor, busca expressar o vigor, a pulsação, a nostalgia, entre outras características sonoras de nossa música. “Nesta obra, os músicos e o solista, além de interpretar as notas escritas em suas partes, deverão atuar como improvisadores e compositores em um trabalho criativo em conjunto com o compositor“, destaca. A apresentação da peça integra o Projeto Performance, da Sinfônica da Unicamp, que tem a finalidade de atuar como um laboratório de pesquisa em música - composição, performance instrumental, vocal, cênica, multimeios e regência.

Luciano da Costa Nazario é educador, violonista, compositor e arranjador. É bacharel em música pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), mestre pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutorando pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como compositor e arranjador possui obras apresentadas em diversas regiões do Brasil, incluindo obras para Banda Sinfônica (executada pela banda sinfônica do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí/ SP), Orquestra Sinfônica (executada pela Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia/ BA) e grupos de câmara (apresentados na Universidade Federal de Goiás/ MG, Universidade Federal do Rio Grande e Universidade federal de Pelotas/ RS).

Atua como músico na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), sendo responsável pelos projetos educativos: grupo instrumental da FURG e Big Band da FURG, onde atuou como coordenador, regente, arranjador e compositor dos grupos. É autor do livro de harmonia publicado e trabalhos de pesquisa e extensão universitária apresentados no Brasil, Colômbia, Argentina, Costa Rica e Irlanda.

 Programa

Georges Bizet – L'Arlésienne Suite n°2 (Pastorale, Intermezzo, Farandole)

Luciana Nazario – Concerto para vibrafone e orquestra (Projeto Performance)

Anton Bruckner – Sinfonia n.6 em lá maior, WAB 106

 Serviço

Concerto da Orquestra Sinfônica da Unicamp

Knut Andreas, regência

Fernando Hashimoto, vibrafone

Quando:

12 de  agosto (quarta-feira),  20h – Teatro Castro Mendes (Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial, Campinas). Telefone (19) 3272-9359

Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia entrada) e R$ 5,00 (comunidade Unicamp)

13 de agosto (quinta-feira), 19h - Casa do Lago (Unicamp)

Entrada gratuita

 Assessoria de Imprensa

Maria Claudia Miguel (Cacau)

(19) 99743.214